quarta-feira, 13 de abril de 2011

Guatemala lanza un concurso para preservar la literatura maya


Poemas del Alma

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Como ya hemos mencionado en otra oportunidad, la cultura indígena ha sido clave para el desarrollo de la poesía latinoamericana, razón por la cual las diversas comunidades aborígenes existentes merecen el respeto y el apoyo del mundo literario.
Literatura mayaUna buena iniciativa digna de imitar es, por ejemplo, elPrimer Concurso Nacional de Literatura Infantil y Juvenil en Lengua Maya, un certamen convocado por elMinisterio Guatemalteco de Educación y organizado por el Viceministerio de Educación Bilingüe e Intercultural que tiene como objetivo fomentar y difundir los dialectos indígenas.
Según trascendió, en este concurso respaldado por la organización no gubernamental Asociación Luciérnaga, la Agencia de Cooperación Alemana GTZ y el selloPerinola Libros Wuj Books, podrán participar todos los intelectuales, maestros, líderes y profesionales que tengan nacionalidad guatemalteca, sean mayores de 18 años y dominen de forma oral y escrita alguna lengua maya que se hable en los departamentos de HuehuetenangoQuichéAlta Verapaz yBaja Verapaz (tales como el awakateko, achi, tektiteko, jakalteko, k”iche”, ixil, uspanteko y sakapulteko, entre otros).
Es importante destacar también que quienes resulten ganadores de este certamen se harán acreedores de cinco mil, tres mil y dos mil quetzales respectivamente, cifras que en moneda estadounidense corresponden a 662, 397 y 265 dólares. Además está previsto realizar cuatro menciones de honor cuyo premio estará dotado de mil quetzales (132 dólares). En todos los casos, los trabajos elegidos por el jurado serán editados y distribuidos por la editorialPerinola Libros Wuj Books.
En palabras de Ana De Molina, la ministra de Educación de este país multicultural donde más del 42 por ciento de la población es indígena, este concurso representa una valiosa oportunidad para que distintas personas“cuyas lenguas sean herederas de la rica tradición y cultura maya, expresen su creatividad por medio del cuento y la poesía”.

 


terça-feira, 12 de abril de 2011

Literatura guatemalteca

Poemas del Alma



L
literatura guatemalteca nace antes de la llegada de los conquistadores españoles a la región. La cultura precolombina local fue muy rica y aún influye en las producciones literarias de la nación. Puede decirse, entonces, que la literatura guatemalteca es aquella desarrollada por autores de Guatemalaya sea en español o en cualquiera de los 23 idiomas que se hablan en el país.


Miguel Ángel Asturias
En cuanto a la literatura precolombina, se destacan dos grandes obras en lengua quiché: el Popol Vuh, un compilado de historias y leyendas mayas que fue traducido al español por Fray Francisco Ximénez a comienzos del siglo XVIII, y el Rabinal Achí, una obra dramática con bailes y textos que data delsiglo XV.


Los orígenes de la literatura guatemalteca en español aparecen con autores nacidos en España, pero que vivieron en Guatemala, como Fray Bartolomé de las Casas(1474-1566) y Bernal Díaz del Castillo (1492-1584).
Entre los primeros escritores en lengua española nacidos en Guatemala, surge la figura de Sor Juana de Maldonado (1598-1666), considerada como la primera poetisa y dramaturga colonial en Centroamérica.
En el siglo XVIII, se destacaron escritores como Rafael Landívar(1731-1793), quien suele ser nombrado como el primer gran poeta deGuatemala, y Rafael García Goyena (1766-1823).
La siguiente centuria mostraría una literatura nacional cada vez más independiente de la influencia española. María Josefa García Granados(1796-1884), José Batres Montúfar (1809-1844), José Milla y Vidaurre(1822-1882) y Enrique Gómez Carrillo (1873-1927) son algunos de los principales autores de la época.
Ya en el siglo XX, se destacarían dos de las principales figuras de toda la historia de la literatura guatemalteca: el novelista Miguel Ángel Asturias, autor de “El señor presidente” y ganador del Premio Nobel en 1967, y el cuentista y novelista Augusto Monterroso, quien recibió el Premio Príncipe de Asturiasen 2000.
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.Publicado por Julián Pérez Porto el 22 de Julio de 2008 a las 02:52 pm

