quarta-feira, 29 de maio de 2013

Bee Wilson - A evolução natural na cozinha


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QUARTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2012


A evolução natural na cozinha


por Thaís Serafini designer de produto e editora de conteúdo para a web, apaixonada por leituras, pesquisa e reflexões sobre design no cenário atual e em suas direções para o futuro. Tudo isso e mais algumas divagações estão disponíveis em seu blog Cataclisma Material.


Os armários e as gavetas da cozinha compõem um prato cheio para designers e apaixonados pelo assunto. Utensílios novos convivem com antigos, materiais diversos se misturam e funcionalidade quase sempre é a palavra de ordem. Como vocês já devem ter percebido nos meus posts por aqui, eu mesma adoro falar de objetos de cozinha, e por isso também achei super interessante o artigo da Época que compartilho.

O texto fala do Consider the fork, um livro recém-lançado nos Estados Unidos que trata da origem e do destino dos utensílios culinários desde a pré-história até os dias de hoje. Bee Wilson, uma historiadora de gastronomia, reúne muitos exemplos de objectos conhecidos e desconhecidos, antigos e novos, para comparar a evolução dos utensílios da cozinha com a evolução das espécies através da seleção natural. 





E, para finalizar, além dos gráficos interessantes acima, uma curiosidade: você sabe qual o utensílio de cozinha mais antigo que se tem registro - criado há cerca de 2 milhões de anos, antes mesmo da invenção do fogo? Talvez seja óbvio e mesmo surpreendente, mas estamos falando da faca! 

Imagens via

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Bee Wilson desvenda «A História da Invenção na Cozinha»







03-05-2013 às 13:16
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Bee Wilson desvenda «A História da Invenção na Cozinha»


Origem e evolução dos utensílios, a sua influência na textura, sabor e valor nutricional dos alimentos são o que oferece o livro «A História da Invenção na Cozinha», de Bee Wilson, editado pela Temas & Debates.

«Uma  colher  de  pau  – o  mais  fiel  e  adorável  dos  utensílios  de cozinha – parece ser o oposto da «tecnologia», na aceção mais geral desta palavra. Mas observemos  com atenção uma colher de  pau.  É  oval  ou  redonda?  Côncava  ou  rasa?  Talvez  o  cabo seja  muito   comprido,  para   que   a   nossa  mão   fique   mais protegida   de   uma   caçarola   quente?   Talvez   tenha   uma extremidade  bicuda  num  dos  lados,  para  chegar  aos  cantos  de uma caçarola?
Foram  precisas  inúmeras  invenções,  grandes  e  pequenas,  para chegar às bem equipadas cozinhas de que dispomos agora, onde a nossa amiga colher de pau de baixa tecnologia ombreia com misturadoras,  frigoríficos  e  micro-ondas.  Mas  a  história  da invenção humana na cozinha é quase desconhecida. Nesta obra conta-se como domesticámos o fogo e o gelo, como desenvolvemos  batedeiras,  colheres,  raladores,  espremedores, 
pilões  e  almofarizes,  como  usámos  mãos  e  dentes,  tudo  em nome de garantirmos o alimento diário. Há engenho inventivo oculto  nas  nossas  cozinhas  que  influencia  a  maneira  como cozinhamos e comemos. Este não é um livro sobre a tecnologia da   agricultura,   nem   acerca   da   tecnologia   da   cozinha   de restaurante.  Fala-nos  do  sustento  quotidiano  dos  lares  e  dos benefícios  (e  riscos)  que  os  diferentes  utensílios trouxeram  ao ato de cozinhar.»


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