Data: | 31/Ago 16:24 |
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MEU BARCO SAIU DO PORTO, CARREGANDO APENAS MEUS SONHOS.....EU FIQUEI AQUI SENTADA Á ESPERA, OS PÉS BALANÇANDO NAS ÁGUAS PARADAS, SORRINDO AO SOL, DANDO O ROSTO Á BRISA E SORRINDO POIS SEI QUE QUANDO ELE RETORNAR IRÁ TRAZER NOVOS SONHOS E DEITOU OS OUTROS Á SAGRADA ÁGUA DO MAR QUE TUDO LAVA E TRANSFORMA EM REALIDADE...EM ANEXO UM BEIJO! . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . . DEVO-TE . . |
Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Devo-te - Victor Matos e Sá
domingo, 30 de agosto de 2009
Um poema de Eugénio de Andrade
"Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça."
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Eugénio de Andrade
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Enviado por Gioconda do Porto (hi5)
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Uma mão cheia de nada , outra de coisa nenhuma - Irene Lisboa
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E se a vida não for isto?
Eu estou aqui e agora mas não estou nunca aqui e agora.
Mas nunca estou a viver o hoje.
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sábado, 29 de agosto de 2009
De expugnatione Lyxbonensi (Da captura de Lisboa) -
De expugnatione Lyxbonensi
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
De expugnatione Lyxbonensi (em português Da captura de Lisboa) é o nome pelo qual é conhecida uma carta em latim escrita por um cruzado que participou do cerco e conquista de Lisboa em 1147, durante a Segunda Cruzada. A tomada de Lisboa aos mouros foi realizada por uma força conjunta de cruzados oriundos do norte da Europa e portugueses sob comando do rei Afonso Henriques. A carta descreve com riqueza de detalhes as negociações políticas entre o rei e os cruzados estrangeiros, assim como as ações militares que levaram à conquista de Lisboa, sendo a principal fonte histórica da conquista da cidade.
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Índice. |
Autoria
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A carta começa com uma fórmula abreviada de saudação: Osb. de Baldr. R. salutem. As ambiguidades do latim medieval fazem com que seja difícil saber quem foi o autor e quem o destinatário. Tradicionalmente a carta é atribuída a Osb. de Baldr. e é dirigida a R.; porém também é possível que tenha sido escrita por R. e dirigida a Osb.. Este Osb. é Osberno (ou Osberto) de Bawdsey (Suffolk). R. é identificado por alguns como um presbítero inglês chamado Raul.
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Seja quem for o autor, o importante é que era um cruzado de formação religiosa (um clérigo ou presbítero) oriundo da Inglaterra ou da Normandia, e que foi testemunha ocular dos acontecimentos da tomada de Lisboa aos mouros em 1147. A qualidade do latim empregado por ele e as características do texto indicam que era um homem culto.
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Texto
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Na carta, o autor descreve a conquista desde as fases preparatórias até o período imediatamente posterior à tomada da cidade. Os cruzados, oriundos principalmente da Inglaterra, Gales, Normandia, Condado da Flandres, norte da França e Renânia (Alemanha), a caminho da Terra Santa, aportam na cidade do Porto, no norte de Portugal, em junho de 1147. Os cruzados são recebidos pelo bispo do Porto, Pedro Pitões, enviado do rei Afonso Henriques, que tenta convencê-los em ajudar os portugueses na conquista de Lisboa.
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O próprio rei português se encontra com os cruzados nos arredores de Lisboa e faz um discurso para convencê-los de participar na conquista da cidade. Também o condestável inglês, Hervey de Glanville, faz um discurso e termina de convencer as tropas. O autor da carta reproduz todos esses discursos, ainda que seja impossível saber com que grau de exatidão. As palavras do bispo e do rei apelam tanto ao espírito da cruzada contra os inimigos muçulmanos (a Reconquista era considerada parte das Cruzadas) quanto à promessa de botim da rica cidade de Lisboa. No acordo final o rei também se compromete a que os cruzados que assim desejassem se pudessem estabelecer em terras na região de Lisboa, onde estariam isentos de impostos. O arcebispo de Braga, João Peculiar, dirige um discurso aos lisboetas tentando convencê-los a que se rendam sem luta, mas estes se recusam. Este último discurso é muito interessante por explicitar claramente a justificação moral da Reconquista, ou seja, que os mouros haviam tomado injustamente as terras cristãs durante a invasão muçulmana da península Ibérica no século VIII.
