* Victor Nogueira
Introdução.
1. A Monarquia como sistema de Governo.
2. Sobre as eleições nos regimes republicano ou monárquico
3. Sobre Franco pela Graça de Dios e o pé descalço, irresponsável se votar pelo socialismo real, no entender de Kissinger.
4. - Serão legítimas a 1ª República e a Monarquia Portuguesas?
5. - Serão legítimas as independências dos EUA, do Canadá, do Brasil e de outros países da América Latina?
6. - As colónias portuguesas na Monarquia e na 1ª República
7. - Engano muito propagandeado e mentiras, com algumas linhas sobre D. António Barroso, Bispo do Porto
8. – Em jeito de conclusão
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Introdução.
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Há no PortugalClub, qualquer que seja o nome com que vai aparecendo na Caixa do Correio Electrónico, uma liberdade evidente: a de se poder escrever com total irresponsabilidade e fundamentação o que se quiser dentro de certos pârametros e a leviandade no tratamento de questões.
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Mas apesar da eventual leviandade, deficiente esclarecimento ou irresponsabilidade de quem vota, eu não esqueço a célebre frase de Lincoln. «Pode enganar-se todo o Povo durante algum tempo, pode enganar-se algum povo durante todo o Tempo, mas não pode enganar-se todo o Povo durante todo o Tempo».
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Para quem não saiba, Lincoln era membro do Partido Republicano, na altura progressista, foi um dos Grandes Presidentes, eleito, dos EUA e foi assassinado por defender o fim da Escravatura dos Negros, conseguida após uma sangrenta guerra civil entre esclavagistas e abolicionistas, embora o racismo e a segregação racial tenham persistido. Por isso não entrego a minha parcela de poder, de decisão, de responsabilidade, de inteligência e de liberdade a um qualquer pretenso Salvador da Pátria e dos Povos. Nem usurpo a dos outros e outras. E muito menos tenho essa arrogância ou infantilidade.
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Há pessoas cujos escritos aprecio, porque apesar das nossas discordâncias, sempre aprendo algo ou repenso alguma ideia ou argumento. Sem menosprezo por outros, refiro o Manuel O. Pina, o José Pires, o António Justo, o Brasilino Godinho, o Albino Pinho, o Henrique Lacerda Ramalho, o Luís Fraga, o Rui Silva, o Manuel Abrantes, o Jú e outros, que não trato por senhores, não por desrespeito, mas porque os considero meus iguais, seres pensantes, apesar da dificuldade de por vezes chegarmos à fala ou da evidente discordância que possa haver quanto aos argumentos ou posições que expressam.
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1. A Monarquia como sistema de Governo.
O senhor M. Lima aprecia o rei e defende a monarquia. Está no seu pleníssimo direito de entender que há «uma» família ou casa «real» cujos membros têm o exclusivo direito a governar, hereditária e vitalíciamente. Eles são os «iluminados», os bem educados, os sábios, os de «sangue», azul, porque não trabalhavam nem mourejavam de sol a sol ou como negros. Porque o Sol tisna ou bronzeia, com veias como tendões escuros à flor da pele e não linhas azuis numa pele esbranquiçada. Mas o que corria e corre dentro das veias de uns e outros tem a mesma cor: VERMELHA.
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Portanto há os eleitos por graça divina que podem governar hereditária e vitaliciímente, com um poder absoluto que só à força e por vezes sangrentamente foram obrigados a largar. E há os eleitos por voto popular, mas que não tendo «educação de berço» nem sangue azul, não podem aspirar a ditadores ou governantes vitalícios, como Chavez, ao contrário de Pinochet que instaurou uma ditadura sangrenta contrária ao voto popular, Senador Vitalício por sua própria decisão, para escapar a qualquer julgamento.
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Mas basta olhar para a história e ver que entre a realeza, portuguesa ou não, ao longo dos tempos, abundam os casos de traição, assassínio, casamentos de conveniência ou consanguíneos, infidelidade conjugal e filhos bastardos quanto baste, incesto, homossexualidade, pedofilia, pais que matam ou prendem filhos ou vice-versa, reis que assassinam cunhados à punhalada (Duque de Beja), ou que tiram o poder a irmãos acusados de demência, ou que perseguem poderosas casas rivais como os Távoras ou os Duques de Aveiro, etc, etc, etc. E os primeiros reis de Portugal seriam mesmo analfabetos e tinham outros que por eles escreviam e liam. Nem consta que os senhores D. Pedro IV e D. Miguel I, por exemplo, pouco mais fossem que analfabetos sem grande cultura. Ou que D. Manuel II tivesse tido qualquer educação para ser rei ou que seus pais o tivessem previsto.
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E note-se que os Conventos, Terras e Riquezas da Igreja já haviam sido expropriados no tempo da Monarquia e do Senhor D. Pedro I, ex-Imperador do Brasil cuja independência proclamara. Portanto, o senhor M. Lima, possivelmente mal informado ou sem «educação de berço», atribui à 1ª República «horrores» e «barbaridades» já feitas na Monarquia e que beneficiaram muito português emigrante, «o brasileiro torna-viagem», emigrando com uma mão atrás e outra à frente, regressando ricos do Brasil, que os reis portugueses seguintes «honraram» com Comendas, Viscondados, Marquesados ou Condados, meramente honoríficos e que também se podiam comprar ao Rei. Sem ofensa, até há um dito popular português que reza: «Foge cão, que te fazem barão! P’ra onde, se me fazem visconde?!” Prática seguida noutras Grandes Monarquias, como a do Reino Unido, onde se concedem títulos nobiliárquicos honoríficos a gente em cujas veias não corre o tal sangue azul nem teve e tal «educação de berço» de que falam o senhor M. Lima e uma comunista por ele citada mas não identificada.
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E, nas «democracias» actuais, o «Rei» é uma figura decorativa um corta-fitas, como no no Reino Unido desde o século XVII. Não manda nem governa. Tal como a Câmara dos Lordes. O Monarca é um homem ou mulher como outro qualquer, com qualidades, defeitos, perversidades, insanidade mental… Até já casam fora das casas monárquicas porque os laços de consanguinidade eram já de tal monta que a natureza cobrava os seus pesados direitos quanto à sanidade mental de muitos monarcas dos séculos XIX e XX. E que às vezes, apesar de fabulosamente ricos, lá acabam por ter de «pagar» impostos e já não têm o «direito de pernada», isto é, de tirar o cabaço ou desvirginar as raparigas do povo, antes do noivo.
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E lá vem o Porto à baila; durante séculos, ao contrário do que sucedia noutras terras, os Senhores, Rei incluído, não tinham o direito de aboletar ou hospedar-se em casa dos súbditos, sem consentimento do dono da casa, obrigado a sustentá-lo e à sua comitiva, à borla, como sucedia nas outras vilas e cidades de Portugal. E também no Porto o Rei ou os Nobres não podiam construir palácios ou permanecer mais de três dias, porque essa era a vontade da burguesia, Talvez aqui a força da burguesia conseguisse aproveitar do despique pelo Poder entre o Rei e o Bispo do Porto.
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2. Sobre as eleições nos regimes republicano ou monárquico
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Eu bem sei que as eleições são na maior parte das vezes uma fraude, em que ganha quem tem maiores apoios financeiros. E quem apoia financeiramente, não o faz por amor aos pobres e aos sem trabalho. Nem os quer esclarecidos e conscientes da sua força. Daí a trapaça feita pelos capatazes e mandaretes a soldo de ocultos mandantes e verdadeiros beneficiários, de barriga bem cheia e bolsa bem aviada.
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Ainda assim, embora se conheçam por exemplo as falcatruas eleitorais nesse Grande País defensor da democracia conhecido como os EUA, onde se assaltam sedes de partidos gémeos ou vencem candidatos menos votados (Watergate e Bush Jr são bons exemplos) e onde são adoptados modelos de boletim de voto ou métodos de votação e de apuramento de votos que são tudo menos simples e transparentes, eu continuo defensor da limitação temporal de mandatos ou candidaturas. Eu bem sei que nas «democracias» ocidentais, todas a Leste dos EUA, os governante eleitos alternam entre si num corrupio entre as cadeiras do Governo e as cadeiras dos Conselhos de Administração de Grandes e Lucrativas empresas, embora como simples mandaretes mesmo que queiram convencer o pagode do contrário e afastá-lo do «nojo» e «porcaria» da politica.
Mas resta a ilusão ou não de que o meu voto e o de outros consigam um dia correr com os verdadeiros mandantes de mandaretes «governantes» trapaceiros, vendidos e conluiados com redes criminosas, de narco-tráfico, pedofilia, prostituição e de armamento, ou amigos de «ditadores» como Pinochet, Saddam, Noriega, Fulgêncio Baptista, Sekou Touré, Suharto, Mobuto, Marcos ou os Al-Saud, enquanto não puserem em causa os interesses da escassa minoria que efectivamente governa ou não sejam corridos pela ralé.
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No entanto reconheço o direito à existência de quem se considere de menoridade mental, incapaz de decidir e assumir as consequências das suas opções, preferindo a sombra tutelar dum qualquer ditador, mesmo que disfarçado com nomes que são aparência para iludir os incautos ou menos esclarecidos.
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3. Sobre Franco pela Graça de Dios e o pé descalço, irresponsável se votar pelo socialismo real, no entender de Kissinger.
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A história da Guerra de Espanha e de Franco, senhor M. Lima, tal como a de Pinochet, está mal contada. É que eles encabeçaram movimentos minoritários apoiados pelos ricos para contrariar o voto popular. Tal como a história dos «inocentes» da Igreja Católica, cujos sacerdotes até são condenados em Boston por pedofilia. Para não falar daquele Padre da Madeira que fugiu para o Brasil.
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E que se saiba também houve Padres que alinharam em Espanha pela República e foram fuzilados em nome da Fé e de Cristo pelas milícias franquistas. Tal como padres católicos que ao lado dos comunistas e de outros democratas fizeram parte da resistência ao nazismo e ao fascismo em França ou na Itália. Ou países como Bulgária, a Finlândia e a Dinamarca cuja população se recusou colectivamente a entregar os judeus aos nazis, passando mesmo o Rei dum dos países nórdicos a ostentar a Estrela de David. Mas esses não constam do rol das santidades em altar e veneração. Franco e Pinochet afinal seriam «mais» esclarecidos, melhor educados e sabiam melhor que o pé descalço o que para estes convinha. Afinal Franco e Pinochet, lídimos defensores da Civilização Cristã e Ocidental, morreram confortados com os Sacramentos da Santa Madre Igreja. Mas com Chavez e Fidel ou Salvador Allende ou Chico Mendes, aí a história já é outra, pintada com tenebrosas cores e cabeça a prémio em nome da «democracia».
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E Salazar, que terá morrido confortado com os mesmíssimos Sacramentos da Santa Madre Igreja, nunca ostentou ao peito a Estrela de David, antes perseguiu o monárquico, católico, abastado e conservador consul de Bordéus Aristides de Sousa Mendes, que morreu proscrito e na miséria, por dar vistos a torto e a direito para salvar judeus da barbárie nazi-fascista e ter ousado desrespeitar as ordens expressas do católico Chefe do Governo Português.
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Pensa ainda assim que neste mundo, senhor M. Lima, ao contrário do que Cristo pregou, uns são filhos de Deus e outros do Diabo? E que também há raças e povos superiores e povos e raças inferiores, como os nazis consideravam os europeus latinos, incluindo os portugueses? Tal como os Portugueses, incluindo Salazar e Caetano, consideravam a maioria dos portugueses e os negros ou cafres?
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Sabe que até há um beatificado Juan Diego, inventado pela Igreja Católica, o que «descobriu» ou «recebeu» a mensagem da Virgem de Guadalupe, milagreira e de muita devoção popular na América Latina? Já pensou na quantidade de dinheiro que os pobres deixam nesses santuários e em muitas igrejas?
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É como as histórias de Saddam e de Noriega, um sanguinário ditador, outro narcotraficante ditador, «apeados» em nome da «democracia», um porque quis mudar para a zona Euro o que provocaria o descalabro da ficcionada fortaleza do dólar, outro porque quis que o Canal do Panamá regressasse à soberania deste país e deixasse de estar sob o domínio dos EUA. Como outra personagem de ficção, um Bin Laden, ex-sócio de Bush nas negociatas do petróleo,
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4. - Serão legítimas a 1ª República e a Monarquia Portuguesas?
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A linhas tantas escreve o senhor M. Lima «Recordo-lhe que em Portugal, os democratas republicanos não conquistaram o poder de forma legítima».
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Bem, voltemos à realeza: face à legitimidade da época, D. Afonso Henriques quebrou o seu juramento de vassalagem ao Rei de Leão, «pagando» ao Papa para que este legitimasse a sua traição e, reconhecida esta, deixou de pagar tributo a Roma. E assim o condado Portucalense nasceu duma ilegitimidade «perdoada» pelo Papa a troco de dinheiro, papa que se viu defraudado no pagamento anual do «imposto». Sabia lá D. Afonso Henriques que estava a dar origem a um novo País. Sabiam lá os servos da gleba que tinham passado a ser portugueses com efeitos retroactivos. Seria D. Afonso Henriques um homem de vistas largas, desinteressado e de honrada palavra? Sobre a honradez até no tempo de Salazar se falava na história de Egas Moniz, poderoso e rico senhor feudal, aio de Afonso Henriques, ter ido de baraço no pescoço com a sua família perante o Rei de Leão por causa da quebra de palavra do seu pupilo.
