domingo, 14 de setembro de 2025

José Goulão - GENOCÍDIO NA TERRA SANTA


 
* José Goulão

A editora Página a Página colocou à venda o meu mais recente livro, "Genocídio na Terra Santa", um testemunho pessoal, no terreno e assente em profunda investigação, de mais de 40 anos de reportagens no Médio Oriente.

Este é o livro de uma vida de jornalista e de cidadão, grande parte dela dedicada ao acompanhamento daquilo a que chamam "o conflito israelo-palestiniano" e mais não é do que o extermínio do povo palestiniano para que se cumpra a doutrina exotérica, fundamentalista e terrorista do sionismo. O livro é uma longa viagem por guerras, levantamentos, negociações (quase sempre falsas), massacres, colonização terrorista e pelo roteiro de um "muro de separação" que materializa o carácter racista e segregacionista do regime sionista de Israel.

Ao longo de 400 e algumas páginas percebe-se que os terríveis acontecimentos de hoje eram inevitáveis para que se cumpra o objectivo de extermínio e limpeza étnica almejado pelo sionismo, estratégia adoptada pelo Ocidente ao admitir que o regime de Israel é o representante da "nossa civilização" na região "bárbara" do Médio Oriente. O sionismo é parte da "ordem internacional baseada em regras" ocidental, que repudia o Direito Internacional e torna os governos da NATO e da União Europeia, incluindo todos os executivos portugueses depois da institucionalização da "democracia liberal" desde o golpe de 25 de Novembro de 1975, cúmplices das práticas e objectivos de Israel. Nas condições actuais, e permitindo a Israel fazer tudo o que quer, na mais completa impunidade, falar na instauração de "dois Estados" é uma hipocrisia cruel.

Através do livro deixo claro que o regime de Israel representa uma minoria dos crentes judeus do mundo, porque a grande maioria, por certo, não acompanha as atrocidades do sionismo e do regime político que o aplica. E fica também demonstrado que não há qualquer antissemitismo nas críticas a Israel e ao sionismo, uma vez que a maioria dos habitantes de Israel e dos crentes judeus em todo o mudo não têm qualquer vínculo étnico à Palestina. Essa ligação é apenas religiosa, tal como acontece com os cristãos e os muçulmanos. Falar em "povo judeu" é equivalente a falar em "povo cristão" ou "povo muçulmano" Na verdade, os chefes do regime de Israel não têm origem semita e estão em plena acção de extermínio de um povo semita, os palestinianos. O regime de Israel e a corrente oficial do sionismo são antissemitas.

No livro creio ficar plenamente demonstrado que o objectivo final sionista não é a coexistência com os palestinianos mas sim a substituição do povo da Palestina por vagas de imigrantes oriundas de muitas regiões sob a invocação de que a terra lhes foi "prometida por Deus há 5000 anos. E o mundo continua a aceitar que esta ficção primária e colonial seja uma "lei". Não é por acaso que existe a "indestrutível aliança" entre o sionismo e o imperialismo norte-americano. Israel replica, afinal, a própria origem dos Estados Unidos, assente no extermínio da população autóctone e respectiva substituição por imigrantes.

"Genocídio na Terra Santa está disponível em

https://www.paginaapagina.pt/catalogo.html?store-page=Genoc%25C3%25ADdio-na-Terra-Santa-Testemunho-de-mais-de-40-anos-de-reportagens-no-M%25C3%25A9dio-Oriente-p781290581& 

e muito em breve nas plataformas livreiras digitais e nas livrarias físicas.

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