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Há 154 anos nasceu, não sei em que galáxia paira... continuará por longo tempo a ser um símbolo da cultura que incorporou.
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Desconheço se esta versão é a original. A que li nas obras completas em língua francesa apresenta consideráveis diferenças no texto.
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Transcrevi também a tradução de Mário Cesariny, a que mais me agrada. . {Escolhi o poema que me pareceu mais fácil para os meus meninos (alunos). Façam o favor a vós mesmos de ganhar uns minutos a lê-lo.}
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Distribuído por Maria (hi5)
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«Enfin, ô bonheur, ô raison, j’écartais du ciel l’azur, qui est du noir, et je vécus, étincelle d’or de la lumiére nature. De joie, je prenais une expression bouffonne et égarée au possible:
. Elle est retrouvée! Quoi? L' éternité. C est la mar mêlée Au soleil . Mon âme éternelle, Observe ton voeu Malgré la nuit seule Et le jour en feu. . Donc tu te dégages Des humains suffrages, Des communs élans! Tu voles selon... . — Jamais l' ésperance. Pas d' oríetur. Science et patience, Le suplice est sur. . Plus de lendemain, Braises de satin, Votre ardeur Est le devoir. . Elle est retrouvée! — Quoi? — L' éternité. C' est la mer mêlée Au soleil.» . Traduzido: . «Por fim, ó ventura, ó razão, tirei do céu o azul, que é negro, e fui centelha de oiro da luz natural. Eufórico, assumia um verbo impossivelmente burlesco e extraviado: . Perdeu-se. Buscai. Quem? A Idade de Ouro. É o acre infuso, Água, olhos, terra. . Ó minh’alma, eterna Manhã, tem teu voto, Que só contra a noite É jurado o fogo. . Por isso te ergues Da mesa do mundo. Das madres, dos seres, Tens o que és... . Mas nunca, a esperança De rumo nenhum. Ciência e insciência. O alto é o baixo. . Sumiu-se o simpósio, Das cinzas ao cabo; A arte a relógio É a parte do diabo. . Perdeu-se. Buscai. Quem? A Idade de Ouro. É o acre infuso, Água, olhos, terra.» . Jean-Arthur Rimbaud
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Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Enfin, ô bonheur ... - Jean-Arthur Rimbaud
Etiquetas:
Guilhermina Abreu,
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Mário Cesariny,
Poesia
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