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O longo cerco começa em julho de 1147. O autor descreve em detalhe vários momentos de tensão ocorridos nesse período entre os cruzados, causados especialmente pela rivalidade entre os anglo-normandos por um lado e os flamengos e alemães por outro. De maneira geral, o autor anglo-normando descreve de maneira favorável o comportamento dos seus compatriotas e denigra a dos flamengos e alemães. A relação com as tropas portuguesas também é tensa por vezes.
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De expugnatione Lyxbonensi também reproduz cartas dos mouros, traduzidas do árabe, interceptadas pelos sitiadores. Numa delas, enviada pelo rei mouro de Évora e destinada aos moradores de Lisboa, o rei eborense recusa-se a ajudá-los na luta contra os cristãos, com a desculpa de não quebrar um acordo de paz que havia feito com Afonso Henriques.
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Depois de muito esforço, os sitiadores conseguem derrubar parte dos muros da cidade e constroem uma máquina de cerco - uma torre dotada de ponte -, que debilita enormemente as defesas da cidade, levando finalmente os lisboetas a renderem-se aos cristãos. O acordo de rendição com os mouros é negociado por Fernão Cativo, por parte do rei, e Hervey de Glanville, um dos condestáveis dos anglo-normandos. Desacordos sobre o botim geram mais tensão e mesmo violência entre os cristãos, sendo necessárias novas negociações para acordar a divisão das riquezas da cidade.
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Finalmente, no dia 25 de outubro, a cidade é adentrada pelos cruzados. Apesar de que Afonso Henriques ordenou que os habitantes fossem bem tratados, o autor do texto informa que as tropas flamengas e alemãs massacraram a muitos habitantes da cidade sem razão, matando inclusive o bispo moçárabe da Lisboa muçulmana, enquanto que os anglo-normandos comportaram-se com mesura, respeitando os acordos. Já espoliada de seus pertences de valor, a população moura é obrigada a abandonar Lisboa.
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Na parte final a carta descreve entre outras coisas a restauração da diocese de Lisboa e a eleição do seu primeiro bispo, o também cruzado Gilberto de Hastings. Também faz referência ao abandono pelos mouros do Castelo de Sintra e do Castelo de Palmela após a conquista de Lisboa.
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Manuscrito
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O manuscrito latino da carta conserva-se atualmente no Corpus Christi College da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Várias traduções tanto ao português como ao inglês foram publicadas.
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Ver também
Referências e ligações externas
- Excertos de De expugnatione Lyxbonensi (em inglês)
- Da carta do cruzado sobre a conquista de Lisboa, no Portal da História
- Discurso de João Peculiar, arcebispo de Braga, aos mouros, no Portal da História
- A mentalidade de cruzada em Portugal (sécs. XII-XIV) por Ricardo da Costa
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Autobiografia - Victor Matos e Sá
Assunto: | DOU-VOS A BELEZA... |
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Data: | 27/Ago 15:21 |
SER POETA! SER O BISTURI DA REALIDADE....CORTANDO SEMPRE MAIS FUNDO O QUE OS OUTROS APENAS PODEM VER A SUPERFÍCIE....E QUANTA BELEZA EU ACHO, QUANTA TRAGO EM MIMHAS MÃOS E A DISTRIBUO AOS AMIGOS E AO MUNDO...A PARTIR DO MOMENTO QUE A TOCO PASSA A SER EU....POR ISSO QUANDO DOU, ESTOU-ME A DAR A MIM PRÓPRIA A QUEM ME LÊ...EM ANEXO UM BEIJO! . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . |
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Poesia - Victor Matos e Sá
Assunto: | VISITA... |
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Data: | 28/Ago 13:56 |
VENHO VISITAR-TE, POESIA, QUANDO A VIDA ME É PESADA, QUANDO ESQUEÇO QUE O SOL ESTÁ ATRÁS DAS NEGRAS NUVENS, QUANDO A MINHA ALMA PESA COM A DÔR, QUANDO MEU CORAÇÃO SE APERTA E SUAS GARRAS ME DESLIZAM SOBRE O ROSTO EM FORMA DE LÁGRIMAS...É AÍ, POESIA, QUE TU ALIVIAS AS MINHAS PENAS, E AO CHEGAR AOS MEUS LÁBIOS, ME FAZES SORRIR OUTRA VEZ...EM ANEXO, UM BEIJO . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . POESIA . . |
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Modus vivendi - Poesia
Modus vivendi
"Werde der du bist."