sábado, 9 de abril de 2011

Sobre Paulo Freire e a Pedagogia do Oprimido e da Esperança

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O Inedito Viável.Paulo Freire trata da categoria do inédito viável nos livros Pedagogia do Oprimido e Pedagogia da Esperança, com espaço de 20 anos entre as duas publicações, uma na década de 1960, no exílio, e a outra já de retorno ao Brasil, na década de 1980. A escritora e viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, na Nota 1 do livro Pedagogia da Esperança, traz uma análise sobre o “inédito-viável”, reproduzida a seguir:
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“Uma das categorias mais importantes porque provocativa de reflexões nos escritos da Pedagogia do Oprimido é o "inédito-viável". Pouco comentada e arrisco dizer pouco estudada, essa categoria encerra nela toda uma crença no sonho possível e na utopia que virá, desde que os que fazem a sua história assim queiram, esperanças bem próprias de Freire. Para Freire as mulheres e os homens como corpos conscientes sabem bem ou mal de seus condicionamentos e de sua liberdade. Assim encontram, em suas vidas pessoal e social, obstáculos, barreiras que precisam ser vencidas. A essas barreiras ele chama de "situações-limites".
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Os homens e as mulheres têm várias atitudes diante dessas "situações-limites": ou as percebem como um obstáculo que não podem transpor, ou como algo que não querem transpor, ou ainda como algo que sabem que existe e que precisa ser rompido e então se empenham na sua superação. Nesse caso a "situação-limite" foi percebida criticamente e por isso aqueles e aquelas que a entenderam querem agir, desafiados que estão e se sentem a resolver da melhor maneira possível, num clima de esperança e de confiança, esses problemas da sociedade em que vivem.
Para isso eles e elas se separaram epistemologicamente, tomaram distância daquilo que os "incomodava", objetivaram-no e somente quando o entenderam na sua profundidade, na sua essência, destacado do que está aí, é que pôde ser visto como um problema. Como algo "percebido" e "destacado" da vida cotidiana o "percebido-destacado" que não podendo e não devendo permanecer como tal passa a ser um tema-problema que deve e precisa ser enfrentado, portanto, deve e precisa ser discutido e superado. As ações necessárias para romper as "situações-limites" Freire as chama de "atos-limites". Esses se dirigem, então, à superação e à negação do dado, da aceitação dócil e passiva do que está aí, implicando dessa forma uma postura decidida frente ao mundo. 
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As "situações-limites" implicam, pois, a existência daqueles e daquelas a quem direta ou indiretamente servem, os dominantes; e daqueles e daquelas a quem se "negam" e se "freiam" as coisas, os oprimidos. 

Os primeiros vêem os temas-problemas encobertos pelas "situações-limites", daí os considerar como determinantes históricos e que nada há a fazer, só se adaptar a elas. Os segundos quando percebem claramente que os temas desafiadores da sociedade não estão encobertos pelas "situações-limites" quando passam a ser um "percebido-destacado", se sentem mobilizados a agir e a descobrirem o "inédito-viável". 
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Esses segundos são os que se sentem no dever de romperem essa barreira das "situações-limites" para resolvendo, pela ação com reflexão, esses obstáculos à liberdade dos oprimidos, transpor a "fronteira entre o ser e o ser-mais", tão sonhada por Freire. Este representando, evidentemente, a vontade política de todas e de todos os que como ele e com ele vêm trabalhando para a libertação dos homens e das mulheres, independentemente de raça, religião, sexo e classe. 
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Esse "inédito-viável" é, pois, em última instância, algo que o sonho utópico sabe que existe mas que só será conseguido pela práxis libertadora que pode passar pela teoria da ação dialógica de Freire ou, evidentemente, porque não necessariamente só pela dele, por outra que pretenda os mesmos fins. 
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O "inédito-viável" é na realidade uma coisa inédita, ainda não claramente conhecida e vivida, mas sonhada e quando se torna um "percebido destacado" pelos que pensam utopicamente, esses sabem, então, que o problema não é mais um sonho, que ele pode se tornar realidade.
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Assim, quando os seres conscientes querem, refletem e agem para derrubar as "situações-limítes" que os e as deixaram a si e a quase todos e todas limitados a ser-menos; o "inédito-viável" não é mais ele mesmo, mas a concretização dele no que ele tinha antes de inviável. Portanto, na realidade são essas barreiras, essas "situações-limítes" que mesmo não impedindo, depois de "percebidos-destacados", a alguns e algumas de sonhar o sonho, vêm proibindo à maioria a realização da humanização e a concretização do SER-MAIS.”
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Literatura precolombina



Poemas del Alma


C
omo su nombre lo indica, la literatura precolombina hace referencia a la producción literaria que tuvo lugar en el continente americano antes de la llegada de Cristóbal Colón y los conquistadores europeos. Por lo tanto, el concepto abarca miles de años de historia y llega hasta 1492.