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Face à legitimidade da época, em 1383 os Reinos de Portugal e de Castela deveriam unificar-se e Portugal submeter-se a Espanha. Num acto de traição, apoiados pelo Povo e pela Burguesia, o mestre de Avis, filho bastardo de D. Pedro I, e D. Nuno Álvares Pereira e outros nobres, revoltaram-se. Portugal manteve a independência – 2ª ilegitimidade – e os nobres que respeitaram o dever de vassalagem ao legítimo herdeiro foram expropriados, em benefício de «traidores», face à legitimidade da época. Do casamento dum filho bastardo do rei D. João I, Mestre de Avis, com uma filha legítima do riquíssimo D. Nuno Àlvares Pereira, transformado em poderoso Senhor pelo seu apoio ao Mestre, nasceu a ainda mais poderosa Casa de Bragança, produto de bastardias várias. Isto, de misturas de viril e másculo «sangue» azul» com plebeias. Note-se que D. João I, mestre duma ordem religiosa, teve de pedir autorização ao Papa para quebrar o obrigatório voto de castidade e assim assegurar descendência.
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Em 1580 Filipe II de Espanha , face à legitimidade da época, tornou-se rei de Portugal. Um outro bastardo, D. António, o Prior do Crato, sede doutra Ordem Religiosa, embora apoiado pelo Povo, foi derrotado. O seu pai, também Prior do Crato e filho legítimo de D. Manuel I, apesar do obrigatório voto de castidade, casou secretamente e à revelia da autorização do Papa com uma mulher da pequena nobreza. E foi um timorato D. João, rico, poderoso e acomodado Duque da Casa de Bragança, que «restaurou» a independência» de Portugal, com êxito porque o Rei de Castela estava ocupado com outra ilegitimidade: a revolta na Catalunha contra o domínio Espanhol. D. João IV era filho duma Dama da Nobreza espanhola e casado com uma Dama da Alta nobreza espanhola, que o teria incentivado a tomar a coroa nas mãos, com o argumento de «antes rainha uma hora que duquesa toda a vida». Face à Lei e aos costumes da época, D. João IV e D. Luísa de Gusmão poderiam ser acusados e julgados por Alta Traição. Ou não?
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Ah! Não esquecer a preciosa ajuda diplomática desenvolvida pelo jesuíta e católico Pe. António Vieira, junto das Cortes Europeias, para reconhecerem a legitimidade do ilegítimo acto que retirou o Governo de Portugal das «mãos» dos Filipes. Êxito a que não seriam alheios os interesses do Rei de França, apoiante da revolta na Catalunha, interessado em quebrar o poder do Rei de Espanha, tal como o Reino Unido.
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Portanto, Portugal existe graças a uma sucessão de ilegitimidades, traições, quebras de palavra e de juramentos de fidelidade, mancebias, bastardias e misturas com sangue plebeu, pelo que, em coerência com o pensamento do senhor M. Lima acerca da 1ª República Portuguesa, deveria restaurar-se a monarquia e entregar-se o Trono a Juan Carlos de España. Ou teríamos de recuar a tempos mais antigos? De qualquer modo com uma chamada de atenção – os bastardos e revoltosos usurpadores, D. João Mestre de Avis, e D. António, prior do Crato, eram Administradores de poderosas ordens religiosas ligadas à Igreja Católica, que já perdera o poder com os sucessivos cismas «protestantes» na Alemanha, nos Países Baixos, no Reino Unido, que prosperaram enquanto em Portugal se queimavam e perseguiam, judeus, que naqueles outros países encontraram condições para enriquecerem e permitirem o desenvolvimento do Capitalismo.
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Esclareça-se que a Constituição do 25 de Abril, para além de estabelecer a soberania popular e o direito de resistência, estabelece como único regime legítimo o da República. Mesmo Salazar nunca permitiu a restauração da Monarquia.
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Sabe o senhor M. Lima que o PPD/PSD tentou numa revisão constitucional alterar aquela norma constitucional, à revelia de qualquer consulta popular, deste modo abrindo as portas para que a Monarquia fosse restaurada? Ou seria para facilitar a anexação pela Espanha? Andam para aí a bramar contra o PS e o PCP, mas foi o voto destes que tal não permitiu. Iberistas no PS? Talvez! E monárquicos no PSD? Com que finalidade?
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5. - Serão legítimas as independências dos EUA, do Canadá, do Brasil e de outros países da América Latina?
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Ainda a talhe de foice, todas as «independências» nas Américas, Ásia, África ou Oceania foram contra a legitimidade estabelecida pela Igreja Católica em dividir o mundo entre Portugal e Espanha (Tratado de Tordesilhas) e depois, face ao nascimento duma nova legitimidade (a da ocupação efectiva), a soberania dos Reinos de Portugal, Espanha, Grã-Bretanha e também da França e da Holanda foram desrespeitadas.
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Todos estas colónias proclamaram a República e a igualdade (até agora ainda fictícia) entre os homens/mulheres, o regime democrático e a separação de poderes legislativo, executivo e judicial. Ligeirezas que os Reis Absolutistas foram forçados a aceitar, face a novas legitimidades entretanto surgidas na França, nos EUA, nos Países Baixos, no Reino Unido.
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Uma única excepção: o «liberal» e legítimo herdeiro do trono Português, num acto de traição, proclamou a independência do Brasil, de que se tornou Imperador Mas esse «traidor» calmamente resignou a favor da filha D Maria, antes combinando o incestuoso casamento dela com o absolutista tio infante D. Miguel. Apesar destas traições qualquer destes personagens ocupou o Trono de Portugal, sem oposição que se visse. Mas por coerência, Senhor M. Lima, o Brasil deveria voltar a ser uma Província de Portugal e Portugal uma Região Autónoma ou não do Reino de Castela e de Juan Carlos? Ou seria ao Reino de Leão?
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Note-se que os absolutistas monarcas iluminados que diziam que o seu poder era de origem divina, nisso tendo o apoio da Igreja Católica, foram mais ou menos violentamente pressionados a ceder ou conceder que a soberania era outorgada não por Deus mas sim pelo Povo e neste reside, tendo mesmo alguns perdido literalmente a cabeça no cadafalso, como Carlos I de Inglaterra ou Luis XVI e Maria Antonieta de França.
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Quanto a D, Carlos I de Portugal, a Wikipedia» diz que « foi um homem considerado pelos contemporâneos como bastante inteligente mas dado a extravagâncias. O seu reinado foi caracterizado por constantes crises políticas e consequente insatisfação popular» É do seu reinado a crise do Mapa cor de rosa e da pequena história as inúmeras amantes e o facto de considerar Portugal uma choldra».
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Mas sobre a monarquia constitucional basta ler Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão ou mesmo o «pacífico» Júlio Dinis. E não esquecer que foi D. Carlos I que dissolveu o Parlamento, instaurando ilegitimamente uma ditadura seguida de plenos poderes a João Franco para governar. E D. Manuel II, apesar de não ter havido cuidado em educá-lo para ser rei, ainda tentou instaurar algumas medidas favoráveis às classes trabalhadoras e ao pé descalço. E já no tempo de D. Carlos ! Portugal estava na bancarrota e era de facto uma colónia inglesa. Bancarrota herdada pela I República.
6. - As colónias portuguesas na Monarquia e na 1ª República
Quanto à I República, não teve só defeitos. Teve virtudes. E também teve Presidentes da República que até morreram pobres e andavam de eléctrico misturados com a populaça, sem carros blindados de vidros fumados e motas parando o trânsito para dar passagem aos governantes e seus guarda-costas, infringindo todos os limites de velocidade e que nunca tiveram o alcunha de senhor Esteves, como Salazar, que aliás nunca pôs os pés nas colónias portuguesas.
Mas se outro mérito a 1ª República não devesse ter para o senhor M. Lima, é justo que este em coerência reconheça que foi graças à entrada de Portugal na I Grande Guerra que se conservaram as colónias portuguesas e falhou a tentativa de dividi-las entre o Reino Unido, o fiel Aliado, e outras potências europeias, tal como em parte conseguira D. Carlos I. O que não impediu que a ameaça duma canhoneira inglesa fossa bastante para que a Monarquia Portuguesa abrisse mão do Mapa Cor de Rosa, como sucedeu.
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Não fosse a I República e a independência das colónias viria a ser dada depois da II Grande Guerra pelo Reino Unido e pela Alemanha e não haveria saudosos do Império nem «retornados» ou «espoliados» do Ultramar e os colonos portugueses teriam de ir reclamar junto dos Governos Inglês, Francês, Alemão ... Ou então não teriam necessidade disso porque as independências seriam uma fachada para que tudo continuasse na mesma - os brancos e alguns negros privilegiados, a maioria da população na mesma miséria.
Não tivesse Timor petróleo e não fosse Angola um dos países mais ricos do Mundo cujo desenvolvimento industrial Portugal e Salazar sempre travaram e não haveria guerras nem pretextos para choros hipócritas pela «matança» de inocentes. Afinal quem mandava em Angola, para além de alguns grandes capitalistas portugueses de mentalidade atrasada, excepção a Champalimaud, eram, por exemplo, os Americanos e os Belgas. E em qualquer Escola ou Faculdade Portuguesa de Economia e nos Gabinetes Técnicos Estatais, antes do 25 de Abril de 1974, na era Marcelista, os técnicos e os professores e muitos alunos sabiam que ou a guerra terminava rapidamente ou Portugal entrava na bancarrota e na miséria ainda mais extremas, com o Povo na rua ou uma ditadura ainda mais feroz.
E se não houve o banho de sangue e a «vacina» defendidas por Kissinger e pelos EUA, foi porque Mário Soares, 1º Secretário Geral dum Partido Socialista previdentemente fundado em 1973 na República Federal Alemã o conseguiu convencer do contrário com a ajuda de Carlucci, que, nomeado embaixador em Portugal, veio mais tarde a ser Director da CIA.
7. - Engano muito propagandeado e mentiras, com algumas linhas sobre D. António Barroso, Bispo do Porto
Não sou admirador ou defensor de Mário Soares e muito menos do Partido Socialista. Mas pensava que já estava mais que provado que é pura mentira salazarista que Mário Soares tenha injuriado a Bandeira Portuguesa, Reconheça-se que Mário Soares é demasiado inteligente e político para cometer uma barbaridade dessas e assim dar armas ao inimigo.
E vamos ao que me levou a escrever esta longa crónica - D. António Barroso, Bispo do Porto e que foi primo do meu avô materno. O então Bispo do Porto, corajosa e conscientemente, foi um dos dois únicos Bispos Portuguêses que mandou ler na sua diocese, a do Porto, a «Pastoral do Episcopado Português» e por isso foi exilado (por duas vezes), tal como posteriormente D. António Ferreira Gomes, também Bispo do Porto, mas este por ordem de Salazar. Mas senhor M. Lima, essa de D. António Barroso ter sido violado, tal como freiras, onde foi desencantá-la? É que não encontrei até agora tal informação nem consta das histórias da minha família! Nem que alguma vez tenha sido «eliminado» (assassinado?), quer por Afonso Costa, quer por outro alguém. Morreu em liberdade, na sua cama, quando findou a sua passagem pelo Mundo.
Sei da história e dos escritos de D. António Barroso, filho de camponeses pobres, embora houvesse na família lavradores abastados, como o «ramo» do meu avô materno. D. António Barroso, que casou os meus avós maternos, foi, ao que me consta, conhecido como o «pai dos pobres». Como D. Manuel Martins, também proveniente da diocese do Porto, 1º Bispo de Setúbal, era o Bispo Vermelho, tal como D. Helder Câmara, no Brasil. Mas em paz e na cama não morreu Oscar Romero, Arcebispo de Santiago, em El Salvador, onde a Ditadura apoiada pelos EUA fuzilou 1500 sacerdotes católicos que estavam do lado dos pobres. Óscar Romero, defensor do Direitos Humanos e do Povo e dos miseráveis, foi deliberadamente assassinado com rajadas de metralhadora em plena missa, a mando da ditadura, cujo executante nunca foi julgado nem condenado e muito menos os mandantes!
Pois é, senhor M. Lima. Voltemos a D. António Barroso. Depois do 25 de Abril tive oportunidade de calcorrear Portugal inteiro.
Em Remelhe, continua lá uma avenida com o nome dele, que termina na porta do cemitério. Cá fora, um cuidado memorial com o busto em bronze, Lá dentro, logo à entrada, a capela com o seu caixão, bem cuidada e com exemplares dum folheto periódico livremente distribuído, relativo ao Bispo, tendo o pároco a meu pedido oferecido-me uma colecção quase completa. Por detrás da capela, um cuidado obelisco onde primitivamente fora colocado o caixão.
Em Barcelos, em lugar de destaque, uma cuidada estátua dele, em corpo inteiro, no Largo com o mesmo nome, entre o edifício da Câmara e o antigo Palácio Ducal/Museu Arqueológico, ao lado da Igreja Matriz. A principal rua comercial de Barcelos (antiga Rua Direita), lá continua com o seu nome. Nas férias de Verão, quando vou ao Norte, em Barcelos as lojas ostentam cartazes impressos para avisar da romagem no final de Agosto até Remelhe, com inscrições, para assistir à missa pelo seu falecimento. Cordialmente, peço sempre um cartaz numa das lojas e simpaticamente mo oferecem quando digo que sou da família do Senhor D. António.
