sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Mortos com os «safanões» ordenados por Salazar e Caetano (1)









* Victor Nogueira

A guerra não é uma partida de xadrez ou damas calma e bucolicamente disputada à sombra dum imbondeiro, dum coqueiro ou duma azinheira.

Entre os mortos e outras vítimas há os «profissionais» da guerra e aqueles que lhe sofreram as consequências, por estarem livre ou conscientemente ou não dum dos lados em confronto, quaisquer que sejam as razões que assistam a cada um deles.

Não tenho e não sei se existe o balanço das vítimas do «corporativismo» português de Salazar e Caetano, designadamente dos civis ditos «portugueses» negros (sem direitos de cidadania no Portugal do Minho a Timor) que foram mortos pela polícia política (leia-se PIDE/DGS, Flechas e similares) e pelas Forças Armadas Portuguesas nos teatros de guerra ou não a partir de 1960.

Quantas vítimas de chacinas como a de Wiriamu (Moçambique - Dezembro de 1972 - cerca de 400 mortos segundo a revista Time de Jul. 30, 1973) houve em Angola, Moçambique e na Guiné? Chacina equiparada à de My Lai, perpetrada pelos EUA no Vietname? Para além das vítimas das deslocações forçadas de civis «negros» para aldeamentos (supostamente para «protegê-las» dos ataques dos chamados «terroristas» e traidores, para uns, «guerrilheiros» e patriotas, para outros)?

(...)

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Mortos com os «safanões» ordenados por Salazar e Caetano (1)

2 comentários:

  1. Sem palavras...
    Porque razão escolhi este e não nenhum dos outros seus blogues?
    Se passasse pelo meu espaço com alguma urgência, agradeceria!
    Boa tarde!

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  2. Vim agradecer a rapidez da resposta e desfazer o equívoco!
    Fiquei emocionada por ouvir José Afonso, para mim uma das melhores vozes de sempre.
    Além disso, ouvi " Os Vampiros" ao vivo em Setúbal e magoa como a letra ainda é actual!
    Aliás, era aluna dele no ano em que o expulsaram do ensino.
    Além disso, concordo de todo com o que está no blogue.
    Fui clara desta vez?...Espero que sim.
    Fiquei sem perceber aquela da aura negativa...e também não consegui perceber se alinha ou não na iniciativa...
    Saudações!

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"O trabalho é mais importante e é independente do capital. O capital é apenas o fruto do trabalho, e não existiria sem ele. O trabalho é superior ao capital e merece a consideração mais elevada." (Lincoln, Presidente dos EUA)