quinta-feira, 6 de agosto de 2009

ERRATA (em forma de soneto com rabo) - Fernando Aguiar

Assunto: 'SEMPRE'-PALAVRA EM CHAMAS...
Data: 2/Abr 1:52

QUE SORTE, SE SE PUDESSE VOLTAR ATRÁS!....DIZER-SE QUE NÃO É HOJE....É A SEMANA PASSADA....A DIFERENÇA QUE ISSO FAZ!!!!....O CHORO PODE TRANSFORMAR-SE EM RISO E A AUSÊNCIA EM ABRAÇO FORTE!....ATÉ UM DIA PASSARÁ A SER ATÉ JÁ, A ETERNIDADE TRANSFORMAR-SE-Á EM AGORA........E A SAUDADE NUNCA EXISTIRÁ.....TUDO O QUE AMAMOS ESTARÁ PRESENTE!....TUDO O QUE DÓI SERÁ ELIMINADO DO DICIONÁRIO DA NOSSA VIDA...EM ANEXO UM BEIJO!
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)

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ERRATA (em forma de soneto com rabo)

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Logo na primeira página, precisamente na primeira linha, onde se lê era
uma vez..., leia-se finalmente...
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- Na página catorze, na linha quatro, onde se lê quadro, leia-se quarto.
- Na página seguinte, na linha oito e meio, onde se lê por meio de, leia-se no meio que.
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- Quase na página trinta, na linha férrea, onde se lê tanto mar, leia-se
pouca terra.
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- Na página rasgada, na linha de fogo, onde se 1ê forca, leia-se força.
- Numa página inexistente, na linha do horizonte, onde se deveria ler, leia – - se mesmo.
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- Na página do meio, na linha do equador, onde se lê em paralelo, leia-se em diagonal.
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- Na página obscura, nas entrelinhas, onde se lê fode-se, leia-se pode-se.
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- Na página solta, na linha terra, onde se lê chão, leia-se cãho.
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- Numa página distante, na linha do pensamento, onde se lê não penso, leia-se mas existo.
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- Ao virar da página, na linha do infinito, onde se tem muito que ler, leia-se o muito que se tem.
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- Na página em branco, na linha do imaginário, onde não se lê, não se leia.
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- Numa página perdida, numa linha ao acaso, onde se lê mesmo assim, leia- - se assim mesmo.
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- A páginas tantas, na linha com que cada um se cose, onde se lê entrevista- - se, leia-se entredispa-se.
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- Na última página, mesmo na última linha, onde se lê finalmente..., leia-se era uma vez...
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FERNANDO AGUIAR

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