No Porto é que fia mais fino. No tempo de Salazar só encontraram uma ruela esconsa para lhe dar o nome. Lá continua triste, feia, bem perto da Rotunda da Boavista. Ah! E junto ao Convento de Santa Clara (é este o nome, parece-me) há um memorial recente e bem cuidado, salvo erro mandado edificar por uma associação de benemerência com o seu nome. E uma Associação ou Comissão para a sua beatificação, mas esse processo anda parado, não por causa do 25 de Abril, mas porque Roma tem dado prioridade ao fundador da Opus Dei, aos padres fuzilados pela República Espanhola ou aos pastorinhos de Fátima, os do Santuário.
Mas pelo Código Postal verifica-se que o nome de D. António Barroso figura em artérias de outras localidades – Águas Santas (Maia), Ermesinde (Valongo), Cernache de Bom Jardim (Sertã), Valejas (Oeiras), Ronfe (Guimarães), S. Miguel da Carreira (Barcelos). E participou no Concurso dos Grandes Portugueses, com uma modesta votação e lá tem a sua biografia no site da RTP.
O site da eb1-remelhe faz-lhe referência. Há um site na internet - http://www.remelhe.bcl.pt/antoniobarroso.htm. e livros sobre ele podem ser adquiridos. Regularmente leio nos jornais referências a ele e ao seu processo de canonização. E no site da diocese do Porto lê-se «A sua memória nunca foi esquecida. Provam-no a Capela-jazigo no cemitério de Remelhe, erguida por subscrição pública, logo após a sua morte; o I Congresso Missionário Português, em Barcelos, no ano 1931; a sua estátua imponente no centro de Barcelos; os painéis de azulejo com cenas da sua vida missionária, no Seminário de Cernache do Bonjardim (hoje, da Sociedade Missionária da Boa Nova); as romagens ao seu túmulo dos "Amigos de D. António Barroso", através dos anos, até aos nossos dias; a fama persistente de santidade, que levou a Diocese do Porto a introduzir o seu processo de canonização, em 1993, e que está em curso nas instâncias do Vaticano.
Para mim é-me indiferente a canonização de D. António Barroso. Não fico mais rico ou mais pobre e, sobretudo, não acredito em milagres e santuários nem no regresso de D. Sebastião, seja numa manhã de nevoeiro ou num dia de sol. E só falo disto porque também sobre este caso o senhor M. Lima está ou foi mal informado.
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8. – Em jeito de conclusão
Como se viu, a Monarquia Portuguesa e as independências das colónias, face à legitimidade que vigorava em cada época, são todas sucessivamente ilegítimas, feitas fora da Lei daquele tempo. E o ser traidor ou herói, depende de quem vê e conta a história. De traição em traição, de quebra de voto ou juramento em quebra de voto ou juramento, onde chegaremos atrás na história de Portugal e dos que tiveram uma «educação de berço»?
E como não consta do Novo Testamento que Deus tenha criado ricos e pobres ou países e povos eleitos e escolhidos pelo Senhor, como não consta que Cristo tenha defendido os ricos e até consta que correu à chibatada com os vendilhões no templo, receio que se hoje voltasse à terra fosse considerado um perigoso comunista, um terrorista, e se escapasse talvez estivesse a passar paradisíacas férias em Guantanamo, onde os hóspedes estão sujeitos à Carta dos Direitos Humanos e tratados com respeito pelas liberdades e garantias reconhecidas pela ONU, pelo Direito Internacional, pelas Convenções de Genebra e pela Constituição dos EUA.
Ainda para mais Cristo teria sido mandado pelo Pai para substituir o Deus colérico e violento que este era no Antigo Testamento, para em sua substituição pregar a Boa Nova (Novo Testamento) propondo a criação dum mundo de fraternidade, de respeito pela diferença representada pela Samaritana, pelo cobrador de impostos, pelos cegos e leprosos, ou por Maria Madalena, um reino de fraternidade baseado não nos laços familiares mas na irmandade entre os pobres, os excluídos, os famintos de sede e de justiça. Foi Cristo que teria dito “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” (S.Mateus,30).
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Acha, senhor M. Lima, que já chegou o tempo de separar o Trigo do Joio e de ceifar a Seara? Não me parece que Cristo entendesse que tal decisão competisse aos Ricos, aos Avarentos, a César. Mas sim àqueles que multiplicaram o pão e os peixes para saciar a fome da multidão que os havia amassado ou pescado! Que o não guardaram para si, aferrolhados, mas os distribuir para matar a fome e a sede de justiça. Se não, porque teria ele corrido à vergastada com os vendilhões do Templo?
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Regressando a D. António Barroso, que foi Bispo do Porto, este não foi ostracizado pela 2ª República, iniciada a 25 de Abril de 1974, que também não proíbe a organização de colóquios nem de romagens, nem apagou o seu nome ou destruiu os monumentos nem inibe que a imprensa fale dele ou extinguiu a Obra de Benemerência com o seu nome ou proibiu a venda e circulação dos seus escritos.
Houve um rei Português, D. Sebastião, que andou a abrir as arcas tumulares dos seus antepassados indo morrer ingloriamente em terras do norte de África, descuidando os negócios do Governo da Monarquia e não assegurando descendência prévia, sabe-se lá porquê! Esta obsessão pelos esqueletos já vem de longe, do tempo do rei Afonso IV que mandou assassinar a nora indiferente ao sofrimento do filho. É lenda que D. Pedro I tivesse mandado exumar o cadáver de D. Inês para coroá-la rainha e obrigar ao beija-mão real dum esqueleto ou dum cadáver pútrido.
E tal como alguém aqui disse, chega de chorar pelo D. Sebastião ou abrir campas para desenterrar mortos, para esconder o medo de sair da sombra protectora da Mãe e da Autoridade Severa e mais ou menos benevolente do Pai. Ser adulto significa ter capacidade de decidir em consciência e de exigir e lutar pelo respeito, pelos outros, dessas qualidades.
Por isso, senhor M. Lima, eu e muitos cidadãos, em Portugal e pelo Mundo fora, não lhe passaram procuração nem subscreverão a sua conclusão: «Em suma: Deus, Pátria, Família e Rei, deve ser o lema de todo o Português que preza Portugal e tem orgulho no seu Grandioso passado, orgulho nos milhões de Portugueses que labutam por esse Mundo fora, sendo os Grandes Obreiros de boa imagem que temos, e sobre a qual já ouvi vários testemunhos, e que está de olhos postos no futuro, com Fé, Esperança e Caridade.»
Ao contrário de si, senhor M. Lima, acredito nos homens e nas mulheres, acredito na inteligência e capacidades, na igualdade apesar das diferenças. Acredito na força do pé descalço quando se libertar das amarras que o prendem. E acredito no respeito que todos devem merecer, excepto os que querem espezinhar, enganar e esmifrar o próximo para seu proveito e grandeza, mesmo que minúscula e feita de migalhas ou lentilhas, embora todos nasçamos nús e despidos e acabemos comidos pelos vermes, mesmo que embalsamados.
E com as mãos e a inteligência acredito que o pé descalço venha a ser capaz de construir um mundo com base na Liberdade, na Igualdade, na Solidariedade, na Justiça Social, na Paz e na Democracia, no respeito pela Natureza e pelo Meio-Ambiente. Sem necessidade de andar subserviente, de espinha curvada, olhos no chão e chapéu na mão com a outra estendida à Piedade e à Caridade na Esperança duma esmola de quem quer que seja, capataz, cacique, reizinho de paróquia ou patrão.
Victor Nogueira
2008.01.15
2008.01.15
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@-------]
Enviada: segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 0:59
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: A matança dos «inocentes»,
Enviada: segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 0:59
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: A matança dos «inocentes»,
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@----]
Enviada: segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 1:08
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: «inocentes», segundo a História ( Conclusão )
Enviada: segunda-feira, 21 de Janeiro de 2008 1:08
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: «inocentes», segundo a História ( Conclusão )
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Ver também
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os-bispos-espanhóis-e-guerra-civil, por Jorge Messias
a igreja-e-os-direitos-dos-trabalhadores, por Jorge Messias
vaticano-beatifica-498-espanhóis.franquistas, por Pedro Chaveca
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ESCLARECIMENTO DO EDITOR DESTE BLOG.
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Nenhum dos comentários subsequentemente reproduzidos é de minha autoria. Todos eles foram retirados das mailing list que regularmente o PortugalClub despeja na minha caixa de correio, com minha permissão.
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Eu escrevi o texto que está neste post e o PortugalClub publicou.
Reconheço que o PortugalClub publica os que cada vez mais espaçasamente para lá envio, sem deturpações (o que não sucede com outros), mas logo de seguida vem um chorrilho de textos como estes que surgiram depois da publicação.
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Seguramente haverá quem me censure acerbamente por reproduzir textos que eu nunca subscreveria. Cada um/a tem a liberdade de lê-los e fazer os seus juízos e subscrições .
.
Há quem me censure por ler o Correio da Manhã e ter deixado de gastar dinheiro com «quotidianos» ou semanários de referência. Mas o CM é o Jornal do Povo com muito lixo mas mesmo assim com secções e comentadores (todos estes do centrão) com um mínimo de nível. E a leitura dos comentários dos leitores no CM on line ou ua ausência são um indicador relativamente credível do que pensa o bom povo português.
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Victor Nogueira
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ESCLARECIMENTO DO EDITOR DESTE BLOG.
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Nenhum dos comentários subsequentemente reproduzidos é de minha autoria. Todos eles foram retirados das mailing list que regularmente o PortugalClub despeja na minha caixa de correio, com minha permissão.
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Eu escrevi o texto que está neste post e o PortugalClub publicou.
Reconheço que o PortugalClub publica os que cada vez mais espaçasamente para lá envio, sem deturpações (o que não sucede com outros), mas logo de seguida vem um chorrilho de textos como estes que surgiram depois da publicação.
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Seguramente haverá quem me censure acerbamente por reproduzir textos que eu nunca subscreveria. Cada um/a tem a liberdade de lê-los e fazer os seus juízos e subscrições .
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Há quem me censure por ler o Correio da Manhã e ter deixado de gastar dinheiro com «quotidianos» ou semanários de referência. Mas o CM é o Jornal do Povo com muito lixo mas mesmo assim com secções e comentadores (todos estes do centrão) com um mínimo de nível. E a leitura dos comentários dos leitores no CM on line ou ua ausência são um indicador relativamente credível do que pensa o bom povo português.
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Victor Nogueira
20 comentários:
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@vozdecardigos.com]
Enviada: quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008 22:45
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: NobrePovoNaçãoValente
1. A Monarquia como sistema de Governo.
Caro amigo Nogueira
Pode preferir o que muito bem entender, claro. Mas não devia colocar aqui coisas que não correspondem à realidade. Desdenha dos benefícios da Monarquia. Tem todo o direito nisso. Não pode é escamotear que aquelas nações da Europa e do Mundo onde os cidadãos disfrutam hoje de melhor nivel de vida, progresso, estabilidade e segurança social são, precisamente, as monarquias: Bélgica, Holanda, Dinamarca, Suécia, Noruega, Reino Unido e agora a Espanha. Ou não será? É! Isto é verdade, não pode nem deve ser ignorado e muito menos escamoteado.
Depois, os soberanos daqueles países são tão corta-fitas como o nosso Presidente Cavaco Silva o é!, não detêm menos poderes do que ele e até ficam muito mais baratos às suas comunidades!
Pode ser que estas verdades magoem quem continua a pugnar pelos sistemas republicanos, mas nem por isso deixam de ser verdades! E não vai ser com vãs tentativas de achincalhamento, como a sua, que se consegue demonstrar que se tem razão... quando se não tem!
Também foi chamdo à colação, pelo ilustre confrade Manuel Pina, D. Sebastião e o Sebastianismo. Mas o Sebastianismo, não foi dito, apenas era evocado como esperança, porque a sua vinda evitava a queda do trono de Portugal nas mãos do rei de Espanha! Restou informar que Filipe de Espanha tentou por todas as formas dissuadir D. Sebastião da sua louca aventura do Norte de África! Nas conversações havidas em Elvas entre os reis de Portugal e Espanha, o rei Filipe II chamou até o prestigioso Duque de Alba em seu auxílio. D. Sebastião, cego como estava pela sua entourage de religião fanática e fundamentalista, só pensava na sua empresa militar, perguntado alarvemente ao Duque de Alba, se ele sabia "qual era a cor do Medo". Como reposta, obteve uma frase célebre daquele famoso chefe militar espanhol:"Mas, da cor da Prudência, Senhor!"
Porém, não confundamos, a Monarquia daqueles tempos não era a que hoje se observa e se propõe. Era a Monarquia Absolulta, a que as lutas liberais da segunda metade do séc.XIX puzeram fim, em Portugal.
Não vale tentar estabelecer confusões e equívocos. Deliberadamente ou por acaso! 'Tá?