Goethe
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27 de agosto de 2009
.A manhã
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(gentileza de Amélia Pais)
.
A manhã nasce entre as muitas janelas
invadindo meu corpo fatigado,
sede dos meus caminhos sem cancelas,
na luz de muitos astros albergados.
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Casa onde me recolho das mazelas,
dos louros, derroteiros, lado a lado,
para ouvir de mim, franco, das seqüelas:
Ecce Homo! Eis o triste camuflado.
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Essa tristeza de há muito em residência
às vezes se constrói em face alegre,
máscara sem eu mesmo em aparência
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num carnaval escuro no seu frege.
O que me salva, cor nessa vivência,
é saber que a poesia é quem me rege.
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Aníbal Beça
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Por Ana Roque às 09:27 de 27 de agosto de 2009 |
26 de agosto de 2009
.Dança II
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as máscaras de espuma, fende-as a luz; e restitui
os rostos sem defesa
à erosão do mar;
alguns estudos sobre o vento
dizem que não regressará
tão cedo a esta praia;
incapaz de transpor a exalação
de fossas e algas; a muralha
que se prolonga, opaca,
às últimas camadas
onde é possível respirar;
e assim, faltando o vento, essência da leveza, cessa
a progressão aérea
que a dança subentende:
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Carlos de Oliveira
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Por Ana Roque às 09:07 de 26 de agosto de 2009 |
conspiracy of love
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Blessed is the season which engages the whole world in a conspiracy of love.
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Hamilton Wright Mabi
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Por Ana Roque às 07:44 de 26 de agosto de 2009
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Veja abaixo a Carta Testamento do Presidente Getúlio Vargas:
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Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
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Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
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Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
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Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
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E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."
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(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)
1 comentários
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Modus vivendi - Poesia
Modus vivendi
"Werde der du bist."
Goethe
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25 de agosto de 2009
.Dança
.
Dançam na praia;
na orla onde se vai acumulando
uma primeira espuma;
de que surge a segunda;
que segrega, por sua vez,
o antídoto do mar;
usado sobre os rostos,
contra a acidez do sal, do lodo;
e esse trabalho atrasa mais
o movimento já difícil
de quem dança
desde o crepúsculo; talvez
possam chegar à madrugada;
mas não podem
refugiar-se noutra noite,
ao fim do túnel diurno:
.
Carlos de Oliveira
.
Por Ana Roque às 11:12 de 25 de agosto de 2009 |
Learn to labour and to wait.
.
Let us, then be up and doing,
With a heart for any fate;
Still achieving, still pursuing,
Learn to labour and to wait.
.
Henry Wadsworth Longfellow
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Por Ana Roque às 08:37 de 25 de agosto de 2009 |
Algarve
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Estas dunas intactas sem cacos
sem restos de gestos e palavras amanhecendo
virgens da sua noite dormida com o vento
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Teresa Rita Lopes
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Por Ana Roque às 08:27 de 25 de agosto de 2009
.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Diálogo - Albano Martins
Assunto: | SEGREDOS... |
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Data: | 24/Ago 14:10 |
VISITA O RIO NA NASCENTE....PEGA NAQUELAS POUCAS GOTAS DE ÁGUA E SUSSURRA-LHES BAIXINHO TEUS SONHOS E DESEJOS. PELO CAMINHO ELAS VÃO-NOS COLHENDO UM A UM E QUANDO, ENORME, CHEGA AO MAR JÁ OS JUNTOU NUMA ONDA....AÍ SÓ TENS DE ESPERAR QUE ELA CHEGUE - SABERÁS RECONHECÊ-LA PORQUE CONTÉM AS GOTAS DE ÁGUA QUE TIVESTE NAS MÃO - E ESCUTA COM TERNURA E AGRADECIMENTO TUDO O QUE ELA TE DIZ... DEPOIS, VAI FELIZ VIVER A VIDA QUE SEMPRE SONHASTE.
