* António Jorge
A língua afiada… e a filosofia de caserna
- A luz nas palavras…
Existem pobres… até de espirito e economicamente tão pobres… que temem perder o que não tem… o que outros tem… a riqueza de alguns, que é sinónimo da pobreza dos muitos famintos… mas de verbo democrático… e fácil… e em vernáculo, (gíria) e que acham e acreditam ainda… que se os comunistas chegassem ao poder… lhes iriam tirar… e nacionalizar a sua miséria… o que não tem… nem nuca tiveram… e que nunca terão… e o que precisavam de ter: bom senso, juízo critico e político, lucidez, liberdade suficiente para ter capacidade de escolher e mesmo de pensarem e saberem o que de facto são… pobres movidos pela manipulação de desejos irrealizáveis e por pura ilusão!
A primeira condição para se ter… é a de ter capacidades acima da média… e até mesmo excelência… ou então ser filho de familia rica e herdar.
- Todos sabemos que já ninguém enriquece a trabalhar… pelo contrário… empobrecemos trabalhando…
Confundem o que outros tem… como seu… pelo que vêem no telemóvel… e imaginam e acreditam que vivem melhor que os seus avós… que coitados nunca tiveram telefone… e não tinham sensações de ter… apenas viam e viviam da realidade… e quando precisavam telefonar, iam à cabine… ou ao merceeiro do bairro.
Por outra... os meios para manipular ainda eram escassos… era a Rádio… e que poucos tinham… e muitos por nem sequer terem energia no lar, a luz… para iluminar a casa e o espirito.
O “lumpemproletariado” consumido e sem meios… neste tipo de sociedade de consumo modernizada e preparados para defender a guerra… e o aumento do custo de vida para aumentar a miséria… antes que a sua seja nacionalizada… pelas falsas sensações provocadas pela realidade… de vida virtual e a moral da imoralidade cultural e social em que vegetam!
António Jorge - editor
Porto e Luanda
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