Cordialmente José Pires
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@vozdecardigos.com]
Enviada: quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008 23:53
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: povo Português
De: Carlos Pais
Sim, faça-me acreditar que o senhor não caiu exactamente nos mesmos pecadilhos que acusa outros e, muito particularmente, de que o senhor não se deixou dominar pelos interesses - ideológicos e não só! - que defende, a fim de eu acreditar nessa tal imparcialidade dos seus longos escritos e que, de forma tão estridente, tenta defender ou apregoar. É que fiquei com muitas dúvidas se, de facto, tem o conhecimento correcto das coisas e que possam creditar tudo o que diz ou explica. E não vou ter a indelicadeza de começar pelo seu primo, D. António Barroso, Bispo do Porto!
A determinada altura o senhor diz: “Ainda assim, embora se conheçam por exemplo as falcatruas eleitorais nesse Grande País defensor da democracia conhecido ...... ou vencem candidatos menos votados (Watergate e Bush Jr são bons exemplos)”. É evidente que o senhor se está a referir às passadas eleições americanas e muito concretamente ao que se passou na Florida. Pois bem, afirmar aquilo que afirma e de uma forma tão graciosa, não passa de gratuita laracha e qualquer um o faz. O que lhe agradecia é que consubstanciasse esse facto para para que tudo o que disse tenha algum crédito.
Nobre causa
Caro Sr. Nogueira:
Em relacao a sua extensa coluna no Diario de Noticias so vou comentar sobre o reparo que fez sobre eleicoes nos E.U.A. ( a contagem de votos na Florida) em que o Sr. esta completamente errado. Tal como em todo o lado ha sempre alguem que tenta fazer marosca com os 'votos'. Os EUA nao sao exactamente um pais isento de erros e aldrabices. So que sao expostos e vem a publico em vez de ficarem em "segredo dos deuses" como acontecua dantes em Portugal e na USSR onde 98.9% votavam no candidato unico ...e sem necessidade disso !
Portanto, ou o Sr. desconhece os resultados de investigacoes feitas ao caso da contagem dos votos que accabou por ser decidido pelo Supermo Tribunao ( o resultado da contagem deu o voto a Bush ) ou propositadamente esta a distorcer o assunto por motivos que so posso presumir que sejam de natureza ideologica.
Se assim for entao creio terei de re-interpretar tudo aquilo que escreveu como sendo o resultado de um pensamento influenciado por uma certa idologia politica que tenta deitar abaixo tudo e mais alguma coisa que nao aponte na direccao onde diz que a verdade se encontra. O Sr. depois de ter arreado cacetadas em tudo e mais alguma coisa acaba por nao apontar solucoes.
Estava tudo mal e as monarquias nao valem um caracol. Pois bem ! Qual e entao a solucao? A Republica com o seu cortejo de mjiserias crimes e revolucoes que custaram a Humanidade dezenas de milhoes de vidas so na Alemanha, USSR e na China. Ja nem falo nas republicazinhas de trazer por casa que bem conehcemos eonde se matou menos.
O que e que o Sr. advoga como regime que defenda o povo o os interesses deste sem que a conta disso usurpe o poder para seu proprio gozo ? Porque esconder dos leitores que o leem quais sao os seus verdadeiros designios/ Porque nao nos confessa as suas verdadeirtas intencoes?
Cumprimentos Renato Nunes Carolina do Sul, EUA
Assim vai a vida Comunista.
de; Albino Pinho - Switerzland
Cada vez me convenço mais que este espaço está contaminado de sonhadores da direita e extrema direita, em especial salazarentos, mas a maioria, nem sabe o que diz, nem diz o que sabe. Alguns utilizam uns termos tão caros, que duvido que eles próprios saibam o significado, é só para ficar na fotografia. Outros escrevem mais do que aquilo que pensam. Como dizia meu avô, convém ser poucas e certas.
Até mesmo o amigo João Gomes deixou lá o seu site do antónio de Santa Comba ás moscas e anda por aqui a ver se arrebanha algumas "almas penadas" de espirito fraco. Cá por mim pode levar a maioria !
Detesto entrar em diálogos individuais, mas á força de massacrar sempre na mesma tecla, queria dizer ao Sr Renato lá dos States, que ele é o rei da contradição, dá uma no cravo e outra na ferradura, escreva menos e pense mais, é de uma falta de coorencia gritante, basta estar atento ao seu amanho de palavras sobre palavras, nem sei se o homem é carne ou peixe, mas respeito claro. A propósito uma das suas contradições foi elogiar as sociedades nórdicas (Finlandia, Suécia e Noruega) queria dizer-lhe que estes países são democracias bem implantadas, portanto não são, ditaduras tipo salazar como o Sr. tanto apoia.
Sobre as diferenças entre países ricos e pobres, é claro que existem, o Estado onde o Sr. mora é pobre, porque é que que também não é rico, é governado também por algum Sócrates ?
Outro que é eloquente nos escritos é o Mancellos, com um nome tão pomposo, sempre me pus a questão se este tipo não terá mesmo sangue azul, é ver os seus textos, lindos, extensos, poéticos, romanticos, líricos, agressivos, cheios de nada. O homem não suporta a ideia de alguém saber ao menos tanto quanto ele...... deve-se olhar todos os dias ao espelho e exclamar em voz quase silenciosa....sou o maior !!! Muita parra e pouca uva,
Outros cismam que o salazar ganhou o prémio de maior Português de todos os tempos e arredores, (PORTANTO É O MAIOR) mesmo dizendo-lhe que aquilo era um programa de entretimento, que só votaram via telefone alguns milhares de Portugas (num universo de alguns milhões) e que a mesma pessoa podia votar n vezes, de nada vale, continum sempre a repetir o mesmo, convencidos que convencem alguém.
A propósito, lembrei-me agora que o enorme salazar ainda não tem nome de rua nem avenida em nenhum lado...porra o homem deixou uma péssima imagem, ninguém o quer, nem morto.
Assim vai a vida neste espaço, repetitivo e previsivel, sempre que aparecer alguém a querer acordar o pessoal, só pode ser comuna......fora com ele, querem monopolizar este espaço que é só nosso !!!
Eu direi bendita democracia, que até dás liberdade aqueles que a querem tirar aos outros.
in Portugal Club
D. Sebastião
Prezado confrade José Pires,
Como se referiu a mim na sua resposta a Victor Nogueira, cujo artigo achei interessante e importante para uma melhor compreensão dos "desmandos" da Monarquia, aqui venho tentar esclarecer a minha referência a D. Sebastião.
Claro que o sebastianismo nasceu do vazio que se formou após o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir. Digo desaparecimento porque há teorias que dizem que ele não morreu e que os seus restos mortais nunca foram encontrados. Uma dessas teorias diz que D. Sebastião terá aparecido em Itália, pedindo a ajuda de nobres e até do Papa, mas que ninguém o reconheceu por solicitação de Filipe II de Espanha, ansioso por tomar o trono de Portugal. Terá acabado só e isolado num convento de França. Seja ou não fantasia, criaram-se muitas lendas acerca dele, tudo no sentido de um seu possível regresso para garantir a independência do país em relação a Espanha. Assim nasceu o sebastianismo, que perdurou na mente do povo durante todo o tempo da governação dos Filipes, acabando por se transformar num arquétipo que ficou para sempre moldado na mente portuguesa, o qual acompanha o mito do "Quinto Império", tema ainda querido de algumas correntes da maçonaria. Portanto, quando referi o D. Sebastião e o sebastianismo, quis-me referir a esse arquétipo, à noção da vinda de um "salvador da pátria", de alguém que venha resolver todos os problemas e todas as dores. Considero que este sentimento é um sintoma de menoridade pois, a pátria e o país estarão sempre nas mãos dos portugueses para fazerem dela o melhor que souberem, sem esperar que venha alguém fazer o trabalho que deve ser deles.
De qualquer forma, mesmo que D. Sebastião tivesse regressado, a independência nunca estaria garantida, dado que o rapaz era franzino, doente, meio louco, devido aos casamentos consanguíneos anteriores, e parece que não era muito chegado a essas coisas de garantir uma descendência. Há uma obra de cujo nome e autor não me lembro, que especula o assunto sugerindo que D. Sebastião, devido ás suas feições efeminadas, poderia tratar-se de um hermofrodita.
Aceito que um monárquico defenda as virtudes da Monarquia e se mostre agastado quando essas virtudes são postas em causa. Dizer que os países europeus com regime monárquico são os mais desenvolvidos, com melhor nível de vida, estabilidade e segurança social, é um exagero que se compreende, embora se trate de países nórdicos com reduzida população, exceptuando o Reino Unido, os quais também têm problemas sociais a resolver. O Reino Unido não será assim o "oásis" que quer fazer parecer e esqueceu-se de países importantes como uma França, Alemanha e até uma Itália, que não têm regime monárquico e são os motores da Europa. Esqueceu-se também da Suiça, que tem um regime muito peculiar.
Para mim, a questão da Monarquia prende-se com o sistema de sucessão. Acredito que um rei possa fazer o mesmo papel de um presidente de república, como parece que acontece nesses países que referiu, mas não me parece razoável, hoje, haver uma família que se dá o direito de se manter no poder como supremo magistrado da nação através da sucessão de pais para filhos. Tive oportunidade de discutir este assunto com pessoas ligadas a Casas Reais, como por exemplo D. Miguel, Irmão de D. Duarte Pio, uma pessoa de enorme cultura que conhece o mundo viajando à boleia ou de autocarro, como fez no Brasil. Tive com ele várias e longas conversas, findas os quais o levava a sua casa em São Pedro de Sintra. Nessas conversas, D. Miguel também não era favorável a uma sucessão familiar. Para ele, o rei também se deveria submeter ao sufrágio dos cidadãos, tal como acontece com um presidente de república. A mesma opinião recebi do Príncipe Charles da Escócia, herdeiro do trono de Inglaterra em caso de falência da Casa de Gales, com quem mantive também algumas conversas em Edimburgo.
Portanto, mesmo dentro das Casas Reais há uma sensação de usurpação do poder devido à sucessão no cargo ser hereditária, e não sujeita a qualquer espécie de sufrágio. Aceito que o regime republicano tem imensos defeitos, mas tem a virtude de perguntar periodicamente aos governados o que eles querem e quem eles querem para os dirigir. Se a escolha não é a melhor e os candidatos não são os melhores, é outro tipo de problema.
O caso de D. Pedro, que declarou a independência do Brasil, seja por que perspectiva vejamos o assunto, tratou-se realmente de um acto de alta traição em relação à pátria portuguesa. Isto não impediu que mais tarde viesse a tomar o trono de Portugal. Quer dizer, o assunto da traição cozinhou-se dentro da família e dos nobres mais chegados e ficou tudo bem. Claro que houve outras coisas envolvidas, o problema do D. Miguel, o absolutista, etc., mas isso daria "pano para mangas".
Com amizade
Manuel O. Pina
in PortugalClub
Dizer que !
de Albino Pinho - Switerzland
Por acaso nem sou comunista, (porque entre eles e vós a diferença é pouca) mas repito se isso vos dá gozo podem continuar a chamar-me comunista, repito, desde que não me chamem salazarento tudo bem. Pela vigéssima nona vez, lembro que salazar também chamava comunista a tudo que fosse do contra, portanto tudo está muito mais claro..
Passando a coisas mais sérias, queria dizer ao Sr. Renato dos States, que se dúvidas havia sobre as suas inúmeras contradições ele acaba de dar uma demonstração, de quem escreve muito, mas não sabe o que diz. Eu explico, como pode alguém ser apologista de um sistema democratico, plural, e parlamentar, isto é, com uma assembleia eleita pelo povo, e composta por vários partidos da esquerda á direita. e ao mesmo tempo apoiar um tipo que é avesso a esse sistema, isto é ditador antiparlamentar, antidemocratico, a antipartidario...é a maior aberração que ouvi nos útimos tempos. Salazar tinha um trauma, um cagasso, do dialogo com quem pensasse diferente, como os grandes ditadores era criminoso, sim porque salazar foi um criminoso, não esqueçamos.
Ao contrário do que o Sr. possa pensar tenho uma visão muito alargada da nossa democracia, que se estende, sobretudo desde o centro á esquerda democratica e é nesse espaço que me situo, como não tenho, nem nunca tive filiação partidária permite-me ser livre e julgar as melhores opções de momento na altura das eleições.
É isto que eu chamo um democrata activo, e não sectário.
Quanto ao Eng. Sócrates, não esqueça que ele foi eleito democraticamente pela maioria dos Portugueses, mal ou bem tem cumprido o seu programa eleitoral. Julguemos o seu magistério daqui por uns anos, o homem é teimoso sim, ou melhor é firme. Eu dou-lhe o beneficio da duvida, Portugal passa um mau momento é verdade, mas o homem teve a coragem de fazer algumas reformas para inverter a situação, e nós Portugueses como somos avessos a tudo que é reforma ficamos alarmados, portanto como digo, vou esperar para ver. Ainda lá estive o mês de Dezembro ultimo, e não há duvidas nenhumas que as reformas na educação e na saúde, tirando alguns casos pontuais, foram acertadas. Não se podia manter abertas escolas sem condições e com meia dúzia de alunos, nem seria bom para os alunos nem para o docente. Na saúde, tirando alguns casos pontuais como disse, manter serviços de urgencia abertos toda a noite, a maior parte das vezes ás moscas não é boa politica, é o dinheiro de todos que está em jogo, no entanto o governo criou alternativas bem mais onerosas. No sistema fiscal a mesma coisa, quem ganha tem de pagar, não deve ser só o pobre que trabalha por contra d'outrém.
