sexta-feira, 28 de outubro de 2011

«Sargos para o Jantar» de António Tapadinhas da Moita




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«Sargos para o Jantar» de António Tapadinhas da Moita
«A arte da pesca como metáfora da vida»


«Sargos para o Jantar» de António Tapadinhas da Moita<br>
«A arte da pesca como metáfora da vida»<br>

Isabel Raminhos do núcleo de leitura da CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, apresentou a obra, “Sargos para o Jantar”, de António Tapadinhas, numa sessão que decorreu na Casa Amarela, em Alhos Vedros.


“O livro pela reflexão nele contida apresenta como metáforas a arte da pesca como exemplo da arte de viver” – sublinha.
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António Tapadinhas, pintor, residente no concelho da Moita, publicou o seu primeiro livro “Sargos para o Jantar”, uma obra publicada no âmbito da colecção Viagens na Ficção, da Chiado Editora.
Isabel Raminhos do núcleo de leitura da CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, apresentou a obra, numa sessão que decorreu na Casa Amarela, em Alhos Vedros.
Sublinhou que é uma obra onde se fala de “pesca e viagem”, composta por 12 capítulos, cinco pequenas narrativas – “Canto dos Pescadores”.
“Nós sentimos enquanto leitores que somos convidados a entrar no grupo de amigos da pesca, conhecermos as suas vivências e valores” – salientou Isabel Raminhos.

Escuridão e dúvida do interior do ser humano

Recordou que o autor, “tem uma excelente capacidade de envolver-nos no ambiente harmonioso”, porque, nós leitores “sentimos a pesca, o equipamento, e, também, “o feixe de luz intensa que ilumina a praia”.
Isabel Raimnhos sublinha que na leitura da obra sentimos “a escuridão e a dúvida do interior do ser humano”.
“A beleza das metáforas e imagens que dão à narrativa um cunho agradável e sugestivo” – refere, ali, salientou descobrimos “o mundo um supermercado de emoções”.

Arte da pesca como exemplo da arte de viver

Isabel Raminhos, salientou que o “humor e a ironia percorre toda a obra”.
“O livro pela reflexão nele contida apresenta como metáforas a arte da pesca como exemplo da arte de viver” – sublinha.
Refere que, nesta obra, sentimos que “na vida é necessário prosseguir a interminável busca da perfeição para vencer”, acrescentando que, “é esse o desafio que a vida nos coloca procurar a perfeição como caminho natural da vida”.

A vida é feita de acasos e de encontros

Isabel Raminhos salientou que na leitura da obra é possível sentir que na vida “as coisas acontecem”, ela é marcado do “acaso” e da “partilha, porque, afinal, “a vida é feita de acasos e de encontros”.
É, disse, também assim, a “arte da pesca que a maré dá, ou não dá”, afirmando, Isabel Raminhos que esta obra, pode definir-se como “a arte da pesca como metáfora da vida”.

A beleza arrebatadora do nascer do sol
António Tapadinhas, sublinhou que a análise da sua obra feita por Isabel raminhos é “uma análise perfeita”, recordando que uma das razões que o levou a escrever foi a “fronteira entre a religião e a pesca”
Referiu que esta obra, é “um convite para uma viagem de esperança”, porque “os amigos estão lá”, e, também, “a busca da perfeição e da amizade”.
“A vida não é um simples momento de vácuo, é uma interminável busca da perfeição em tudo o que fazemos, até nas pequenas coisas do quotidiano” – sublinhou António Tapadinhas.
Recordou a “beleza arrebatadora do nascer do sol”, uma experiência que vive quem vai pescar, porque, afinal – “a pesca surge como uma forma de libertação”.

António Tapadinhas, vai apresentar o seu livro “Sargos para o Jantar”, no dia 29 de Outubro, pelas 16:30h, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita.


28.10.2011 - 2:0928.10.2011 - 2:09

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