quinta-feira, 25 de março de 2010

A Batalha de Berlim - Andrew Tully

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 A BATALHA DE BERLIM - capa Lima de Freitas

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4.1.Blitzkrieg, o relâmpago nazi

A blitzkrieg (“ataque relâmpago”) era uma tática letal utilizada pelo exército nazista na Segunda Guerra Mundial. Logo no primeiro embate dos alemães, em solo polonês em 1939, o mundo pôde ver uma inovadora tática de campanha nos fronts. Tratava-se de um ataque combinado entre blindados e ataques aéreos, sendo que a velocidade das operações e expansão sobre o território inimigo era sua marca registrada.
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Porém, ao contrário do que se imagina, o “apelido” da nova tática não dizia respeito à agilidade dos ataques. De acordo com Andrew Tully, jornalista e escritor do livro “A Batalha de Berlim”, a tática nazista ganhou o nome “relâmpago” em função do desenho que ela subvertia no terreno inimigo.
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O objetivo da blitzkrieg era penetrar no território por uma determinada linha vital. Daí então, soldados percorriam linhas periféricas, formando ramificações e procurando brechas, como se sucede um relâmpago. Tamanha meticulosidade servia para fazer uma exploração rápida e concisa, destruindo os pontos de comunicação e suprimentos dos adversários.
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A título de curiosidade, esta tática, que existia desde o inicio de 1900, foi concebida por um capitão do exército britânico, mas à época, os exércitos franceses e britânicos repudiaram esta técnica, alegando que era “fantástica” demais e pouco eficiente.
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FONTE: “A Batalha de Berlim”
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título
  A Batalha de Berlim - Ilustrado
autor
  Andrew Tully
editora / data
  Livros do Brasil-lisboa - 1963
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Tradução - Sousa Victorino
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comentários    1ª edição da tradução. Ilustrado com algumas fotos em preto-e-branco. O autor narra os momentos decisivos da grande batalha pela tomada de Berlim. 286 pp.
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4.2.“Queimem tudo!”

Diante da iminência da derrota nazista na Segunda Guerra, frente à invasão dos soviéticos, Adolf Hitler impôs uma ordem incomum aos habitantes de Berlim. “Terra Queimada”: era esse o codinome da ordem de Hitler imposta aos berlinenses. A ordem consistia no seguinte: todos os cidadãos da capital deveriam danificar e neutralizar todas as fontes de abastecimento de alimentos, água e eletricidade para que os russos não tivessem recursos para sobreviver no território alemão. No entanto, muitos comandantes não quiseram estabelecer essas condições ao povo da capital e o plano foi um fracasso
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FONTE: “A Batalha de Berlim”
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http://nopassado.wordpress.com/bracos/queimem/
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Andrew Tully, 78, Author, Columnist And War Reporter

In Broadcatch on Sunday, September 23, 2007 at 3:28 am


September 29, 1993
By RANDY KENNEDY
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Andrew F. Tully Jr., an author who was one of the first American reporters to enter conquered Berlin in April 1945, died on Monday in a nursing home in Silver Spring, Md. He was 78 and lived in Washington.
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The cause was complications from Alzheimer’s disease, said his wife, Molly.
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Mr. Tully’s writing career spanned six decades. His work included several novels and popular nonfiction books on the workings of Washington, where he was a syndicated political columnist for more than 20 years. In 1962, Mr. Tully had both a novel, “Capitol Hill,” and a nonfiction book, “C.I.A.: The Inside Story,” on The New York Times’s best-seller lists.
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He started working for newspapers while still in high school, as a sports reporter for his hometown daily newspaper in Southbridge, Mass. At 21, he bought the town’s weekly newspaper, The Southbridge Press, for about $5,000 with loans from friends, making him the youngest newspaper publisher in America.
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He sold the paper two years later and became a reporter at The Worcester Gazette in Worcester, Mass., leaving there to become a correspondent in Europe for The Boston Traveler during World War II.
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He began writing his own column in 1961, which came to be called “Capital Fare,” and was syndicated in more than 150 newspapers at its peak.
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He was the author of 16 books in all, including “Where Did Your Money Go?” with Milton Britten, an examination of foreign aid, and “Supreme Court,” a novel.
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He is survived by his wife, the former Molly Wood; three sons, Andrew F. 3d, of North Potomac, Md., Mark, of North Anson, Me., and John, of Santa Cruz, Calif.; two daughters, Martha Brown of Washington and Sheila Hamilton of Brunswick, Md., and seven grandchildren.
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http://broadcatching.wordpress.com/2007/09/23/andrew-tully-78-author-columnist-and-war-reporter/
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2.2.1.A morte do “divino”

Quando os soviéticos chegaram à capital alemã, caracterizando a derrota do regime nazista, os principais líderes do nazismo estavam amotinados no bunker de Adolf Hitler. Temendo ser capturado com vida, ou simplesmente não aceitando o fim de seu regime “divino”. Hitler avisou aos amigos mais próximos de que iria se suicidar.
Adolf Hitler
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O führer, que casara com Eva Braun poucos dias antes, decidiu tirar a vida junto com sua esposa no dia 30 de abril de 1945. Seguindo a orientação de um médico da SS, Eva Braun ingeriu uma cápsula de cianeto – um veneno poderoso com potência para matar um homem comum em cerca de 3 segundos. Já Hitler não queria correr o risco de não ser vitimado fatalmente pelo veneno. Além do cianeto, o chefe nazista também disparou um tiro contra seu crânio antes do veneno fazer o efeito completamente.
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Aí então, segundo relatos de historiadores, o corpo de Hitler foi envolto num cobertor por Heinz Linge, seu criado, e juntamente com o de Eva Braun foi ensopado de gasolina e queimado no jardim da chancelaria. “Foi um fim adequadamente wagneriano para um homem que se cria o salvador da raça alemã. O destino de Adolf Hitler consumara-se em chamas, entregue as forças que ele desencadeara sobre o mundo e sobre si mesmo”, relatou o jornalista Andrew Tully.
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Já o historiador Alan Campbell descreve a morte do führer sob uma ótica ainda mais mística. “No dramático cenário da montanha do Broken, observa-se o fenômeno metereológico do anti-hélio: sombras se projetam do sol contra as brumas que cercam o cume da montanha. É o espectro do Broken. Segundo a lenda alemã, é neste local dantesco que os espíritos infernais se reúnem com as feiticeiras para dançarem o medonho Sabá, na última noite de abril, a noite de Alpurgis. Nessa noite, em 1945, nos fundos de sua devastada chancelaria, ateadas pelas mãos de suas dedicadas SS, as chamas consumiam o cadáver de Adolf Hitler”.
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FONTE: “A Batalha de Berlim” e “Hitler”
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http://nopassado.wordpress.com/ideologia/thule/divino/
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