Pois é o Socrates tem tomates, coisa que os outros não tiveram, somos um país de invejosos crónicos, nem fazemos nem queremos que façam. Mas a propósito salazar fez e desfez e não pediu cavaco a ninguém, e Sócrates tem a agravante de ter de prestar contas nas próximas eleições, mas eu penso que os Portugueses vão-lhe reforçar a maioria, porque infelizmente não vejo melhor, e há que fazer reformas e ser firme, casa onde entra 10 e gasta 15 não vai longe, Confio no homem e acho que vai conseguir.
Para terminar descanse que não está na minhas previsões meter flores na sepultura do antonio de Santa Comba, só costumo colocar a pessoas de mérito e nunca a criminosos. Mas a verdade mesmo é que tirando a mini minoria que andam por aqui escondidos a fazer elogios ao ditador, a verdade é que lá em Santa Comba poucos ou nenhuns tem tomates para o fazer, trauma, vergonha, remorços, ou será medo dos comunas ? Mas vivemos num pais livre, com regras bem definidas, portanto acho que os salazarentos tem vergonha de dar a cara, aqui na Net é mais fácil..
in PortugalClub
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NOTA - a msg removisa foi esta por o texto não ter sico copiado na íntegra, por lapso na selecção da mesma VN
D. Sebastião
Estimado Manuel Pina
Acredite que eu não tenho por hábito classificar os meus semelhantes segundo critérios de posição social, graus académicos, filosofias ou ideias. O meu caro pode ser monárquico ou republicano ou aquilo que muito bem achar que deve ser, que isso não irá alterar um milímetro sobre a ideia que já formei sobre a sua personalidade. Tenho por si, creia, um grande apreço e muito já me ajudou a aumentar o conhecimento que vou tendo deste mundo. Para mim a única diferença que faço entre seres humanos é o seu carácter. Ou se tem, ou se tem pouco, ou se não tem nenhum. E até onde me é permitido vislumbrar, sem sombra de lisonja, estou persuadido que o meu caro é um homem de carácter, mais ainda do que um homem de grande cultura.
A minha inclinação para a monarquia aconteceu já nos meus últimos anos. Nunca me deixei enredar pelas lutas políticas partidárias e procurei sempre manter um certo distanciamento que preservasse a minha independência e lucidez. Logo a seguir à disputa eleitoral que colocou Mário Soares versus Freitas do Amaral eu concluí que um presidente da república nunca seria um factor de unidade nacional. Quem votara Freitas do Amaral ficou sempre a olhar de revés para Soares e quem votou Soares jamais teria aceitado Freitas como seu presidente. E a diferença de votos entre ambos não enchia um Estádio da Luz! Como um presidente da república sai sempre das fileiras de um força partidária, acaba por representar sempre a vitória de metade dos portuguses sobre a outra metade. E isso não se perdoa e muito menos se esquece!
Como desde sempre me senti atraído pelo sucesso das monarquias, acabei por me deixar convencer de que o rei - independente e sem origem política (o que não quer dizer que não tenha opinião política, atenção!) - acabava sendo um factor de união de um povo, tal como o são uma bandeira e um hino!
E foi este detalhe insignificante que me fez avançar na ideia monárquica, curiosamente, uma ideia com a qual eu até antipatizava na minha juventude, palavra!
Hoje, mais do que nunca - e ancorado nos exemplos que vou testemunhando - estou persuadido do valor do ideais monárquicos. Mas isso não me torna inimigo de quem não comungue das minhas ideias, cuidado! Gabo-me de ter excelentes relações de amizade com gente que milita em praticamente todos grupos do nosso espectro partidário. Aprendi a respeitar as ideias alheias, o que não significa aceitá-las, claro, mas a perceber que toda a gente tem direito à sua liberdade de pensamento e não deve ser hostilizado por isso.
E nós até temos uma família real. Conheço pessoalmente o Senhor D. Duarte, tenho dele a impressão de uma pessoa de grande simpatia e afabilidade, e a Senhora Dona Isabel foi colega de minha filha no mesmo colégio, imagine. Não tenho do Senhor D. Duarte a imagem de um super-génio ou de que ele iria resolver com um passe de mágica, estilo Mandrake, passe a piada, os problemas nacionais. Mas poderia transformar-se num símbolo que aglutinasse os portugueses melhor do que o melhor presidente da república. Claro que a ideia errada que muita gente ainda tem da Monarquia é que ela significa "os nobres no poder". Ora nada de mais errado! O senhor Tony Blair, por exemplo não é nenhum titular, que eu saiba. Tampouco Jose Luiz Zapatero o é, nem o seu antecessor, Jose Maria Asnar ! Mas nós já tivemos ministros que eram titulares, imagine!
Será que somos menos capazes do que os escandinavos, os belgas, os holandeses, os britânicos ou os espanhóis? Se o sistema funciona tão bem com eles, porque razão não funcionaria connosco? Será que sofremos de alguma maleita ou inferioridade congénita?
Mas cada um tem o direito inaliénavel de ter a sua opinião, não é?
Eu tenho a minha e meu caro terá a sua, sem que isso altere uma grama na consideração que me merece a sua personalidade. E acredite que o não digo apenas como mera formalidade.
Com amizade fraterna e a maior admiração
José Pires
in PortugalClub
É isso aí uma democracia que dá voz aqueles que a condenam… Se fosse obrigado a fazer uma escolha entre pertencer aos que apoiam Salazar ou ser comunista eu cá escolhia: SER COMUNISTA. Tenho esse direito não tenho?!... Miguel Gaspar Roque
in PortugalClub
NOTA PEÉVIA DO EDITOR - O senhor Manuel Abrantes é ou foi militante do PNR e a badana direita do seu blog diz bem quem são aqueles que admira,
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QUANDO O VANDALISMO É VISTO POR DUAS FORMAS
Bestas quadradas resolveram vandalizar a campa do Professor Doutor António de Oliveira Salazar na cemitério da sua terra natal.
Para a comunicação social isto não passou de um mero acontecimento sem relevância de espécie alguma.
Tudo isto em contraste com o que se passou quando, também outras “bestas quadradas”, resolveram profanar um cemitério judaico.
A comunicação social não se calou e os pedidos de desculpa oficiais não se fizeram rogados. Houve, até, visitas à posterior de membros do governo como forma de se solidariedade para com a comunidade judaica. Houve alguém, que já não me recordo quem foi o dito, que afirmou, numa dessas visitas de solidariedade, que “hoje todos nos sentimos judeus”.
Agora, com a profanação da campa onde repousa o estadista, nem uma palavra.
Bem! Não me vou alongar em comentários.
Apenas deixo este:
-Ah grande estadista, grande português e homem de honra e de honestidade. Até na morte provocas o medo à cobardia e aos traidores desta grande e gloriosa Nação Portuguesa.
Manuel Abrantes
in PortugalClub
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@------
Enviada: sábado, 26 de Janeiro de 2008 18:51
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: António de Oliveira Salazar não foi nem um santo nem um facínora
António de Oliveira Salazar não foi nem um santo nem um facínora
As opiniões do confrade Victor Elias acabam por me ver tentado a dar alguns palpites sobre os fantasmas do nosso passado recente, glosado à saciedade por facções opostas, irredutíveis, que não deixam (ambos!) de acabar por dar imagens distorcidas da verdade. Enquanto não aprendermos a avaliar os factos na sua devida dimensão e apenas apresentarmos as nossas razões sob o peso das paixões ou aversões primárias que sentimos, nunca chegaremos a lograr demonstrar a validade das nossas opiniões. A Verdade é o que é. Raramente aquilo que pretendemos que seja.
A verdade é que António de Oliveira Salazar não foi nem um santo nem um facínora. Foi o que foi. Fruto dos tempos e da sociedade em que cresceu e se desenvolveu e aprendeu a medir o mundo - o mundo do seu tempo. Quem quer que se disponha a analizar a sua acção como governante, tem de se reportar aos factos e à época em que ela aconteceu. Procurar fazer cotejos entre uma situação que ocorreu no passado com os valores que são naturais na actualidade é, no mínimo, irrealista e não nos pode elucidar e ajudar a ver melhor.
Salazar cresceu como pessoa entre a confusão, a balbúrdia, o arbítrio e a violência que caracterizaram os tempos da 1ª República. O tenebroso caso da "camioneta fantasma" é suficiente para se compreender melhor o que foram os tempos da juventude de Salazar.
Cresceu e desenvolveu-se num período em que o sistema parlamentar apenas servia para entravar a acção governativa e exaltar a violência das várias facções que se degladiavam da forma mais selvática e implacável. Os governos sucediam-se e os leaders eram removidos por golpes de toda a ordem, quando não sumariamente assassinados.Perante este caos e violência, como não perceber a sua aversão aos sistemas parlamentares, ditos democráticos?
Nessa altura, tinha rebentado a revolução bolchevique, que ameaçava subverter a Europa, logo a partir da Alemanha, saída derrotada da Grande Guerra e abraços com uma situação económica que tornava a nação próximo do inviável. Paralelamente a esta situação e num país vizinho, a Itália, um professor primário, jornalista e revolucionário político, que começara nos ideais socialistas e comunistas, lançava uma ideia de transformação da sociedade sob perspectivas novas. Obteve algum sucesso inicial, conseguiu controlar a instabilidade política e restabelecer alguma ordem social, deitando para isso mão a tudo o que pudesse conduzir ao triunfo dos seus intentos.
De novo na Alemanha, um ex-cabo do exército austro-hungaro que se vira rejeitado pela academia de belas-artes germânica, meteu-se a organizar uma nova classe política que pudesse arrancar a Alemanha do caos, confusão e miséria em que se atolara desde 1918! E também ele conseguiu sucesso espectacular, organizando a economia e repondo o sistema industrial a funcionar, acabando com o desemprego e conseguindo dar aos alemães algum respeito próprio. E o sucesso foi tão grande e tão rápido que gerou admiradores em muitas nações europeias e até na outra margem do Atlântico, onde o desemprego e as dificuldades económicas geravam tumultos e violência.
Como não entender que um político que era chamado a controlar uma nação envolta em caos político, económico e social não olhasse para os figurinos estrangeiros que se desenrolavam diante de si? De um lado, a sociedade soviética onde a violência e o caos económico geravam purgas sangrentas entre os homens que tinham implementado a Revolução de Outubro, que foram mesmo eliminados na sua totalidade! Do outro, uma forma de resolver as coisas que se mostrava mais eficaz e mais de acordo com a mentalidade de alguém que começara a sua educação num seminário católico. A escolha que se viu obrigado a fazer não poderia ter sido outra.
Logrou, também ele, um sucesso retumbante, conseguindo equilibrar a economia e controlar, em poucos anos, um orçamento que já tinha décadas. A ordem pública foi restabelecida e a desordem politico/partidária controlada. Com alguns anos de governação, viu-se confrontado com uma horrenda guerra civil mesmo na nação vizinha, onde as duas forças do figurino político por onde se podia optar, se degladiavam da forma mais cruel e impiedosa. Como não entender os dilemas com que se via confrontado?
A sua falha, quanto a mim, deu-se quando a partir do fim da II Guerra Mundial não restabeleceu as liberdades formais e não permitiu que se instaurasse um regime democrático semelhante aos que havia na Europa ocidental. E as perseguições políticas aos comunistas prosseguiram sem descanso. Eles têm suficientes razões para detestarem Salazar e o Estado-Novo, pois estes barravam o caminho para a sociedade comunista pela qual lutavam com tanto ou mais ardor do que hoje fazem os fundamentalistas islâmicos por motivos religiosos.
A Censura à imprensa era o que havia de mais detestável na sua governação. Se por um lado impedia a propalação de notícias que de alguma forma podiam prejudicar a sua acção governativa, por outro não concedia a menor credidilidade a tudo o que imprensa publicasse, fosse verdade ou mentira. Dáva-se mais crédito a um boato disparatado do que a um notícia verdadeira que surgisse num jornal.
Voltando aos dias de hoje, onde Salazar, pela primeira vez, logrou uma vitória esmagadora numa eleição popular, apareceu apedrejada e vandalizada a sua sepultura.
Parece mentira, mas quem praticou esse acto lamentável apenas estará a contribuir para uma crescente admiração popular pelo antigo Presidente do Conselho! Actos destes deveriam ser punidos pelas forças que desejam denegrir a sua figura! Dessa forma estão a conseguir resultados diametralmente opostos aos que ambicionam! Parece mentira mas é a Realidade!
Os chamados "salazarentos" deviam repoltrear-se de gozo, pois assim estão a dar um decisiva ajuda aos seus designios e ideias! Só não vê quem não quer!