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
.
.
DIÁLOGO
. Levarás pela mão o menino até ao rio. Dir-lhe-ás que a água é cega e surda. Muda, não. Que o digam os peixes, que em silêncio com ela sustentam seu diálogo líquido, de líquidas sílabas de submersas vogais. . ALBANO MARTINS |
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Modus Vivendi - Arte e Poesia
24 de agosto de 2009
.Franz Xavier Winterhalter
pormenores em tom oitocentista
.
Por Ana Roque às 08:25 de 24 de agosto de 2009 |
Arte Poética
.
Dar
ao poema
a forma
o feitio
.
o único
certo
feitio
.
com que do fundo
do mar
foi expulsado
.
seixo tronco
osso
lenho
arrebatado
noutra idade
.
agora
mansa
violentamente
restituído
à praia
.
ao litoral
de mim
.
Teresa Rita Lopes
.
Por Ana Roque às 08:21 de 24 de agosto de 2009 |
23 de agosto de 2009
.Learn to labour and to wait
.
Let us, then be up and doing,
With a heart for any fate;
Still achieving, still pursuing,
Learn to labour and to wait.
.
Henry Wadsworth Longfellow
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Por Ana Roque às 19:41 de 23 de agosto de 2009
.
domingo, 23 de agosto de 2009
Modus Vivendi - Arte e Poesia
Modus vivendi
"Werde der du bist."
Goethe
23 de agosto de 2009
.Books
Books to the ceiling,
Books to the sky,
My pile of books is a mile high.
How I love them! How I need them!
I'll have a long beard by the time I read them.
.
Arnold Lobel
.
Por Ana Roque às 11:41 de 23 de agosto de 2009 |
Os Dias Espaçosos
.
Se és meu amigo
oferece-me um barco
e deixa-me no meio do mar
sozinha
.
Se gostas de mim
inventa para hoje
uma ilha
.
e deixa-me nua
na areia
só
.
Apenas o corpo das dunas
apenas a ansiedade dos juncos
apenas a pressentida viagem dos peixes
.
Apenas a alta sombra fresca
dos pássaros
passando
.
Teresa Rita Lopes
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Por Ana Roque às 07:41 de 23 de agosto de 2009 |
22 de agosto de 2009
Franz Xavier Winterhalter
uma imagem da Rainha Victoria em 1843
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Por Ana Roque às 09:20 de 22 de agosto de 2009
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O cúmplice - Jorge Luís Borges
Assunto: | O CÚMPLICE |
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Data: | 23/Ago 14:02 |
....UM BEIJO! . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . O CÚMPLICE . |
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A kiss is more than a touch of lips - Fernando Pessoa
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Boa Tarde e beijinhos de amizade!
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"A kiss is more than a touch of lips - . "Un beso es más que un roce de labios -
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"Subway Kiss"
Marty Hatcher
Marty Hatcher is from Dallas, Texas where, she found acceptance and encouragement for her love of art.
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Enviado por Gioconda do Porto
.
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Precisão - Clarice Lispector
Assunto: | SABOR A INFINITO... |
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Data: | 22/Ago 13:05 |
QUANDO OLHO PARA O CÉU TENHO A IMPRESSÃO QUE A MINHA ALMA SE VAI ESPALHANDO PELO INFINITO....SINTO-ME ÁGUIA VOANDO SOBRE O MUNDO E OBSERVANDO O QUE SE PASSA AQUI EM BAIXO....QUANDO OLHO O INFINITO SINTO O SABOR DA LIBERDADE E O SEM TAMANHO QUE PODE TER A FELICIDADE...EM ANEXO UM BEIJO! . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . . PRECISÃO . O que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição. . CLARICE LISPECTOR |
sábado, 22 de agosto de 2009
Todas as Vidas - Alexandre O'Neill
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(gentileza de Amélia Pais)
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Ao lado do homem vou crescendo
.
