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- Admirando a triste paisagem
- Nos destroços nos entulhos
- Que antes foi grande orgulho
- De uma morada feliz
- Hoje só restam farrapos
- De cortinas com status Nas ruínas do chafariz
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- Alguns anos lá no passado
- Era uma morada feliz
- Com flores toda enfeitada
- Com perfume de jasmim
- Hoje só restam escombros
- Em meio a muitos assombros
- Tudo teve o mesmo fim
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- Nossas vidas são como casas
- Foram outrora deslumbrantes
- Também foram cativantes
- Já tivemos nossa emoção
- Agora no fim da jornada
- Com a beleza desmoronada
- É bem triste a sensação
- Da beleza só restam escombros
- E o peso dos anos nos ombros
- Que nos fere o coração
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. Esta poesia foi extraída do livro Cônicas Indagações e Teorias, autor Paulo Luiz Mendonça.
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8 comentários:
Minha poesia, triste paisagem não foi colocada como versos . Isso tira a beleza da poesia. Paulo Liz Mendonça.
Vivendo e aprendendo.
Durante o curso de nossas, vidas se soubermos usar bem a principal dádiva da natureza que é a nossa inteligência, temos a possibilidade de aprender muitas coisas. Quando éramos crianças tínhamos que seguir as orientações dos nossos pais, orientações de moral, de respeito ao próximo e, sobretudo sermos honestos e trabalhadores, isso tudo está perfeitamente correto. Mas há uma grande possibilidade de termos recebido deles um ensinamento religioso errôneo, o qual mais tarde nós não iremos concordar. Todos nós temos provas destes fatos, quando vemos pessoas já na fase adulta, mudando de religião. E também vemos pessoas se tornarem agnósticos ou mesmo ateus. Estas mudanças se da porque as pessoas tendo uma mente mais aberta rompem os aguilhões que os prendiam, deixando de lado os ensinamentos paternos. Fazem isso porque perderam o medo que era imposto com muita severidade pelos ensinamentos bíblicos. A partir daí passam a questionar, e pesquisar com isso delineando o seu próprio destino. Quando se faz pesquisas, se encontra muitas falhas principalmente nos ensinamentos bíblicos. Sei que os mais conservadores não encontram falhas na Bíblia, não encontram porque não procuram ou porque quando encontram as ignoram. Quem quiser pesquisar tirar duvidas sobre a Bíblia, procure na internet, é um trabalho maravilhoso escrito por um pensador americano do século 19. Procure na Google, o nome dele é Robert G. Ingersoll. Quando abrir o blog veja onde está escrito (Robert G. Ingersoll Wikisourse agosto de 2010.) ali aparecera varias obras dele. Não se esqueçam a humanidade só progride através de mentes aberta e não de mentes fechadas e bitoladas em ensinamentos arcaicos.
Paulo Luiz Mendonça. Pensador do século 21
Porque os humanos são tão desiguais.
Sei perfeitamente porque isso acontece, somos diferentes porque somos frutos da fusão dos genes dos nossos pais. Sendo assim nós somos o resultado desta união, tudo bem, ninguém contesta este procedimento da natureza. Por isso somos diferentes tanto fisicamente como intelectualmente até ai nenhum problema. Sendo assim os mais prendados fisicamente e intelectualmente, leva uma tremenda vantagem sobre os não tão prendados, esta é a realidade da raça humana. Esta realidade é que leva os humanos a terem classes sociais diferentes onde os mais inteligentes sobrepujam e dominam os menos inteligentes. Este fato pode ser justo ou injusto, depende de como encaramos as coisas. Se nós somos frutos do evolucionismo, as coisas estão perfeitamente justas não há o que questionar, por outro lado se acreditarmos no criacionismo e não no evolucionismo as coisas tomam outro rumo abrindo espaço para questionamento.