Com amizade
José Pires
in PortugalClub
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@-----]
Enviada: sábado, 26 de Janeiro de 2008 13:23
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: ALENTEJANO
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Meu Caro Albino eu bem te quero levar a sério mas confesso-te que não consigo. Não há dúvida que algumas coisas que dizes têm algum fundamento mas encontramo-nos realmente atrás de uma barricada mas em sítios distintos. Não se pode continuar a difamar um Homem que dedicou toda a sua vida ao país e que morreu sem "tusto" ao fim de quarenta e tal anos de governação. Os erros que cometeu são próprios de uma época (estás cansado de saber isso) e se recuares através da História verás a desgraça que o antecedeu. Existe alguma dúvida que os "Poderosos" desta Democracia são uma elite e que é uma vergonha a diferença entre eles e nós? Quantas famílias no tempo de Salazar faziam parte dessa Elite? Hoje? Já perdeste a conta. No tempo do Dr.António Salazar, quanto muito, chegava-se lá por competência, hoje apenas por habilidade, bajulação, falta de escrúpulos e ser militante ou outra qualquer coisa dentro desta alternância a que já nos habituaram desde 1974. Se não fizeres parte do "aparelho" não consegues garantir nada para ti , nem tão-pouco para a tua família. Deixa-te de ilusões e de intelectualidades extensas e como diria o Cipriano, não temos aptidão nem jeito. Até os entendemos mas não desenvolvemos com a devida profundidade. Ou se nasce ou não com esses requisitos. Como acontece com as Pessoas de Bem.
f.braamcamp mancellos
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"AQUELE QUE SE AMEDRONTA PELOS ERROS DO PASSADO, JAMAIS SERÁ HERÓI NESTES DIAS QUE SE APROXIMAM" - Gen. De Gaulle.
Quando leio ou vejo as notícias que a Comunicação Social Portuguesa vai debitando para a "populaça" se entreter, procuro reflectir o porque de determinadas "locais", quanto ao seu interesse, ao destaque, aos intervenientes... e confronto essas notícias com sitações que julgo pertinentes como resposta ao que acabo de lêr, vêr ou ouvir.
Esta do vandalismo da sepultura de António de Oliveira Salazar fez-me pensar que se há quem tenha, cerca de 40 anos após a sua morte, tanto medo desse Português que é motivo de sentimentos de amor e ódio por parte de tantos, será talvez porque foi um Homem que não passou neste País por mero acaso. Havia alguém que dizia "NÃO ME IMPORTO DO QUE FALEM DE MIM, MAS O QUE É PRECISO É QUE FALEM, MESMO MAL QUE SEJA!" No caso de Salazar nem oito nem oitenta. Fala-ze dele porque ainda não apareceu no horizonte da Pátria um outro capaz de o substituír com êxito... levando a que osa seus detratores destilem venenos e jaculatórias negras à sua memória, porque se não conseguiram impôr ao odiado antigo Presidente do Conselho, no que ao Povo concerne. E é curioso que não haja um colocar a mão na consciência para aceitar o facto de que entre Salazar e Cunhal não há diferença enorme no número de votantes, mas sim um abismo de dimensão incalculável, pois ele foi segundo com os votos dobrados dos seus discipulos, que não param de chorar a sua perda porque carentes daquela doutrinação que lhes chegava amiúde através das famosas "cassetes" do divino Álvaro.
É que se torna fácil votar através do telefone - fixo ou móvel, tanto faz - porque ninguém vai saber quem telefona de onde e sempre se consegue fazer figura. bastando verificar como se fazia com os rebanhos nas herdades alentejanas, na altura dos subsídios. O mesmo rebanho andava de um lado parta o outro... porque os técnicos não sabiam falar "vacum" ou "caprino" nem os animais falavam Português.
Quando foi do Cemitério Judaico lá esteve o Jorginho Sampaio, o Marocas Soares e alguns outros lídimos representantes do Povo - dizem eles - para chorar a profanação do cemitério onde estão sepultados os herdeiros do Rei David e do Yhtzack Rabin... penso eu de que.
Amigo Manuel Abrantes: Se não acredita estar o "5º Poder" absolutamente rendido ao poder de poresuação do Sr. Ministro Artur Santos Silva, tem hipótese de dar a si mesmo a certeza de que este senhor ministro da República não brinca em serviço. Já viu que ele até tentou - e conseguiu - impôr ao Parlamento, para ser ouvido em Comissão, um Secretário já demitido? E esta não será a pior, acredite. A Comunicação Social Portuguesa está nas mãos de gente sem escrúpulos, que não olha a meios para atingir os fins. E se algum dos seus servidores tenta remar contra a maré... processo em cima e já está. É a liberdade de Imprensa em todo o seu explendor, apesqar de parecer que a Comissão de Censura voltou a mostrar a sua face, agora com outra roupagem.
Cumprimentos afectuosos do
Victor Elias
in PortugalClub
Esre último é o texto a que se refere José Pires no comentário anterior
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@-----
Enviada: domingo, 27 de Janeiro de 2008 14:04
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: Sto António de Santa Comba Dão
Sto António de Santa Comba
E A LUTA CONTINUA JA O HOMENZINHO MORREU A TEMPO TEMPO AINDA FALAM EM SANTA COMBA VALHA-NOS SENHORA NOSSA . VA LA DEICHAM O RAPAZ EM DESCANCO PARA VER SE FAZEMOS UM PORTUGAL EXEMPLAR PARA BEM DAS NOVAS GERACOES , SALAZAR JA NAO EXISTE NEM NUNCA MAIS NINGUEM VAI VIR PARA O LUGAR DELE , BOM MAS MAS EU ENTENDO SAO PAIXOES OU ATE QUEM SABE MESMO UMA PESTE E NAO HA MEDICINA PARA A MESMA . EU DAVA A MINHA OPINIAO VAMOS REALCAR COISAS POSITIVAS E BOM PARA TODOS TENHO DITO O ALENTEJANO
assim portugal nao vai a lado nenhum com este modo de pensar pobre casa com moradores tao pobres
tenho dito o alentejano
Censura
Caro senhor João Gomes
Argumente o que o caro confrade argumentar, há uma coisa que é inescapável: a supressão da liberdade de imprensa apenas se pode justificar em períodos de conflito armado entre nações, ou em ocasiões muito singulares e especiais na vida de uma sociedade. E deve terminar logo que os problemas que justificaram a mesma supressão tenham terminado. A Censura à imprensa não se pode manter ad eternum.
Nenhuma sociedade se pode proclamar como uma sociedade livre se uma liberdade tão fundamental como a da imprensa não existir ou for condicionada.
Claro que quem escrever ou publicar factos que não possa revelar ou comprovar, deve sofrer as consequências penais. Mas isso sempre decidido pelos Tribunais, que por sua vez também têm de ser independentes da esfera dos Governos.
Tudo o mais é retórica ou mero exercício filosófico.
Cordialmente José Pires
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olà compadres, na época salazàr,havia perseguiçao aos comunistas,,,que eram nada mais nada menos ,gente que queria ,o tàrro bem cheio,,,, e depois existiam aqueles ,que andavam de pelico,,e que nao sabiam ler ,mas sabiam ouvir radio tirana que penso era no kosovo,,, que lhes sabia tambem dar afécçao,e omnirismo,,,como eles andavam todo dia ,com a mesma moenga,,, os outros tentàvam trocar o sujeito de sujeito,ora como toda a gente tem a caracteristica ,de entusiàsmo alguns terminavam no desespero, calhabouço,,, néssa época dizia-se que a urss queria o sol ,,,finalmente e muito bem e amigàvélmente estao invàdindo-nos,, dentro pouco tempo isto serà por continentes,,,,se houver uma guérra,,, haverà assim castanha,,,, assàda,,,,,,, isto vài em relaçao a um coléga que quer que portugal se dote do nucleàr,,,hà nucleos,,,mas nucleàr ainda nao,,, a invéja o rancor a dor de cotovelo,,,, é insuportàvel,,,, moderàdamente alégrem-se com dois porta da ravessa à comida e tudo que é tristesa vai embora ,,,,,,,,,, chicoredondo@.fr,,,,,,, viva portugal e asturias,,,,,,,,,, até logo
Será para rir ou chorar ?
de Albino Pinho - Switerzland
Me perdoem a minha insistência, mas não pode ficar indeferente a tamanhas "barbaridades" e falta de coorencia que por aqui se vão escrevendo, com o devido respeito que cada um merece, permito-me realçar alguns intervenções de fazer bradar os céus, tal é a falta de censo politico e ético, ou então serei eu que estou num mundo diferente.
Respondendo ao Mancellos, direi apenas que á luz do direito internacional a tese que defende perde todo e qualquer valor, pois caír na tentação de discutir e comparar ponto por ponto sobre a fase mais negra da nossa história em que alguém que não foi eleito, impõe uma ditadura, priva os Portugueses dos seus deireitos mais sagrados, provoca mortes, assassinios, miséria, perseguições exilios politicos. Tentar fazer essa comparação com um estado de direito, onde os governantes são eleitos por sufragio universal e directo, seria tentar dar algum crédito a esse nefasto e sinistro regime de má memória, portanto Mancellos não há discução possível, pois á partida não há comparação possível, só não entende isto as pessoas de má fé.
Sobre a justiça em Portugal, ele vai como vai, vale o que vale, mas ainda existe, no tempo do fascismo creio mesmo que nem existia, ou se existia todos sabemos quem a comandava e como funcionava. Para os menos atentos direi que o governo não interfere na justiça, ela é independente. O muito que o governo pode fazer é criar condições para que ela funcione melhor, aí talvez nem tudo tenha sido feito.
O escrito mais caricato é o do Sr. José Martins, será que homem quer que declaremos guerra a Espanha e logo com arsenal nuclear, penso que o homem anda por aqui para fazer rir, já nos bastava a outra história sobre os homossexuais, é pena o homem até escreve bem.
Admira-me o Casimiro votar direitinho, mas afinal ele não é um salazarento assumido ? Que falta tremenda de coorencia, pois como sabemos salazar fugia como o diabo da cruz de tudo que fosse eleições. Cada vez aprendo mais sobre alguns homens, escrever por escrever mais vale só ler. Não arriscamos a dizer bobagem como dizem os Brasileiros.
in PortugalClub
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@-----
Enviada: domingo, 27 de Janeiro de 2008 13:49
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: opiniões
OPINANTES e PEDANTES
(falar mal, é dizer nossas verdades)
Gabriel Cipriano / Rio de Janeiro
O portal "cascavélico", assimila, acolhe e dá oportunidade a todos. Pelo menos CASIMIRO, de Cardigos, alega...
Por aqui a variedade é ampla, irrestrita, complexa, mas relevante e útil ,quando uns caras, OPINANTES, fazem escola. Cito-os: José Pires, com suas análises coerentes; O. Pina e suas avaliações consequentes; Verdasaca, altruista e pedagogo e Justo, que prega aos crentes, obtendo êxito ao traçar os caminhos de Fátima e Santiago.
Dos PEDANTES não mencionaremos nomes, não por "respeito" ou sonegação de "méritos", mas porque falam, dizem e ao conjugarem os verbos trocam os tempos, e dos substantivos alteram a essência, vai daí que santificam medíocres, premeiam futilidades e exemplificam nulidades.
A preguiça mental, não nos deixa ir além e não precisa, até porque para bom entendedor, e aqui tem grande variedade deles, uma frase diz tudo, ou uma simples palavra sempre completa o pensamento. A palavra todos conhecem, quem a não usa (nós a usamos) usufrui do seu conteudo e a frase que cada um construa a sua, a seu modo e a seu gosto.
Até que o "beco" dê para elevar nosso humor, cá estaremos. Enquanto isso, SOCRATES, na frente. Eita homem dinâmico. Os parvos que fumem no banheiro, de preferência, das mulheres, que lá não entramos.
Passar a ser gentil que nem o POTÊNCIO, abraço a todos.
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A Revolução dos Cravos Murchos, acontecida a 26 de Abril de 1974
Amigo e Senhor Casimiro:
Li com atenção o "Censura" postado no HERÓISdoMAR e julgo que o mesmo tem razão naquilo que escreve, uma vez que a censura de agora, num regime que se afirma de liberdade, é bem mais feroz do que aquela que afirmavam nos amordaçar, coartar qualquer possibilidade dfe evolução cultural... afirmando-se, amiúde, que a falta de produção literária se devia principalmente à censura prévia, que utilizava o lápis azul sem parcimónia, cortando tudo o que entendessem ou não deixar passar.
A Revolução dos Cravos Murchos, acontecida a 26 de Abril de 1974 - no dizer do cantor Brasileiro Chico Buarque de Holanda "Foi bonita a festa, pá, estou contente...", referia-se ao dia 25, e eu acredito - veio a provar que afinal os intelectuais deste quintal europeu, que dá pelo nome de Portugal, não eram produtivos "escribas" a quem a Censura tirava a palavra.
Li também o que o Sr. José Pires escreveu sobre o vboto facultativo ou obrigatório, que consta das Constituições Portuguesa e Brasileira. No caso Português, como não podia deixar de ser, optou-se por considerar o Povo como responsável pela condução dos destinos da Pátria, dando-lhe a liberdade de exercer em plenitude o mais sagrado dos deveres de um cidadão: VOTAR EM LIBERDADE E CONSCIÊNCIA. Poderá muita gente discordar do voto ser facultativo - eu no regime do Estado Novo votei duas vezes - porque deveria ser obrigatório o exercício do voto, mas isso, para mim, era violentar os direitos do cidadão. O meu Amigo vota no Brasil, tendo adquirido esse direito em plenitude porque o solicitou. Eu acho bem, acredite, apesar de apenas votar em eleições autárquicas, porque na minha qualidade de adepto da Monarquia... não voto em instituições governamentais de índole republicana. Apenas e só por esse motivo julgo que a liberdade de voto é útil.
Depois será uma questão de maior ou menor consciência política. O exercício da cidadania deve ser sempre primeira prioridade do cidadão... mas plena de liberdade.
Um abraço do Victor Elias
in PotugalClub
Sto António de Santa Comba
E A LUTA CONTINUA JA O HOMENZINHO MORREU A TEMPO TEMPO AINDA FALAM EM SANTA COMBA VALHA-NOS SENHORA NOSSA . VA LA DEICHAM O RAPAZ EM DESCANCO PARA VER SE FAZEMOS UM PORTUGAL EXEMPLAR PARA BEM DAS NOVAS GERACOES , SALAZAR JA NAO EXISTE NEM NUNCA MAIS NINGUEM VAI VIR PARA O LUGAR DELE , BOM MAS MAS EU ENTENDO SAO PAIXOES OU ATE QUEM SABE MESMO UMA PESTE E NAO HA MEDICINA PARA A MESMA . EU DAVA A MINHA OPINIAO VAMOS REALCAR COISAS POSITIVAS E BOM PARA TODOS TENHO DITO O ALENTEJANO
assim portugal nao vai a lado nenhum com este modo de pensar pobre casa com moradores tao pobres
tenho dito o alentejano
in PortugalClub
De: HEROISdoMAR [mailto:heroisdomar@----Enviada: domingo, 27 de Janeiro de 2008 18:51
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: O Diabo de Santa Comba Dão
O Diabo de Santa Comba Dão
Ao Portugal Club,
Solicito a gentileza de retirar meu correio eletrônico do mail deste site. A propósito do título da mensagem abaixo, o pedantismo impera nas mensagens postadas neste site.
Grande parte dos textos expressam a "viuvez chorosa do Salazarismo".
Outros, exprimem suas vaidades e veleidades pseudo-intelectuais de gente com aspirações literárias, que vivem postando textos, como se fossem obras e assuntos relevantes.
O MAIOR FACÍNORA PORTUGUES DE SEMPRE - O INFAME DE SANTA COMBA DÃO - o criminoso A. de Oliveira Salazar, que ao contrario do que alguns falaram aqui: sua memória não merece respeito algum. Pelo visto ,ainda tem adeptos e simpatizantes assumidos e outros não assumidos. Alguns até tentam escamotear essa simpatia, mas, não conseguem.
Um desses, fez até cobrança de números, dados e outras coisas dos tempo em que a Escumalha Fascista governava Portugal. Ou esse parvo é muito burro ou não ouviu, leu e se informou desses tempos. O mais provavel é que faça parte dessa escumalha.
Por isso , reitero enfaticamente a retirada do meu correio eletronico deste site. Não quero receber em minha caixa postal textos que me causam nôjo e vômitos.
Sem mais, Carlos Alberto Coutinho Rego
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Aqui, para governar, um safanão a tempo é quanto basta
Extracto de uma biografia de António de Oliveira Salazar (1889-1970). O pensamento de Salazar é colocado aqui na primeira pessoa pela ficção de Fernando Correia da Silva.
«....Os grandes homens, os predestinados, os grandes chefes, não se embaraçam com preconceitos, com fórmulas, com preocupações de moral política. A violência pode ter vantagens mas não na nossa raça nem nos nossos hábitos. Em Portugal não há homens sistematicamente violentos. Aqui, há que governar tendo sempre em conta esse sentimentalismo doentio a que chamamos bondade. Para defender a Pátria, aqui não é preciso usar da violência. Um safanão a tempo é quanto basta.
Nas revistas e nos jornais e nas emissoras radiofónicas e nos teatros e nos cinemas, o lápis azul e a tesoura da Censura prévia cortam os textos e as imagens fora de prumo, há regras a cumprir, safanão a tempo. Nas livrarias, a polícia apreende os livros subversivos, há regras a cumprir, safanão a tempo.
Se abandonados à liberdade, os homens logo se convertem em libertinos. Reforço a proibição das greves e em 1933 fundo a PIDE - Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. Agentes italianos e depois uns alemães, com as suas técnicas, virão ajudar-nos a torná-la mais eficaz. Rapidamente a PIDE estende uma rede de informadores de norte a sul da Nação, nas cidades, nas vilas e até em aldeias. É fácil, muita gente ambiciona ganhar mais uns tostões.
A função primeira da PIDE é prevenir as tentações de libertinagem, é intimidar não só os ímpios e os incautos à beira da impiedade, mas também os respectivos pais, e cônjuge, e filhos, e irmãos, e colegas, e amigos, todos os que estejam em perigo de contágio. Subversão é peste, há que meter a Nação em quarentena. E meto, mas alguns escapam, danados que tentam danar os outros, cães raivosos. Reorganizo as forças militarizadas, a GNR - Guarda Nacional Republicana, a PSP - Polícia de Segurança Pública, e a Guarda Fiscal. E chamo ao meu gabinete, primeiro o Agostinho Lourenço, director da PIDE; mais tarde o Silva Pais, director da PIDE. Alerto: - Mais vale um safanão a tempo do que deixar o Diabo à solta no meio do povo.
Contam-me como fazem. Localizam onde pousa um dos suspeitos. A meio da noite arrombam a porta, dão-lhe voz de prisão e uns sopapos, arrastam-no para a sede, interrogatório, safanão primeiro. Se o subversivo conta o que sabe, é porque já está a caminho da salvação. Se não fala, safanão segundo, espancamento. Se calado continua, safanão terceiro, é a penitência da estátua, dias e noites obrigado a ficar sempre de pé, até que as suas pernas se transformem em dois trambolhos. Variante do terceiro safanão é a penitência do sono, dias e noites sem dormir; quando cabeceia, logo acendem um holofote contra os seus olhos. Um dos possessos, ao fim de quinze dias e quinze noites sem dormir, começou a beijar a parede, alucinações, pensava que estava na cama com a mulher. Depois entrou em coma. Normalmente, depois do terceiro safanão, os inconfessos entram em coma. Ninguém os mata, eles é que se deixam morrer porque se negam à salvação.
Alguns sobrevivem ao terceiro safanão, mas nada mais podemos fazer por eles, almas penadas já são em vida. Com ou sem julgamento são despejados em masmorras. Em 1936 inauguro as colónias penais do Tarrafal e de Peniche. É no Tarrafal que vai morrer Bento Gonçalves, secretário do Partido Comunista. Outros seguem-lhe o exemplo; no Tarrafal e em Peniche, no Aljube e em Caxias.
Não, não é preciso usar da violência, somos um povo de brandos costumes. Aqui, para governar, um safanão a tempo é quanto basta....» "Casa de Brigadeiro"
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.Campo da Morte Lenta.
Dia 23 de Abril, data da criação oficial do tenebroso Campo de Concentração do Tarrafal (Campo da Morte Lm 1936.
Quem foi Faria Borda
João Faria Borda, natural de Alcobaça, filho de um camponês, nasceu a 18 de Novembro de 1912.
Em 1932, então com 20 anos de idade, assentou praça na Armada, onde desenvolveu diversa actividade política.
Como dirigente da ORA – Organização dos Revolucionários da Armada – participou, juntamente com outros anti-fascistas, na revolta dos navios de guerra «Bartolomeu Dias», «Afonso de Albuquerque» e «Dão», em Setembro de 1936, naquela que ficou conhecida como «A Revolta dos Marinheiro».
...
in PortugalClub
QUEM TEM MEDO DE SALAZAR?
Afinal há quem tenha medo de Salazar! Assim o demonstra o acto de vandalismo de que foi vítima o seu túmulo no cemitério do Vimieiro, em que um energúmeno destruiu o retrato do ditador. Actos deste tipo, sejam contra cemitérios cristãos ou hebraicos só podem ser perpetrados por dois tipos de pessoas: atrasados mentais, que não sabem o que fazem, ou cobardes que só demonstram coragem contra quem não pode ripostar. Mas fica-nos a ideia de que há quem receie que Salazar ressuscite… E consta que não falta quem o desejasse…ouve-se aqui e ali… Carlos Branco
in PortugalClub
BEATIFICAR Sto António de Sta Comba
Vamos Beatificar Nosso maior Santo
Está na hora de os Portugueses de boa vontade comecem a juntar documentos , relatos e até a própria História de Portugal, para formar comprovar a santidade do Professor Dr António Oliveira Salazar . Pois não existem duvidas de que este grande Português , alêm de Estadista, foi um Homem bom, Bondoso, Humilde, amigo e irmão de seu POVO, Salvou a Pátria, em um momento, que não mais tinha salvação, e só um Milagre de Salazar lhes deu recuperação. O Santo de Santa Comba Dão, continuou mantendo Portugal, Longe das Grandes Guerras mundiais , Salvou os Portugueses da Morte certa nessas guerras, que mataram milhões no mundo. Esse Homem , só pode ter-nos sido enviado por DEUS, e nos o comunicou através de Nossa Senhora de Fátima, quando nos diz, do comunismo no mundo e da Guerra Horrivel, que se aproximava, e da qual Salazar nos materia afastados. SALAZAR foi um enviado de DEUS, para nos salvar da Guerra e do Comunismo. O POVO de PORTUGAL, deverá pedir a igreja Católica que divulgue o 3º Segredo de Fátima, ( que o Papa João Paulo ll, diz ter divulgado) pois ai possivelmente nos comunicará a ruina de Portugal, pelos comunistas após a morte de Salazar. Os Milhares de presos, torturados , mortos após o 25 de Abril. Sim o 25 de Abril trouxe não só a morte em Portugal, mas a milhares de soldados portugueses fuzilados em Angola, moçambique em especial na Guiné. Foram fuzilados com as abençãos dos Capitães de Abril, milhares de soldados portugueses, que antes foram condecorados com as mais altas medalhas pelo reconhecimento de bravura e amor a Portugal. A Revolução dos Cravos, foi a 1ª mentira do MFA, a 2ª mentira foi a construção da ponte 25 de Abril em uma só noite. O Papa , mentiu, quando nos disse estar revelando o 3º segredo. A Verdade é outra. SALAZAR , foi um Homem POBRE, Humilde. Honesto, e SANTO. PORTUGAL , 100 % Cristão, e crente em DEUS, tem tido sempre nestes mil anos de história , protegido pelos Céus. Nos Enviou sua MÂE, Maria Santissima, em Fátima, nos dar provas disso. DEUS , nos deu Santo António de Lisboa, o maior santo dos Altares do Mundo. EM um Momento tão dificil, para PORTUGAL, em 1926 - 1928, nos envia outro representante dos Céus, a quem precisamos reconhecer como proctetor de PORTUGAL e dos PORTUGUESES, António de Oliveira Salazar. Então amigos, vamos começar após quase 40 anos de sua morte, pedir sua Subida aos Altares das Igreijas de PORTUGAL . Vamos á OBRA? O PORTUGALCLUB encabeça esta luta, e ergue esta bandeira.
www.portugalclub portugalclub@portugalclub www.portugalnoticias
Reconhecimento do Vaticano da Santidade deste Grande Portugues: Santo António de Comba Dão. Vamos todos em Força e com fé , em nosso Salvador durante os dificeis anos de fome e guerra no mundo. PORTUGALCLUB Casimiro Martins Rodrigues
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Lápide no tumulo de SalazarCanonização do" Belzebu "de Sta Comba Dão
Aproveitem a iniciativa , juntem também documentos, relatos e os milagres também do Sto. Adolf Hitler , Sto. Francisco Franco , Sto Augusto Pinochet. Já que o assunto é a canonização do "belzebu" A.Oliveira Salazar, nada mais justo que essa iniciativa seja realizada junto aos seus pares.
Facínoras que compartilharam a mesma vida de virtudes. Que fizeram do fascismo uma obra de "Deus". Mataram, torturaram , intimidaram, levaram a dor e a miséria à milhões de pessoas, mas são santos Claro!. Salazar cheira a enxofre, tem chifres e pés de cabra. Igualzinho ao seu amigo Adolf., mas é o santinho de alguns portugueses pios. Portugueses que papam hóstia todo domingo e rezam para o demônio pensando que estão rezando a deus.
Santa Ignorância!
Em tempo, aproveitem a passagem pro inferno do Sto. Sukarno, que faleceu nesses dias e encaminhem tambem sua documentação ao Vaticano. Já que o caso é Beatificar facínoras, aproveitem. Afinal, os crimes de Sukarno estão no mesmo nível do INFAME DE STA COMBA. Sem mais,
Carlos Alberto Coutinho Rego São Paulo-Brasil
crime de Abril.
Caro confrade Luis Simões, não ponha na minha boca coisas que eu não disse: não fiquem deslumbrado. Fiquei agradecido, o que é substancialmente diferente. Muito agradecido com as medidas anti-tabágicas implementadas, fiquei, sim senhor. E também não esqueci das famosas promessas que ainda estão por cumprir. José Pires
Do P.Club:
Nunca pensei, que SALAZAR, que foi derrubado alguns anos após sua morte, ainda hoje faça gelar a espinha de medo dos suvieticos nascidos em Portugal. Essa Grande Estadista foi um Santo e teve uma vida santa, consagrada a Portugal e aos portugueses, precisamos umildemente Venera-lo. Casimiro - Presidente do Portugalclub.org
wwwwwwwww
Claro tinha que vir ! Casimiro não tenho de dar satisfação a si nem a ninguém dos meus credos religiosos nem ideolias politicas e mais deixe-me dizer-lhe uma coisa do fundo do coração, o amigo está a perder a razão...isso é grave, gravissimo. Albino pinho
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Do P.Club>:
Caro Pinho, eu não tenho nada a ver com sua ideologias politicas e credos religiosos. Mas é voce que está , se insurgindo que os católicos, desejem canonizar alguém que achamos puro, bom, e santo. Ninguém tem nada que ver com suas ideias contra Portugal e contra herois de Portugal, mas o sr por seu lado, gosta de nos proibir de venerarmos o Portugues Santo António de santa Comba dão. Fique calmo, não se enerve com a religião e liberdade de pensamento dos católicos. Casimiro Rodrigues
2008-01-27
wwwwwwwwwwwww
Quero aqui deixar meus protestos pois o Portugal Club inseriu imagem do tumulo do facínora, com panegíricos em seu louvor.
A imagem que realmente gostaria que aparecesse é a do Diabo, que acho seria bem representativo da sua loga vida criminosa.
PS- Errata - errôneamente escrevi Sukarno, quando na verdade estava me referindo ao Ditador e criminosa SUHARTO.
Carlos Alberto Coutinho do Rego
2008-01-27 Carlos Alberto Coutinho Rego
WWW
Caros Amigos,
Algo de estranho se passa em Santa Comba Dão!
Talvez movidos pelo desespero, quem sabe..., foi vandalizada a zona onde se encontra a campa do Doutor Oliveira Salazar. Um grupo de malfeitores, destruiu a placa de granito que se encontra no muro, em frente à campa, e que detinha a fotografia do Presidente do Conselho.
Podemos estar perante um grupo a soldo, ou de iniciativa própria. Quem sabe?
Esperemos que as autoridades locais, saibam - quanto mais não seja, pelo respeito que os mortos merecem - averiguar o incidente. Este caso, reveste-se de maior cuidado, por se tratar de um acto objectivamente pensado, que esperemos não evolua. Estes tresloucados, estão a tentar aquilo que em vida nunca conseguiram: COBARDES!
Dizia o Grande Estadista:
"HAVEMOS DE CHORAR OS MORTOS SE OS VIVOS O NÃO MERECEREM". João Gomes - Lisboa
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SOBRINHO-NETO DE SALAZAR AMEAÇADO
No passado dia 23 (2008-01-23), o Sobrinho-Neto do Doutor Oliveira Salazar – Dr. Rui Salazar – recebeu a visita de estranhos à porta de sua casa, no Vimieiro, estava ele no exterior da casa, mas dentro da sua propriedade.
O carro parou alguns metros à frente, saíram alguns indivíduos, que se chegaram ao portão e através dele lhe gritaram:
“Cuidado, que um dia destes apareces esticado numa valeta!”
Lá correram para o carro, e desapareceram.
(Santa Comba Dão / Vimieiro, está a tornar-se um caso sério. (1) Ameaças de morte, (2) Profanação de Campas. Aguardemos o desenvolvimento dos acontecimentos, que garantidamente terminará com a identificação dos autores de tais actos. Nisso, estou certo, estarão empenhadas as autoridades locais). João Gomes - Lisboa
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ESSE ACTO DE COBARDIA ( SENDO UM ACTO ISOLADO DE VANDALISMO , OU NÃO!!!!...) SÓ PODE SIGNIFICAR UMA COISA : -SALAZAR AINDA OS PERTURBA , MESMO 38 ANOS APÓS A SUA MORTE!!. E A NÓS ,MEUS AMIGOS,SÓ NOS DÁ É MAIS FORÇA PARA CONTINUAR!!!.
« MEU NOBRE SALAZAR, CONTINUAI A DESCANÇAR, ESTEJAS ONDE ESTIVERES.» Pedro Humberto - São Pedro do Estoril
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A comunicação social deu a "peça" , e mostrou as imagens. A placa granítica no muro não foi destruída ,( só com uma marreta, e isso daria muito nas vistas), apenas o retrato do Dr. Salazar, mas com um verdadeiro instinto de malvadez, com várias "golpadas" feitas com um pedregulho( deixado no local).
Penso que as autoridades locais e a Câmara de santa-comba-dão irão, a partir de agora ,estar mais atentas!.
O sr. joão gomes fez muito bem em enviar a mensagem para a Câmara, e os estragos poderiam ser muito maiores.
VIVA SALAZAR... pedro humberto- s pedro do estoril
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Mais uma vez, o Presidente do Conselho - décadas depois do seu falecimento, demonstra a lucidez que teve ao expressar o desejo de ser sepultado em campa rasa.
Creio que Sua Excelência do alto da sua visão, tinha a premonição de que durante o Novo Século, se iria proceder ao reconhecimento da sua notável vida e obra, e a partir daí... o recalcamento dos seus opositores vivos ou reciclados iria de novo mostrar os dentes, de forma tão vil quanto cobarde, como foi a destruição do seu busto na sede do concelho da sua naturalidade.
A Internet e este site, entre outros - onde se exprimem análises àcerca do Obreiro da Pátria, deixam muitas "alimárias humanas" com o devido respeito que as alimárias merecem, à beira de um ataque de nervos, em função do respeito - rigor e dignidade dos comentários postados, e vai daí... o acto cobarde que foi a destruição agora, da placa de granito.
Permitam-me que declare aqui, o carinho -emoção e porque não dizer, o orgulho que senti há uns anos atrás, quando soube que a placa de granito agora destruída estava a ser produzida numa oficina em Torres Novas onde ainda resido. Fui a essa oficina, com a minha esposa (que não gosta de Salazar) mas detectou um erro de ortografia nos dizeres gravados, que comunicou ao canteiro (tinha sido meu colega na Escola Industrial de Torres Novas) o qual se apressou a corrigir.
É apenas um àparte que aqui partilho, ciente de que se Salazar queria a Campa rasa, também estou ciente que se essa vontade não foi cumprida, tal se justifica porque Salazar é hoje um património nacional que o ultrapassa... e por isso, se tivermos de mandar reconstruir nova placa de granito, evidentemente que o faremos.
João Asseiceiro- Torres Novas
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A próxima que vier devia ser maior e mais bonita, eles deitavam abaixo e faziam uma maior até que um dia se construia uma capela e mesmo assim nem à bomba...
Viva Salazar Viva Portugal
(Unamo-nos) Diogo - Gaia
Só mentes perturbadas podem praticar um acto COBARDE destes. Estas BESTAS que normalmente se dizem de democratas, deviam ter um castigo, eu creio que o terão, pois DEUS não dorme e eu acredito na justiça DIVINA.
Como diz o amigo Diogo, que a próxima seja maior e ainda mais bonita e acrescento: que esteja pronta já em Abril, pois espero ir a Sta.Comba Dão prestar homenagem ao grande Estadista como fiz noutros anos,para mim era uma grande alegria que tudo estivesse já reposto. Um abraço amigo.
VIVA SALAZAR VIVA PORTUGAL
VIVA OS PORTUGUESES DE BEM
MORTE AOS COBARDES, QUE A ALMA DELES SE CONSUMA NO INFERNO Rui Almeida- Lisboa
Caro Sr. joão Gomes. Estou chocado com este acto de pura cobardia, que o Sr. aqui nos revela. Se bem se recorda, este tipo de actos cobardes contra a memòria do "GRANDE PORTUGUÊS", ocorreram logo a seguir ao 25 de Abril de 1974. O próprio exército Português colaborou com o vandalismo que foi praticado contra a Estátua em frente ao Palácio da Justiça em Santa Comba Dão. Julgava sinceramente, não voltar a assistir a este tipo de actos, até porque à altura em isto foi praticado, se poderia até levar para factores de ordem emocional que se viviam naquela època. Agora penso que as motivações são de outra ordem e que não devem ser subestimadas pelas autoridades locais e pela população de Santa Comba Dão. Que o Museu seja uma realidade.
Cumprimentos
VIVA PORTUGAL, VIVA SALAZAR...
Carlos Fonseca - Lisboa
Pelos vistos não se trata de um acto isolado, mas sim mais que um individuo a praticar estes actos. Isto começa a ter contornos de outro calibre. É urgente que as autoridades competentes estejam atentas a esta situação.
Agora imagine-se a quando da construção do Museu... Esta sujidade da sociedade terá que ser varrida e co-incinerada de uma vez por todas. Julgo que estão a querer semear ventos. Eles que não pensem que mandam no País... Vão para Cuba ou Coreia do Norte. Talvez lá se safem... Aqui não lhes vamos dar espaço para manobras de diversão... Não nos declarem guerra, porque irão ter resposta pela certa... A maioria do País não se revê nesta ESCUMALHA IMUNDA...
Esperemos sinceramente que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão, tenha uma acção interventiva bastante forte junto das entidades competentes, para que não haja desordem publica na procura destes VERMES.
Há coisas com que não se deve brincar...
Cumprimentos.
VIVA PORTUGAL, VIVA SALAZAR...
Carlos Fonseca- Lisboa
PORTUGALCLUB
QUEM TEM MEDO DE SALAZAR?
Afinal há quem tenha medo de Salazar! Assim o demonstra o acto de vandalismo de que foi vítima o seu túmulo no cemitério do Vimieiro, em que um energúmeno destruiu o retrato do ditador. Actos deste tipo, sejam contra cemitérios cristãos ou hebraicos só podem ser perpetrados por dois tipos de pessoas: atrasados mentais, que não sabem o que fazem, ou cobardes que só demonstram coragem contra quem não pode ripostar. Mas fica-nos a ideia de que há quem receie que Salazar ressuscite… E consta que não falta quem o desejasse…ouve-se aqui e ali… Carlos Branco
Temos a certeza de que mesmo entre os apoiantes da Esquerda política haverá quem honestamente concorde que Salazar foi em dada altura o Homem certo no lugar certo. Ninguém lhe conseguirá jamais apontar casos de aproveitamento próprio ou de corrupção e compadrio como os que ocorrem quotidianamente de há três décadas para cá.Temos igualmente a certeza de que mesmo entre os mais fervorosos admiradores de Salazar a maior parte tem a consciência de que é inviável a implantação de um regime como o do Estado Novo nos dias de hoje.E o motivo mais forte: sem Salazar não há salazarismo, e que nos pareça não estão criadas as condições sequer para que apareça um futuro ditador para Portugal.Essa hipótese é apenas um fantasma agitado pelo Sistema para manter no seu canto os Nacionalistas e impedir as pessoas de se aperceberem da benignidade que o Nacionalismo civilizado pode representar para a Nação.
Gostaríamos de relembrar às pessoas aquilo que a maior parte delas sabe: quando Salazar perseguiu e prendeu membros do PCP, fê-lo numa altura em que esses mesmos opositores do regime lutavam pela implantação de um outro regime ditatorial, o comunismo, e apoiados por uma potência estrangeira igualmente apoiada na mais sangrenta ditadura de que há memória, a União Soviética. Por outro lado esses mesmos opositores do regime forneciam informações de cariz militar aos inimigos políticos de Portugal e da Aliança Atlântica, para além de em mais do que uma circunstância terem ultrajado símbolos nacionais.Eram, para todos os efeitos, traidores.Gostaríamos igualmente de relembrar que quando Salazar assumiu os destinos de Portugal e durante os primeiros quase quarenta anos da sua governação, as ditaduras eram, mesmo na Europa, regimes aceites como normais, de tal modo que Portugal foi sem quaisquer obstáculos membro fundador e de pleno direito da OTAN/NATO em 1949 e da EFTA (European Free Trade Association), em 1960, juntamente com o Reino Unido, Suíça, Áustria. Islândia, Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia, todos eles países intransigentes em matéria de direitos humanos.Pensamos que o principal defeito de Salazar terá sido o de não ter previsto a sua própria sucessão uma dezena de anos antes de morrer e de não ter preparado o regime para uma transição controlada para o sistema democrático, o qual iria fatalmente implantar-se em Portugal, seria sempre algo incontornável num país Europeu no fim do século XX.
Não se pense que estamos aqui a defender para hoje um regime salazarista ou de filosofia ditatorial. É nosso desejo encontrar para Portugal e para os Portugueses soluções que tornem melhores as suas vidas, em suma, soluções para que o maior número possível de Portugueses viva feliz, com emprego estável, casa, automóvel, a despensa confortavelmente fornecida, assistência na Saúde e Ensino tendencialmente gratuitos, como defende a Constituição da República.Não nos passa pela cabeça apoiar ou ambicionar a implantação de um regime que limite uma série de liberdades a que as pessoas se habituaram. Não queremos restaurar a censura na imprensa, no cinema, no teatro. Não queremos restringir o direito de reunião, de associação ou de opinião. Está fora de questão o apelo à implantação deste tipo de restrições, até porque isso teria como resultado a ruptura da ordem social e da relativa estabilidade em que vivemos.Apoiamos sim, um Estado forte, apoiado num governo legítimo e honesto, que governe e que não “se governe”, que ofereça aos seus cidadãos segurança e bem estar em todas as suas vertentes.Nós, os Nacionalistas, não estamos agarrados a preconceitos “politicamente correctos” e temos as soluções: venham ter connosco, perguntem-nos! Carlos Branco - Portugal
PorugalClub
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