sábado, 13 de fevereiro de 2016

Pedro Homem de Mello - Havemos de ir a Viana

Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia

Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.

Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorços têm oitenta.



Música: Alain Oulman
Letra: Pedro Homem de Melo
Intérprete: Amália Rodrigues   

1 comentário:

  1. Boa tarde, Victor!

    Como está?

    Estive a visualizar todos os seus blogues, que estão organizadíssimos e atualizadíssimos, independentemente do dia ou do ano em que os textos ou vídeos foram publicados. Decide-me, hoje, por este, mas não sei, exatamente, qual a razão.

    Alain Oulman fez poemas muito bonitos e com "duplo" sentido. Este, também, não podia ser exceção.
    O amor é para ser feito, todos os dias, como quem respira ou ingere alimentos, líquidos ou sólidos.
    Efetivamente, os "pecados", estes, têm sempre pouca idade. Os remorsos, provavelmente, toda a vida.

    Amália, emoldura o fantástico poema.

    Dias felizes!

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"O trabalho é mais importante e é independente do capital. O capital é apenas o fruto do trabalho, e não existiria sem ele. O trabalho é superior ao capital e merece a consideração mais elevada." (Lincoln, Presidente dos EUA)