Segundo a teoria do evolucionismo, Deus, foi o criador de todas as coisas, também criador de nós seres humanos. Sendo assim esta diferença entre nós é uma tremenda injustiça, porque, se Deus e o pai de todos, temos que entender que o bom pai quer o melhor para seus filhos, sendo assim ele deveria dar a todos seus descendentes os mesmos predicados e não dar a uns físicos e intelecto aprimorado e a outros um fraco intelecto e nenhum predicado físico. O criador deveria privilegiar a todos com igualdade. Porque os seres com físico e intelecto privilegiado levam grande vantagem sobre os outros, isso para mim não reflete um ato de justiça.
Sei que os adeptos do criacionismo têm sempre as respostas na ponta da língua, dizem eles que Deus tem um projeto para cada um, isso e fácil dizer para quem foi projetado com regalias e uma vida privilegiada, mas nós temos que pensar nas pessoas que sofrem não só aqui no nosso país, mas em todo o mundo. Todos já viram fotos de coisas belas, de paisagens maravilhosas que há sobre a terra onde a televisão mostra e pergunta vocês acreditam em milagres, isso tudo é tática da mídia para reforçar a crença no criacionismo. A mídia não mostra os sofrimentos que há em nosso planeta, vocês já viram na áfrica mães magras e sofridas dando de mamar com seus seios na mais pura pelanca uma verdadeira muxiba, causada pela fome e desnutrição, aquelas crianças nos braços das mães morrendo de fome, onde as moscas passeiam sobre seus olhos abertos, também vemos seus ossos aparecendo quase saindo da pele de tanta magreza. Qual o projeto que Deus tem para estas criaturas sofridas, porque a mídia não mostra estas cenas de horrores e pergunta vocês acreditam em milagres. Estou citando apenas um caso entre milhões deles em todo o planeta.
Continua.
Continuação do Porque os humanos são tão deasiguais.
E muito fácil acreditar em Deus para quem está tendo uma vida sem problemas graves, mas para aqueles que vivem em regiões áridas que vêem suas plantações esturricarem sob o sol ardente sem uma gota de água da chuva, qual é o projeto de Deus para estes sofredores que serão dizimados pela fome implacável.
Não tenho a intenção com minha crônica de mudar a crença de ninguém quero apenas induzir as pessoas a pelo menos questionar as coisas sem coerência pregadas pelas religiões. Acreditar com uma fé cega e no mínimo falta de personalidade própria para questionar os pontos obscuros, temos que ter no mínimo um pouco de visão e um mínimo de inteligência para questionar as dúvidas as quais nos despertam e nos mostram incoerências nas explicações religiosas.
O erro está em crer sem questionar, crer apenas porque fomos moldados quando crianças a acreditar e nunca duvidar, mas quando nos tornamos adultos temos que ter nossa própria visão e não continuarmos a seguir o que nos foi ensinado quando crianças, o porquê disso, se nossos pais estivessem errados segui-los seria dar prosseguimento a um erro. Devemos direcionar nosso próprio destino em busca de uma verdade sem contestação, devemos fazer isso porque somos seres pensantes, não podemos agir por instintos e nem deixarmos que terceiros nos dirijam pela vida afora, temos que agir seguindo nossa inteligência, questionar os pontos polêmicos é o mínimo que devemos fazer. Quem nunca questionou seus pais terrenos? Todos nós fazemos isso, nossos país sempre estão abertos para todo e qualquer questionamento, Deus também se realmente existir ele deve estar sempre aberto a qualquer questionamento não e preciso temê-lo, se ele é bom e justo nós temos toda liberdade para inquiri-lo sobre as falhas que há em nosso planeta.
Paulo Luiz Mendonça.
Que bom seria.
Que bom seria,
Se não houvesse carcaça
E nem houvesse fumaça,
Nem brasa na churrasqueira.
Os nossos irmãos animais
Sem dores e medos reais
Vivendo suas vidas inteira.
Que bom seria.
Não ver o sangue correr,
Nenhum animal perecer
Ave, suíno, e ruminante.
Sem urros e sem gemidos,
Sem animais perecidos
No fio de um aço cortante.
Que bom seria,
Sem nada de violência,
Nem mesmo interferência
Somente uma vida plena.
