quinta-feira, 12 de julho de 2012

Cervantes - Dom Quixote de La Mancha


QUARTA-FEIRA, ABRIL 27, 2011

D. Quixote

Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra. É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas europeias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de Maio de 2002 foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo "Clube do Livro Norueguês" e participaram na votação escritores de reconhecimento internacional.

O protagonista da obra é Dom Quixote, um pequeno fidalgo castelhano que perdeu a razão após muita leitura de romances de cavalaria. A questão central passa pela vontade do mesmo em querer imitar seus heróis preferidos. O romance narra as suas aventuras em companhia de Sancho Pança, seu fiel amigo e companheiro, que tem uma visão mais pura e realista do que vivem. A acção gira em torno das três incursões desta dupla por terras de La Mancha, de Aragão e de Catalunha. Nessas incursões, D. Quixote envolve-se numa série de aventuras, mas as suas fantasias são sempre desmentidas pela dura realidade. O efeito é humorístico, como não podia deixar de ser.

Dom Quixote e Sancho Pança representam valores distintos, embora sejam intervenientes no mesmo mundo. É importante compreender a visão irónica que o Cervantes tem do mundo moderno, o fundo de alegria que está subjacente à visão melancólica e a busca do absoluto. São mundos antípodas, completamente diferentes. Sancho Pança, o fiel escudeiro de Dom Quixote, é definido pelo romancista como "Homem de bem, mas de pouco sal na moleirinha". É o representante do bom senso e é para o mundo real, aquilo que Dom Quixote é para o mundo ideal.

Por fim, a história também é apresentada sob a forma de novela realista: ao regressar a seu povoado, Dom Quixote percebe que não é um herói, mas também percebe que não há heróis.

 

Sem comentários: