* Rudyard Kipling
Tomai o fardo do Homem Branco -
Envia teus melhores filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para servirem aos seus cativos;
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Continua pacientemente
Encubra-se o terror ameaçador
E veja o espetáculo do orgulho;
Pela fala suave e simples
Explicando centenas de vezes
Procura outro lucro
E outro ganho do trabalho.
Tomai o fardo do Homem Branco -
As guerras selvagens pela paz -
Encha a boca dos Famintos,
E proclama, das doenças, o cessar;
E quando seu objetivo estiver perto
(O fim que todos procuram)
Olha a indolência e loucura pagã
Levando sua esperança ao chão.
Tomai o fardo do Homem Branco -
Sem a mão-de-ferro dos reis,
Mas, sim, servir e limpar -
A história dos comuns.
As portas que não deves entrar
As estradas que não deves passar
Vá, construa-as com a sua vida
E marque-as com a sua morte.
Tomai o fardo do homem branco -
E colha sua antiga recompensa -
A culpa de que farias melhor
O ódio daqueles que você guarda
O grito dos reféns que você ouve
(Ah, devagar!) em direção à luz:
"Porque nos trouxeste da servidão
Nossa amada noite no Egito?"
Tomai o fardo do homem branco -
Vós, não tenteis impedir -
Não clamem alto pela Liberdade
Para esconderem sua fadiga
Porque tudo que desejem ou sussurrem,
Porque serão levados ou farão,
Os povos silenciosos e calados
Seu Deus e tu, medirão.
Tomai o fardo do Homem Branco!
Acabaram-se seus dias de criança
O louro suave e ofertado
O louvor fácil e glorioso
Venha agora, procura sua virilidade
Através de todos os anos ingratos,
Frios, afiados com a sabedoria amada
O julgamento de sua nobreza.
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Fonte: http://pt.wikisource.org/wiki/O_fardo_do_Homem_Branco (s/ nome do tradutor)
The White Man’s Burden: The United States and The Philippine Islands (1899)
Take up the White Man's burden, Send forth the best ye breed
Go bind your sons to exile, to serve your captives' need;
To wait in heavy harness, On fluttered folk and wild—
Your new-caught, sullen peoples, Half-devil and half-child.
Take up the White Man's burden, In patience to abide,
To veil the threat of terror And check the show of pride;
By open speech and simple, An hundred times made plain
To seek another's profit, And work another's gain.
Take up the White Man's burden, The savage wars of peace—
Fill full the mouth of Famine And bid the sickness cease;
And when your goal is nearest The end for others sought,
Watch sloth and heathen Folly Bring all your hopes to nought.
Take up the White Man's burden, No tawdry rule of kings,
But toil of serf and sweeper, The tale of common things.
The ports ye shall not enter, The roads ye shall not tread,
Go make them with your living, And mark them with your dead.
Take up the White Man's burden And reap his old reward:
The blame of those ye better, The hate of those ye guard—
The cry of hosts ye humour (Ah, slowly!) toward the light:—
"Why brought he us from bondage, Our loved Egyptian night?"
Take up the White Man's burden, Ye dare not stoop to less—
Nor call too loud on Freedom To cloak your weariness;
By all ye cry or whisper, By all ye leave or do,
The silent, sullen peoples Shall weigh your gods and you.
Take up the White Man's burden, Have done with childish days—
The lightly proferred laurel, The easy, ungrudged praise.
Comes now, to search your manhood, through all the thankless years
Cold, edged with dear-bought wisdom, The judgment of your peers!
Source: Rudyard Kipling, “The White Man’s Burden: The United States & The Philippine Islands, 1899.” Rudyard Kipling’s Verse: Definitive Edition (Garden City, New York: Doubleday, 1929).
http://historymatters.gmu.edu/d/5478/
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