Assunto: | TRAGO O MAR DE VELAS BRANCAS |
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Data: | 2/Ago 16:56 |
AINDA SINTO A VOZ DO MAR A RINDO-SE NAS MINHAS PERNAS.... AINDA OUÇO AS HISTÓRIAS QUE PEQUENAS PEDRAS ME CONTAVAM ENQUANTO ESPERAVAM QUE OUTRA RENDA DE ESPUMA AS LEVASSE PARA LONGE DE MIM....DOS BOUQUETS DE FLORES QUE A MARÉ ME OFERECIA EM FORMA DE ALGAS, ACARICIAVA-AS E AGRADECIA O CARINHO....VIM EMBORA MAS TRAGO O MAR COMIGO....NINGUÉM SABE, MAS NUM MOMENTO DE EMOÇÃO ELE ENTROU NO CORAÇÃO E MISTUROU-SE COM O MEU SANGUE....ELE ESTÁ AQUI....EM ANEXO UM BEIJO!
UMA VOZ NA PEDRA
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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Não sei se respondo ou se pergunto.
Sou uma voz que nasceu na penumbra do vazio. . . Estou um pouco ébria e estou crescendo numa pedra. Não tenho a sabedoria do mel ou a do vinho. De súbito, ergo-me como uma torre de sombra fulgurante. A minha tristeza é a da sede e a da chama. Com esta pequena centelha quero incendiar o silêncio. O que eu amo não sei. Amo. Amo em total abandono. Sinto a minha boca dentro das árvores e de uma oculta nascente. Indecisa e ardente, algo ainda não é flor em mim. Não estou perdida, estou entre o vento e o olvido. Quero conhecer a minha nudez e ser o azul da presença. Não sou a destruição cega nem a esperança impossível. Sou alguém que espera ser aberto por uma palavra. . ANTÓNIO RAMOS ROSA
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Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
domingo, 2 de agosto de 2009
António Ramos Rosa - Não sei se respondo ou se pergunto.
Etiquetas:
António Ramos Rosa,
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Moranguinho Pereira,
Poesia
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