quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dias y Noches de Amor y de Guerra de Eduardo Galeano

Dias y Noches de Amor y de Guerra
Editorial: Catalogos I.S.B.N : 950-9314-01-3 Clasificación: Ficción Y Literatura Cuentos / Relatos Formato: Rústica Disponibilidad: Actualmente sin stock (pedido especial) Paginas:202 Publicación: 01/01/1984 | Idioma: Español .
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Días y noches de amor y de guerra de Eduardo Galeano:

Las prosas cortas que componen este libro no son prosas dispersas. Pese a que no las une ninguna trama, las une y anima un solo motivo: la necesidad de recordar los días y noches —en Guatemala, en Uruguay, en Argentina; también en Cuba, en Brasil y en todas partes adonde los exiliados fueron a dar— en que el amor y la guerra lo significaban todo. De hecho, algo más que la necesidad de la memoria es lo que entreteje a todas estas prosas, breves, precisas e inolvidables: el placer de recordar a muchos que ahora están muertos y a otros que aún están con vida. En este libro, Galeano acopia recuerdos —pavorosos muchos, tiernos otros, jocosos algunos, hermosos todos— de gente y situaciones que la máquina de muerte de las dictaduras quisiera borrar para siempre. Es un libro conmovedor, notable por dos razones: porque su tema es la tragedia de un continente y porque es una celebración de la resistencia, de la memoria y de la vida.
  Ha participado en esta ficha: loreana 
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http://www.lecturalia.com/libro/14566/dias-y-noches-de-amor-y-de-guerra
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Eduardo Galeano
Eduardo Galeano: Nació en Montevideo en 1940. Allí se inició en el oficio periodístico, y allí publicó su primer libro. A comienzos de 1973, vivió exiliado en la Argentina y en la costa catalana. A principios de 1985 regresó a Montevideo, donde actualmente vive. En dos ocasiones fue premiado por la Casa de las Américas y por el Ministerio de Cultura del Uruguay. Recibió el American Book Award de la Universidad de Washington por su trilogía "Memoria del fuego", y el Premio a la Comunicación Solidaria, de la ciudad española de Córdoba, entre otros. En 2008 los países miembros del MERCOSUR lo designaron primer ciudadano ilustre.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2008