Defendo-me da morte quando dou
Meu corpo ao seu desejo violento
E lhe devoro o corpo lentamente
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Mesa dos sonhos no meu corpo vivem
Todas as formas e começam
Todas as vidas
.
Ao lado do homem vou crescendo
.
E defendo-me da morte povoando
De novos sonhos a vida.
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Alexandre O'Neill
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Por Ana Roque às 08:36 de 22 de agosto de 2009
.
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Há palavras que nos beijam - Alexandre O'Neill
Assunto: | VIAGEM... |
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Data: | 20/Ago 17:05 |
MINHA MÃO ESVOAÇA PELO AR ATÉ CHEGAR AO TEU ROSTO.....E AÍ DESCANSA, ACOMPANHANDO AS RUGAS DO TEU SORRISO E O BRILHO DOS TEUS OLHOS....DEPOIS FAZ O CAMINHO DE VOLTA E DESCANSA NOS MEUS LÁBIOS...EM ANEXO UM BEIJO! . Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5) . . HÁ PALAVRAS QUE NOS BEIJAM . Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca, Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. . Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto, Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. . De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas, inesperadas Como a poesia ou o amor. . (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído, No papel abandonado) . Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. . ALEXANDRE O'NEILL |
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Poesia e Retrato no Modus Vivendi
Modus vivendi
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20 de agosto de 2009
.Haicai
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Pétalas de seda
Flutuam, fazem festa
Borboletas
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Setsuko Geni Oyakawa
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Por Ana Roque às 18:08 de 20 de agosto de 2009 |
Franz Xavier Winterhalter
Victoria, uma princesa real no limiar do poder
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Por Ana Roque às 17:05 de 20 de agosto de 2009 |
Na Borborema
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O Sol desponta ruivo cor de gema,
Iluminando o pico magestoso,
Do gigantesco dorso sinuoso
Da tão acidentada Borborema.
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No sopé da montanha geme a ema,
E embaixo o terreno podregoso,
Ouve-se o canto ingênuo e harmonioso
Da inocente pernalta, a seriema.
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Chove,troveja, e o vento forte agita,
A flora se sacode, a fauna grita,
Um raio irado desce e a penha abre.
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Agora é tarde, o Sol rubro descamba,
E rodopiando como roda bamba
Apaga a luz detrás da Serra-Jabre.
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Severino Cordeiro de Souza
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Por Ana Roque às 07:55 de 20 de agosto de 2009
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in Modus Vivendi
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
El Crimen fue en Granada - António Machado
Assunto: | EL CRIMEN FUE EN GRANADA |
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Data: | 19/Ago 22:04 |
Em memória de Federico García Lorca, assassinado pelos franquistas a 19 de Agosto de 1936: . Distribuído por Maria (hi5) . |
(/sem título) - Maria do Rosário Pedreira
Assunto: | ANDO ´RODA DO SOL... |
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Data: | 19/Ago 11:04 |
SOU SIMPLESMENTE HABITANTE DESTE PLANETA. RECONHEÇO-ME NA TERRA MOLHADA E FÔFA, DENTRO DE ONDE GERMINA O QUE MAIS TARDE BRILHARÁ AOS NOSSOS OLHOS - AS FLORES...O TRIGO....AS ÁRVORES FRONDOSAS QUE ME DARÃO A APETECIDA SOMBRA.TENHO A ALMA NO MAR... SINTO O CORRER DOS GOLFIHOS E OS GRITOS DAS GAIVOTAS. SENTO-ME NAS ONDAS E BALOIÇO, COMO QUANDO ERA CRIANÇA...E DOCEMENTE A ONDINHA DEPOSITA-ME NA ARIA...O MEU CORAÇÃO VIVE NO AR...CORRE ATRÁS DO VÔO DOS PÁSSAROS, SEGUE AS NUVENS ERANTES E , NOS DIAS DE MAIOR ALEGRIA TRANSFORMA-SE EM ÁGUIA E VAI ATÉ O PONTO MAIS ALTO DA MONTANHA, PARA DAÍ ABARCAR TODO O SEU TERRITÓRIO...EM ANEXO UM BEIJO! . Distrbuído por Moranguinho Pereira (hi5) . SEM TÍTULO . . |
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Poesia no Modus Vivendi
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19 de agosto de 2009
18 de agosto de 2009
Sobre a pintura de um ramo florido
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(gentileza de Amélia Pais)
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Quem disse que a pintura deve parecer-se com a realidade?