Literatura precolombina
Entre las culturas autóctonas o indígenas, sobresalen varios pueblos que alcanzaron un gran desarrollo, como los aztecas, los incas y los mayas. Así, nos encontramos, por ejemplo, con la literatura náhuatl y la literatura quechua, dos lenguas que se hablaban (y se hablan) en América.

Al considerar la literatura azteca (los aztecas eran uno de los nahuas, un grupo de pueblos prehispánicos), podemos mencionar a exponentes de la poesía como Nezahualcóyotl, un monarca de la ciudad-estado de Tetzcuco. Cabe destacar que la poesía de esta sociedad era desarrollada por los gobernantes y los sacerdotes.
Los poemas aztecas, conocidos como cuicatl, incluían cantos y bailes. Este pueblo solía entonar cantos divinos (teocuícatl) y guerreros (yaocuícatl), entre otros.
En cuanto a la literatura maya, se destacan el Popol Vuh, un libro sagrado que se propone explicar el origen del mundo y los fenómenos naturales, y el Libro del Chilam Balam, que buscó reunir los conocimientos y creencias mayas acerca de la religión, la historia, la medicina y la astronomía.
Por último, respecto a la literatura inca, hay que decir que no existen registros escritos de sus textos literarios, sino que lo que conocemos son relatos que pertenecen a su tradición oral y que fueron transcriptos, en gran parte, por los conquistadores españoles y sus cronistas.
Los incas contaban con distintas clases de poetas. Los oficiales, pertenecientes a la corte, eran denominados amautas. Los poetas populares, por su parte, se conocían como haravec.
Con el avance europeo por el territorio americano, la producción literaria fue combinando distintas cosmovisiones y estilos, que fueron dando forma a laliteratura latinoamericana.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Literatura quechua



Poemas del Alma
E
quechua o quichua era la lengua principal de la mayoría de los habitantes del Tahuantinsuyo (Imperio Inca) y aún hoy es hablada por miles de personas en América Latina. En realidad, muchas veces se hace referencia a una familia de lenguas quechuas, ya que las distintas variantes de este idioma suelen no ser mutuamente inteligibles.

José María Arguedas
En definitiva, se conoce como literatura quechua a las manifestaciones literarias que se desarrollaron en dicha lengua desde el Imperio Inca hasta la actualidad. En la época prehispánica, la literatura quechua ya había alcanzado un amplio desarrollo, con una diversidad de formas líricas, épicas, narrativas y dramáticas. Por supuesto, sus orígenes fueron orales, en especial en forma de cantos.


Muchas de esas narraciones orales fueron recopiladas y escritas por los cronistas, predicadores y funcionarios coloniales. De todas formas, con la llegada de los españoles, el quechua pasó a ser una lengua escrita.
Analizando los tiempos precolombinos, los especialistas reconocen dos tipos de literatura quechua: la literatura popular, que expresaba el sentimiento del pueblo y que era transmitida por el haravicu junto a un acompañamiento musical y danzas; y la literatura cortesana, a cargo de los amautas que transmitían la cultura oficial del Tahuantinsuyo a los gobernantes.
En cuanto a la literatura quechua contemporánea, cabe destacar que ha perdido gran parte de su carácter colectivo y anónimo. Esta característica la diferencia de la literatura quechua antigua, que presentaba numerosos himnos y plegarias.
Entre los principales autores y divulgadores de la literatura quechua, se destacan los peruanos José María Arguedas (1911-1969) y Kilku Warak”a, seudónimo de Andrés Alencastre (1909-1984).
A continuación, un ejemplo de la literatura quechua. Esta es la poesía“Qonqawankimanchu”, escrita por Kilku Warak”a:
Chay sunquykin, mat”i sunquykin

chay waqayniypa k”ayasqan rumin
q”uñi qisayman tukurqan
chiripaqpas wayrapaqpas



Qhichipraykiq llanthullanpin

kawsayniyta samachirqani,

puka ñukch”u simiykimantan

kawsay yawarta ch”unqarqani

Qunqawaqchu yanaykita

ñawiykiq yananpi kawsaqta,
ch”iqtawaqchu sunquykita
sunquyta t”aqarparispa