Entre os seres racionais
E também entre animais
A paz reinasse serena.
Que bom seria.
Se isso não fosse utopia,
Nem mesmo uma fantasia
Na tão sonhadora ilusão,
Mas me entristece a maldade,
Mesquinhos poder que invade
Os descendentes de adão.
Que bom seria,
Sem animais como detentos,
Em grandes confinamentos
Criados pra serem abatidos.
De maneira tão desumana
Feitos por mentes insanas,
De Humanos embrutecidos.
Que bom seria,
Se houvesse luz e beleza,
Que desse a nós a certeza
Da paz é a doce vivencia.
Tudo na terra seria candura,
As almas seriam mais puras
Com uma vida sem violência.
Que bom seria.
Sem a nossa mesquinhez,
Sem nenhuma estupidez
Ao tratar nosso semelhante.
Os nossos irmãos menores,
Já provaram e são melhores
Que a nossa mente arrogante.
Pra que serve a inteligência,
Que só nos causa carência
Na vivência do dia a dia
Fico pensando desolado,
Dizendo a mim mesmo calado,
Que bom seria, que bom seria.
Paulo Luiz Mendonça.
Nosso passado.
No passado onde nascemos
E que nós todos vivemos,
Num tempo bem divertido
Pois tudo que tinha outrora,
Hoje tudo foi se embora
Tudo de bom foi esquecido.
Eu lembro do meu passado.
Com meus pais a meu lado,
Dando-me amor e bondade
Hoje me encontro sozinho,
Perdido excluído do ninho
Somente a tristeza me invade.
No passado tinha respeito
Os homens eram direitos
Não tinha mal entendido
Esqueceram a educação
Tudo esta na contramão,
O mundo esta decaído.
No meu tempo de escola,
Nem se pensava em bola
Não se esquecia a lição.
Hoje o moleque atrevido
Vivendo no mundo falido
Sem a dádiva da educação.
Vizinhos se conversavam,
Sempre se comunicavam
Com toda paz e harmonia.
Hoje nem se conhecem,
O seu nome até esquecem
E as ruas todinhas vazias.
O sol já estava entrando,
Muitos visinhos chegando
Pra conversar no portão.
Tudo isso ficou no passado
Todos em casa enfurnados
Em frente a televisão.
Os programas que tem agora,
Nem se compara os de outrora
Na pureza e simplicidade.
Um canal só crimes na tela
No outro infames novelas
Dando ao povo mediocridade.
Sei que isso é caso perdido,
Não pode ser mais corrigido
O que vale é poder e dinheiro.
Nosso cérebro já foi deturpado
O mal já foi todo implantado
Na mente de nós brasileiros.
Paulo Luiz Mendonça.
O que preferes.
O que preferes,
Da melancia o vermelho do interno,
Ou o puro verdor da parte que se expõe.
Buscando no fruto o sabor do seu mel
E no ser humano, a beleza exteriorizada
Ou a essência bela da vida enclausurada
O que preferes.
Os raios do sol que emanam luz.
Ou a água pura que da vida e forma
Cujo fruto rasteja preso a úmida terra,
Com a mãe natureza o acalentando
Dando-lhe a doçura a qual nos consola
O que preferes
Humanos, com nula inteligência
A qual se prende na aparência.
Demonstrando seu falso valor.
Os quais se fundem na realidade
Buscando na falsa humildade
Pequeninas partículas de Deus
O que preferes.
As alardeadas mentiras que proferem
Demonstrando seu infinito saber
Ou a verdade engrandecida e pura
As quais demonstram quando dizem
Nada saber sobre a existência de Deus.
Paulo Luiz Mendonça, autor do livro, Crônicas, Indagações e Teorias. Editora Scortecci
O caboclo.
Ao sabor do vento que assobia
A chama do candeeiro rodopia,
Na choça retorcida pelo tempo
O caboclo solitário, entristecido
Matutando pensamentos iludidos.
Recordar tempos idos é seu alento.
Do passado só lembranças vans,
Tudo se foi ao sabor do entardecer.
