terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cantigas de Amigo

Especial para a Gaivotinha .
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Enviado por em 04/11/2008
Amores eu tenho - Amália Rodrigues e Natália Correia


- Responde, filha, formosa filha,
porque tardaste na fonte fria?
Amores eu tenho!
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Filha, formosa filha, responde:
porque tardaste na fria fonte
Amores eu tenho!
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-Tardei, minha mãe, na fonte fria, 
cervos do monte a água volviam. 
Amores eu tenho!
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Tardei, minha mãe, na fria fonte; 
volviam a água cervos do monte. 
Amores eu tenho!
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-Que escondes,filha,por teu amigo? 

cervos do monte não volvem o rio. 
Amores eu tenho!
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Por teu amado, filha, que escondes?

o mar não volvem cervos do monte. 
Amores eu tenho!
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Enviado por em 19/01/201
AMÁLIA canta " Lá vão as Flôres " do album " CANTIGAS D´AMIGOS "

45-Amália. Cantiga de amigo. música de Alain Oulman
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Enviado por em 10/12/2010
José Carlos Ary dos Santos e Amália Rodrigues cantam, do álbum Cantigas de Amigos, a música medieval Vim Esperar o Meu Amigo, Cantiga de Amigo (Tenção) de Bernaldo de Bonaval.
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- Ai, formosinha se me escutais, longe da vila, que procurais?
- Vim esperar o meu amigo.

- Ai, formosinha, se me atendeis,
longe da vila, o que fazeis?
- Vim esperar o meu amigo.

- Longe da vila que procurais?
- Sabei-o, já que o perguntais:
Vim esperar o meu amigo.

- Longe da vila o que fazeis?
- Sabei-o, já que o não sabeis:
Vim esperar o meu amigo.

(Adaptado de uma cantiga medieval, por Natália Correia em 1970)
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Enviado por em 21/01/2009
Poema medieval e música de Alain Oulman, 
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Enviado por em 28/05/2008
Consta-se que José Carlos Ary dos Santos, escreveu este Poema em louvor ao Soldado que partia para o Ultramar Português em missão de Serviço. Amália canta divinamente e para mais com música de Alain Oulman. 
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1973 - Luís Cília - "Cantiga de amigo"


Enviado por em 13/02/2009

Poema arrebatador de José Carlos Ary dos Santos, que canta a dor da ausência. 
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Filipa Pais - Cantiga de Amigo


Enviado por em 22/10/2010

2003 A Porta do Mundo
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Enviado por em 11/08/2010
Cantiga de Amor de Don Denís, Cantiga de mestría
(Pergamino Sharrer)


Os diré, con tristeza, lo que nunca pensé
que os diría, señora,
porque veo que por vos muero,
porque sabéis que nunca os hablé
de cómo me mataba vuestro amor:
porque sabéis bien que de otra señora
yo no sentía ni siento temor.


Todo esto me hizo sentir
el temor que de vos tengo,
y desde ahí por vos dar a entender
que por otra moriría, de ella tengo,
sabéis bien, algo de temor;
y desde hoy, hermosa señora mía,
si me matáis, bien me lo habré buscado.


Y creed que tendré gusto
de que me matéis, pues yo sé con certeza
que en el poco tiempo que he de vivir,
ningún placer obtendré;
y porque estoy seguro de esto,
si me quisierais dar muerte, señora,
por gran misericordia os lo tendré.
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Enviado por em 23/07/2011
Dom Dinis ("Dionisio I de Portugal" Lisboa, 1261 - Santarém, 1325)


Intérpretes: Paulina Ceremuzynska




Amigo, queredes vos ir?
Si, mia senhor, ca nom poss'al
fazer, ca seria meu mal
e vosso; por end'a partir
mi convem d'aqueste logar;
mais que gram coita d'endurar
me será, pois m'é sem vós vir!


Amigu', e de mim que será?
Bem, senhor bõa e de prez;
e pois m'eu fôr daquesta vez,
o vosso mui bem se passará;
mais morte m'é de m'alongar
de vós e ir-m'alhur morar.
Mais pois é vós ũa vez ja!


Amigu', eu sem vós morrerei.
Nom o queirades esso, senhor,
mais pois u vós fôrdes, nom fôr
o que morrerá, eu serei;
mais quer'eu ant'o meu passar
ca assi do voss'aventurar,
ca eu sem vós de morrer hei!


Queredes-m', amigo, matar?
Nom, mia senhor, mais por guardar
vós, mato-mi que m'o busquei.
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Ondas do mar de Vigo - Xoán Eiriz


Enviado por em 13/08/2010

Letra: Martín Codax
Música: Xosé Manuel Lueiro


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