Quem o disse vê com olhos de não entendimento
Quem disse que o poema deve ter um tema?
Quem o disse perde a poesia do poema
Pintura e poesia têm o mesmo fim:
Frescura límpida, arte para além da arte
Os pardais de Bian Lun piam no papel
As flores de Zhao Chang palpitam
Porém o que são ao lado destes rolos
Pensamentos-linhas, manchas-espíritos?
Quem teria pensado que um pontinho vermelho
Provocaria o desabrochar da primavera?
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Su Dongpo, trad. Adelino Ínsua
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Por Ana Roque às 12:04 de 18 de agosto de 2009 |
Whoever
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Whoever disenchants
A single Human soul
By failure of irreverence
Is guilty of the whole.
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As guileless as a Bird
As graphic as a star
Till the suggestion sinister
Things are not what they are—
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Emily Dickinson
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Por Ana Roque às 08:31 de 18 de agosto de 2009 |
17 de agosto de 2009
.Revelação e máscara
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O sorriso esconde a maneira simplificada
de ver a vida escoar. Os dedos apertados
esbranquiçam as juntas. O sorriso é máscara
aderente ao inferno – o pior – por onde passo.
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Finjo. Surpreendo a areia desfeita em passos.
Escondo na revelação a face entrevista.
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Pedro Du Bois
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Por Ana Roque às 17:13 de 17 de agosto de 2009 |
The Way of Lao-tzu
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I have three treasures. Guard and keep them:
The first is deep love,
The second is frugality,
And the third is not to dare to be ahead of the world.
Because of deep love, one is courageous.
Because of frugality, one is generous.
Because of not daring to be ahead of the world, one becomes the leader of the world.
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Lao-tzu
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Por Ana Roque às 12:28 de 17 de agosto de 2009 |
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Ensaio - Mahatma Gandhi
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Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
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Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
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Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
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Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
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Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
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Enche-te de esperança
e vive à sua luz.
.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
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Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
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Mahatma Gandhi
Por Ana Roque às 00:31 de 17 de agosto de 2009
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in Modus Vivendi
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O nascer dos Ares e dos Pássaros - Pedro Du Bois
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Momento em que o medo
cede seu espaço
some do espírito
e se desintegra
em palavras
.
o consolo procurado
na busca terminada
em ideias profusas
ordenadas no escuro
onde se aninham
confiantes
.
o restante do tempo
aproveitado em ruas
conquistadas: entrar e sair
com o gosto de avistar
a pedra e dela retirar o pássaro
negro personagem do não chegar.
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Pedro Du Bois
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Por Ana Roque às 07:53 de 15 de agosto de 2009
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Modus Vivendi
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Ela perguntou-te - Vladimir Holan
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Posted: 11 Aug 2009 02:07 AM PDT
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Uma rapariga perguntou-te: O que é a poesia?
Tu querias responder-lhe: Tu também és, ah sim, tu também
- e tu a medo e surpreendido -,
o que prova o milagre,
tenho ciúmes da tua beleza madura,
e porque não posso nem beijar-te nem dormir contigo,
e porque não tenho nada e quem não tem nada para dar
deve cantar...
.
Mas tu não respondeste, permaneceste em silêncio
e ela não ouviu a canção.
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Vladimir Holan, trad. Miguel Gonçalves
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in Blog Modus Vivendi
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