sexta-feira, 9 de março de 2012

PCP ~ O MILITANTE CLANDESTINO

O Militante, Série 3, n.º 2 (JUL. 1941)O Militante, Série 3, n.º 69 (AGO.1952)O Militante, Série 3, n.º 84 (DEZ.1955)O Militante, Série 3, n.º 98 (DEZ.1958)O Militante, Série 3, n.º 107 (NOV. 1960)O Militante, Série 3, n.º 127 (JUL. 1964)O Militante, Série 3, n.º 159 (FEV. 1969)O Militante, Série 3, n.º 175 (AGO. 1972)O Militante, Série 3, n.º 177 (DEZ. 1972)O Militante, Série 3, n.º 182 (FEV. 1974)
Nota Introdutória
“O militante”, publicação central do Partido Comunista Português, nasceu para apoiar o trabalho de construção do PCP na clandestinidade, com conteúdo essencialmente dirigido a quadros e militantes do Partido e visando a elevação da sua preparação política e ideológica. O primeiro exemplar data muito provavelmente de 1933, então com a designação de Boletim do Secretariado, mas foi na sequência da reorganização de 1940/41 que se tornou num instrumento imprescindível à acção revolucionária do Partido.
Ao longo dos seus 79 anos de existência, as páginas de “O militante”, durante o fascismo como após a Revolução de Abril, acompanharam sempre estreitamente a luta da classe operária, dos trabalhadores e do povo português, divulgando acontecimentos e análises, trocando experiências de organização e de luta, publicando resoluções dos órgãos dirigentes do PCP e documentos relevantes do movimento comunista internacional, esclarecendo com artigos a posição do Partido acerca de questões de actualidade política e ideológica, tornando mais conhecida a história do próprio Partido.
Apesar dos golpes da repressão fascista que atingiu em várias ocasiões tipografias e o aparelho de distribuição da imprensa partidária, “O militante” publicou-se regularmente com pequenos períodos de interrupção.
Das folhas copiografadas que constituíram as suas primeiras edições até às sessenta e oito páginas impressas na actualidade, passando pela impressão em papel bíblia e formato A5 que predominou antes do 25 de Abril, vai um longo e exaltante caminho de luta, de dedicação corajosa e de modéstia revolucionária, sempre com o objectivo de contribuir para um colectivo mais esclarecido, mais forte, mais unido, mais militante. Entre muitos outros, os nomes de Alfredo Caldeira, José Moreira, ambos assassinados pelo fascismo, e Joaquim Rafael, exemplos de abnegação e firmeza comunista, figurarão para sempre entre os grandes obreiros de “O militante”.
De “boletim de organização”, “O militante”, mantendo sempre as questões de organização e intervenção partidária como núcleo, alargou e diversificou o seu conteúdo tornando-se revista de “reflexão e prática”, principalmente dirigida aos quadros e activistas do PCP mas também a quantos queiram conhecer melhor o Partido da classe operária e de todos os trabalhadores, a sua rica e heróica história, a sua ideologia, a sua linha política, o seu projecto revolucionário.
A disponibilização de “O militante” na página da Internet do PCP será um novo contributo para um melhor conhecimento, não apenas da sua história, mas da história do movimento operário em Portugal e da luta libertadora do povo português das quais a história de "O militante" é inseparável.




PCP/GES - Gabinete de Estudos Sociais do Partido Comunista Português

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