(𝗖𝗢𝗠)𝗕𝗔𝗧𝗘𝗡𝗗𝗢 𝗢 𝗩𝗘𝗡𝗧𝗢
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Bate o vento firmemente
nos batentes do teu canto.
que por fora anda contente,
mas por dentro chora tanto.
Bate o vento… Bate, bate…
Mas tu vences o combate!
Bate o vento à tua porta
com notícias lá de fora,
mas a ti já nada importa
o que o vento te reporta,
pois por ti não ri nem chora.
Bate o vento… Bate, bate…
Mas tu vences o combate!
Bate o vento e tenta em vão
invadir o teu terreiro…
Bate e morre de exaustão,
pois tu tens no coração
a voz de outro mensageiro.
Bate o vento… Bate, bate…
Mas tu vences o combate!
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¹⁶/⁰⁸/²⁰¹⁹
© Pₑdᵣₒ Abᵣₑᵤ Sᵢₘₒ̃ₑₛ
in “SINFONIA DOS PLÁTANOS”, Pedra-Pomes, 2020
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