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O Analfabeto Político
"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
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Nada é impossível de Mudar
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"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar."
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Privatizado
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"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence
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e de Vinicius por Mário Viegas - Operário em Construção
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edilsonfoto | 16 de Novembro de 2007 | 34 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Oprerário em Construção texto de Vinicius de Moraes, Declamação Mario Viegas, Edilson Edilson Almeida.
UJC BAIXADA
UJC BAIXADA
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e de António Jacinto e Rui Mingas - "Monagambé" .
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lmdoliveira | 1 de Março de 2009 | 45 utilizadores que gostaram deste vídeo, 0 utilizadores que não gostaram deste vídeo
a musica e bela voz de Rui Mingas, a letra é de António Jacinto. Dois angolanos de mão cheia!
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Monangambé
(António Jacinto/Rui Mingas)
Naquela roça grande
não tem chuva
é o suor do meu rosto
que rega as plantações;
Naquela roça grande
tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue
feitas seiva.
O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro,
negro da cor do contratado.
Negro da cor do contratado!
Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:
Quem se levanta cedo?
quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinquenta angolares
"porrada se refilares"?
Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer?
- Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
máquinas, carros, senhoras
e cabeças de pretos para os motores?
Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande
- ter dinheiro?
- Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:
- "Monangambé..."
Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo
e esquecer diluído
nas minhas bebedeiras
- "Monangambé..."
António Jacinto (Poemas, 1961).
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(António Jacinto/Rui Mingas)
Naquela roça grande
não tem chuva
é o suor do meu rosto
que rega as plantações;
Naquela roça grande
tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue
feitas seiva.
O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro,
negro da cor do contratado.
Negro da cor do contratado!
Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:
Quem se levanta cedo?
quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinquenta angolares
"porrada se refilares"?
Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer?
- Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
máquinas, carros, senhoras
e cabeças de pretos para os motores?
Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande
- ter dinheiro?
- Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:
- "Monangambé..."
Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo
e esquecer diluído
nas minhas bebedeiras
- "Monangambé..."
António Jacinto (Poemas, 1961).
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RECANTO DA POESIA EM VERSO E PROSA
Grupo fechado#5 pessoas gostam disto.
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Alice Alves Paree que lhe sinto o cheiro....!
há 3 horas · GostoNão gosto
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Maria Clara Roque Esteves maravilhoso!Mesmo uma mulher de estatura mediana cruza a memória com o infinito dos lugares e do tempo.E as imagens (das palavras) são relevantes para quem julga perceber a importância dos momentos, sem repetição dos dias. " O mundo avança e o metal organiza-se".
há 2 horas · GostoNão gosto
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Alice Alves O cheiro de África....O feitiço que Africa nos lança...um misto de emoções tão intensas, que nos marcam e que não conseguimos descrever..apenas sentir.... :-)))
há 2 horas · Gosto
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Música - Poesia - Dança
Grupo aberto#
4 pessoas gostam disto.
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José Carlos Moutinho Lindo poema....cantado pelo Rui Mingas
há 21 horas · GostoNão gosto
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Maria Catarina Palma Fialho BONITO POEMA ...CHEIRA A ÁFRICA:::!
há 19 minutos
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