segunda-feira, 2 de junho de 2008

25 de Abril - «olhares» - «entrevistas» - «verdades» (29)

Rio de Mouro, 20 de Maio de 2007
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* Victor Manuel Elias
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..........Senhores membros do Governo deste País:

------Se alguma vez me apeteceu escrever a V.Exªs., o que é verdade, nunca o foi com tanta vontade como agora, dado o caminho desastroso que vêm trilhando na ânsia de mostrar aos ingénuos cidadãos eleitores que têm uma política sustentável, apetecível, inimitável para qualquer força política da Oposição, porque vocês são os tais Socialistas que têm sempre razão e nunca se enganam, ao contrário de uns e outros, que não conseguem arripiar caminho... porque não encontram sequer caminhos para percorrer... talvez por falta de JPS.
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------O inefável Primeiro Ministro deste execrável Governo, do alto da sua sapiência, que poderá ter sido adquirida na Universidade Independente graças às Licenciaturas obtidas em 4 horas - isso não poderá esclarecer-se, graças ao rasgo de inteligência do diligente Ministro, que a encerrou antes de surgirem problemas de maior - gosta muito de falar na demagogia, que é praticada por todos menos pelos seus Camaradas, pois estes são pessoas impolutas e sérias, que não praticam actos demagógicos, e isso é provado pelos titulares da Economia, dos Assuntos Parlamentares, da Presidência, do Trabalho e Solidariedade, a expert da Educação, o líder da Defesa... não devendo ser esquecido esse paladino da verdade absoluta, em cujos cabelos brancos jamais alguém poderá botar defeito, que é ínsigne detentor das Finanças... e do Fisco, pois então
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------Quem, por desgraça, alguma vez votou neste naipe de tão ilustres personalidades, ter-se-há apercebido que perdeu tempo e dinheiro. Tempo porque fez uma caminhada para a Secção de Voto lá do sítio... e isso foi um desastre de oportunidade perdida, pois mais valeria ter ido beber umas "bujecas" na tasca da ti'Balbina, antes que os abutres da ASAE dessem por lá uma volta. E perdeu dinheiro porque está a saír carote ter de pagar - e não bufar - as coisas cada vez mais caras, dos alimentos (que escasseiam) aos combustíveis, que são um roubo; desde a educação - sempre em convulsão - à assistência médica e medicamentosa - o Serviço Nacional de Saúde é coisa do passado - com a agravante de não haver possibilidades no encontro de uma consulta em tempo útil... com a agravante de taxas moderadores que nos são impostas a esmo. Naquilo que aos Reformados concerne... quanto mais depressa morrerem os "velhos" que apenas dão despesa ao Estado, pelo que há que dificultar as coisas a esses tipos, fechando-lhes os Centros de Saúde ou as Urgências hospitalares, retirando-lhe assim a possibilidade de eles poderem ter acesso aos meios capazes de lhes dar a tal esperança de vida que lhes era reconhecida.
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------ Mas será que são os nossos des-Governantes os únicos culpados pela falta de trabalho, mesmo precário, pela falha na assistência a todos os níveis, por não haver uma justiça igual para todos, pelo inssucesso da educação e pelas gritantes falhas na saúde, pela insegurança em todos os parâmetros da sociedade? Não! O Governo tem uma herança do passado, é certo... mas já é tempo de não atirar com as culpas para cima dos outros, assumindo por uma vez as soluções que se impõem, produzindo as Leis necessárias a esse fim! Era óptimo saber que as grandes empresas deste País não são feudos para os antigos governantes garantirem uma velhice descansada, com avultados vencimentos que lhes são dados... sem que tenham de cumprir os tais 40 anos de serviço preconizados para o cidadão comum. Seria uma benção saber-se que não aumentam os vencimentos de um tipo que há 8 anos está num tacho bem remunerado, mas tem desde já a garantia de ser aumentado o volume da sua carteira, logo que regresse ao posto no Banco de todos nós (leia-se de Portugal) mas que dá apenas dividendos aos infatigáveis trabalhadores que lá têm o gabinete... porque estão nas boas graças do Partido que lhes sustenta os tachos.
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----- Portugal deixou de ser um País, passando a coutada feudal, onde apenas se pode caçar por convite e com quotas em dia. A caça livre proibiu-se, simplesmente, porque o pobre não tem direitos nesta terra de brandos costumes...mesmo sendo dono dela. Podemos estar cientes que, num qualquer outro País, já teria acontecido haver um Ministro a ajustar contas com o Povo, aliás, como aconteceu na Lisboa Joanina, decorria o ano de 1383, quando o Povo, no dizer de Fernão Lopes, tratou de recordar quem mandava no Reino. Como eles, apetece agora gritar:
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- " ACUDAM TODOS, POIS LIXAM O POVO LÁ PRÓS PAÇOS DE SÃO BENTO!"... "ACUDI AO POVO, QUE OS DO RATO O QUEREM COMER!".
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------Resta a consolação que as eleições já são amanhã... e a memória do Povo não vai perder-se! Os prevaricadores que se acautelem com tudo o que agora andam a semear, pois não gostarão daquilo que podem vir a colher . E quem bem os avisa...
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in PortugalClub - sex 23-05-2008 19:42
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NOTA de VN - Pois ... mas o tom dominante no PortugalClub e seus heterónimos é laranjinha com acintoso ódio à rosa e aos cravos e um silêncio sobre o vermelho como o diiabo foge da Cruz.
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