Eduardo Galeano


"Na parede de um botequim de Madri, um cartaz avisa: Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Rio de Janeiro, um aviso informa: È proibido brincar com os carrinhos porta-bagagem. Ou seja, ainda existe gente que canta, ainda existe gente que brinca"
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O jornalista e escritor Eduardo Hugbes Galeano nasceu no inverno de 1940, em Montevidéu. Aos 14 anos já publicava desenhos que assinava como “Gius”. Galeano fez de tudo: foi mensageiro, desenhista, peão em fábrica de inseticida, cobrador, taquígrafo, caixa de banco, diagramador, editor e peregrino pelos caminhos da América. Em Montevidéu dirigiu um semanário chamado Marcha e foi diretor do jornal Época. Preso pelo regime militar uruguaio, em 1973 começa seu exílio na Espanha. Transfere-se para a Argentina, onde funda a revista Crisis com Julio Cortázar, escritor e jornalista argentino. Em 1985, após 12 anos de exílio, Galeano retorna ao Uruguai. Para ele, as lembranças dos regimes militares ainda lhe causam muita dor. Quando ocorreu o golpe na Argentina, em março de 1976, vários de seus companheiros desapareceram e outros foram torturados. Nessa época, o escritor de Veias Abertas corria risco de vida, pois seu nome fazia parte de uma lista de procurados. Em uma entrevista, o escritor disse que a única maneira para a brutalidade das ditaduras não se repetir é manter a história viva.
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A história é um profeta com olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será. Essa frase é do escritor uruguaio Eduardo Galeano e foi publicada na contracapa do livro As Veias Abertas da América Latina, que está completando 30 anos de seu lançamento em 1971. Em uma época que a maioria dos países latinos convivia com as mordaças das ditaduras militares, Galeano rompeu o silêncio e denunciou os instrumentos de espoliação, as injustiças à sombra do poder e o saque ao continente. Fatos, como ele mesmo diz, que insistem em se apresentar como obra do destino e do acaso. Aos 60 anos, idolatrado pelas esquerdas, Galeano tornou-se símbolo de resistência à exploração dos povos oprimidos do continente latino-americano. Sua voz não cala e suas palavras continuam encantando leitores de todos os continentes. Durante a abertura do Fórum Social Mundial, a atriz Celina Alcântara subiu ao palco de seios à mostra e, cercada por desempregados e trabalhadores sem-terra, recitou uma crônica escrita por Galeano em 1998. A interpretação do texto O Direito ao Delírio, que fala de um século 21 sem pobres, guerras e meninos de rua, emocionou a platéia. 
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A capacidade que Galeano tem de encantar e de transmitir seus sonhos e a teimosia em querer transformar o mundo levaram mais de 700 pessoas a disputar um lugar no Teatro da PUC, durante a sua palestra no FSM. Todos queriam ver o autor com quem compartilham planos, frustrações e esperanças. Em sua primeira frase o escritor já arrancou aplausos: “Se podemos organizar toda essa gente aqui, somos mesmo capazes de tudo”, referindo-se ao princípio de tumulto causado pela superlotação do auditório. Em seguida, leu uma série de crônicas suas, onde retrata as dores e os projetos da humanidade e a barbárie dos tempos que instituíram “o medo global”.
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Questionado sobre as perspectivas para América Latina, passados 30 anos da publicação de Veias Abertas, Eduardo Galeano diz que a América Latina empobreceu, perdeu sua soberania e diminuiu sua autonomia, ao mesmo tempo em que o sistema neoliberal global foi se articulando e tornando-se unânime, alimentando-se das desigualdades, que são cada vez maiores. Por isso, a América Latina tem um imenso desafio e vamos ver como reage frente a ele. Poderá ser uma cópia do mundo desenvolvido e dos países que nos governam ou poderá seguir o seu próprio caminho, o caminho das suas próprias esperanças. Esse é o desafio que está diante de nós. E acredito que o melhor que temos no mundo é a quantidade de mundos existentes, as diferentes culturas e as mais variadas formas das coletividades se expressarem. Ou nos afirmamos com nossos próprios ideais ou vamos nos converter em uma sociedade que aceita a história oficial, nos tornando uma caricatura dos países ricos, que roubam nossa memória e as nossas riquezas. Diz que a situação da América Latina hoje piorou em relação aos 30 anos que se passaram, desde a publicação de Veias Abertas. Versão.
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Com relação ao neoliberalismo e a globalização, Galeano afirma: "O sistema de poder vende a si mesmo como eterno, o amanhã é outro nome de hoje, e nos convida à aceitação como modo de vida. Estamos paralisados por este sistema de poder. É assim porque assim será e nós estamos nos acostumando a esta eternidade e aceitamos tudo como se fosse inevitável. Estamos cada vez mais prisioneiros do dinheiro. A globalização, para além do comércio internacional, nos impõe uma cultura universal que se apóia no medo. Esse é um mundo paralisado pelo medo que impede de nos mover, até de tomar medidas que eventualmente não sejam aceitas pelo FMI. Nunca o mundo havia sido tão desigual nas oportunidades que oferece e tão igual nos costumes que impõe. O símbolo perfeito é o McDonald’s. Aconteceu a “mcdonaldização” do mundo. De certa forma, os pobres comem melhor que os ricos, que aceitam essa comida de plástico." 
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Com relação ao genocídio na América Latina, Galeano afirma: "Os países que mais armas vendem ao mundo são os mesmos países que têm a seu cargo a paz mundial. Felizmente para eles, a ameaça da paz está se debilitando e o mercado de guerra se recupera e oferece promissora perspectiva de rendas e de carnicerias ao sul do mundo. Este é um mundo criminalmente organizado. Mata-se muito à bala, vende-se cada vez mais armas. De acordo com números de organismos internacionais é possível afirmar que se o mundo dedicasse 12 dias, apenas 12 dias, do dinheiro que gasta em armamentos para ajudar as crianças pobres do planeta, estas crianças poderiam ter escola, assistência médica e comida. Portanto não se mata apenas à bala. Mata-se também de fome e de doenças curáveis. E não se matam só os corpos, mas também a alma. Há corpos a andar por aí sem vida. E matam o ar, a água e a terra. E matam o mundo." 
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[Fonte: República das Letras
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Bibliografia: Los días siguientes (1963), China (1964), Guatemala (1967), Reportagens (1967), Los fantasmas del día del léon y otros relatos (1967), Su majestad el fútbol (1968), As veias abertas da América Latina (1971), Siete imágenes de Bolivia (1971),Violencía y enajenación (1971), Crónicas latinoamericanas (1972), Vagamundo (1973), La cancion de nosotros (1975), Conversaciones con Raimón (1977), Días y noches de amor y de guerra (1978), La piedra arde (1980), Voces de nuestro tiempo (1981), Memória do fogo (1982-1986), Aventuras de los jóvenes dioses (1984), Ventana sobre Sandino (1985), Contraseña (1985), El descubrimiento de América que todavía no fue y otros escritos (1986), El tigre azul y otros artículos (1988), Entrevistas y artículos (1962-1987), O Livro dos Abraços (1989), Nós Dizemos Não (1989), América Latina para entenderte mejor (1990), Palabras: antología personal (1990), An Uncertain Grace com Fred Ritchin, Ser como ellos y otros artículos (1992), Amares (1993), Las palabas andantes (1993), úselo y tírelo (1994),O futebol de sol a sombra (1995), Bocas del Tiempo (2004), O Teatro do Bem e do Mal (2002)]. 


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