* Sophia de Mello Breynner Andresen
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Era o tempo das amizades visionárias
Entregues à luz à sombra à penumbra
E ao rumor mais secreto das ramagens
Era o tempo extático das luas
Quando a noite se azulava fabulosa e lenta
Era o tempo do múltiplo desejo e da paixão
Os dias como harpa ressoavam
Era o tempo de oiro das praias luzidias
Quando a fome de tudo se acendia.
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Era o tempo das amizades visionárias
Entregues à luz à sombra à penumbra
E ao rumor mais secreto das ramagens
Era o tempo extático das luas
Quando a noite se azulava fabulosa e lenta
Era o tempo do múltiplo desejo e da paixão
Os dias como harpa ressoavam
Era o tempo de oiro das praias luzidias
Quando a fome de tudo se acendia.
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Poema enviado pela Madalena Mendes
1 comentário:
É bom ver aqui este Poema de Sophia a relembrar desejos de mudança, no tempo das paixões de igualdade, ardentes e esperançosas...
Pena o desenrolar dos factos; mas eu continuo a acreditar agora serenamente, que sempre será possível!
Bj
Maria Mamede
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