Rege a sombra da vida em seu perfil,
Estampam-se na mente, gravuras mil
Delineando a tristeza do seu ser
Encarando o presente em destroços
Repudiando o passado rebuscado
Arrependido de gestos e fracassos
Nas palavras absurdas proferidas
Que tirou-lhe o som melodioso
Do saudoso realejo do passado.
Paulo Luiz Mendonça.
O que preferes.
O que preferes,
Da melancia o vermelho do interno,
Ou o puro verdor da parte que se expõe.
Buscando no fruto o sabor do seu mel
E no ser humano, a beleza exteriorizada
Ou a essência bela da vida enclausurada
O que preferes.
Os raios do sol que emanam luz.
Ou a água pura que da vida e forma
Cujo fruto rasteja preso a úmida terra,
Com a mãe natureza o acalentando
Dando-lhe a doçura a qual nos consola
O que preferes
Humanos, com nula inteligência
A qual se prende na aparência.
Demonstrando seu falso valor.
Os quais se fundem na realidade
Buscando na falsa humildade
Pequeninas partículas de Deus
O que preferes.
As alardeadas mentiras que proferem
Demonstrando seu infinito saber
Ou a verdade engrandecida e pura
As quais demonstram quando dizem
Nada saber sobre a existência de Deus.
Paulo Luiz Mendonça, autor do livro, Crônicas, Indagações e Teorias. Editora Scortecci
O caboclo.
Ao sabor do vento que assobia
A chama do candeeiro rodopia,
Na choça retorcida pelo tempo
O caboclo solitário, entristecido
Matutando pensamentos iludidos.
Recordar tempos idos é seu alento.
Do passado só lembranças vans,
Tudo se foi ao sabor do entardecer.
Rege a sombra da vida em seu perfil,
Estampam-se na mente, gravuras mil
Delineando a tristeza do seu ser
Encarando o presente em destroços
Repudiando o passado rebuscado
Arrependido de gestos e fracassos
Nas palavras absurdas proferidas
Que tirou-lhe o som melodioso
Do saudoso realejo do passado.
Paulo Luiz Mendonça.
As drogas.
Há uma coisa interessante no tráfico de drogas. Apesar de todos os malefícios que as drogas provocam tanto no organismo de quem usa como também nos problemas sociais que acarretam, problemas sociais estes que geram violência desmedida, destruição de jovens, destruição de lares, mortes prematuras, proliferação de marginais, e o pior de todos o grande avanço do crime organizado.
Eu pergunto quem é o principal sustentador dos traficantes? Será que são os pés de chinelos, os quais sustentam o vício, primeiro roubando coisas de seus lares e depois partindo para o crime para o sustento do seu vício, será que devemos atribuir a eles todo o consumo de drogas na face da terra. Não: A culpa de todo este transtorno provocado pelo consumo de drogas está nos mais abastados, filhinhos de papai, pessoas endinheiradas e também por todos os imbecis que estão cansados de saber que o uso de drogas é um caminho sem volta. Todos os imbecis que me referi devem ser cegos em não ver que as drogas que eles consomem é que sustenta o crime organizado, estes mesmos usuários de drogas, na maioria são pessoas de bem, honestos e trabalhadores, os quais estão também mergulhados neste mundo de violência. Eles próprios muitas vezes vêem pessoas de suas famílias serem mortas, estupradas, seqüestradas, violentadas e constrangidas nas mãos de bandidos, bandidos estes criados pelo tráfico de entorpecentes que eles mesmos sustentam. Sendo assim se houvesse inteligência um pouco mais aprimorada na cabeça destes viciados, os traficantes perderiam os fregueses e teriam que mudar de profissão, e com o término deste problema a sociedade entraria em uma nova faze de vida, sem violência, mas como o ser humano é incorrigível o problema se arrastará ainda por muitos e muitos anos na face da terra.
Paulo Luiz Mendonça.
Nota, a liberação do uso da droga foi sem sombra de dúvida um avanço no consumo e uma vitória dos traficantes. Quem quiser saber quem liberou, procure saber, não citarei nomes.
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