* Jorge de Sena
Sinais de fogo, os homens se despedem.
exaustos e tranquilos, destas cinzas frias.
E o vento que essas cinzas nos dispersa
não é de nós, mas é quem reacende
outros sinais ardendo na distância
um breve instante, gestos e palavras.
ansiosas brasas que se apagam logo.
in Visão Perpétua
Julho/Agosto 1967
Sem comentários:
Enviar um comentário