em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorços têm oitenta.
Música: Alain Oulman
Letra: Pedro Homem de Melo
Intérprete: Amália Rodrigues
1 comentário:
Boa tarde, Victor!
Como está?
Estive a visualizar todos os seus blogues, que estão organizadíssimos e atualizadíssimos, independentemente do dia ou do ano em que os textos ou vídeos foram publicados. Decide-me, hoje, por este, mas não sei, exatamente, qual a razão.
Alain Oulman fez poemas muito bonitos e com "duplo" sentido. Este, também, não podia ser exceção.
O amor é para ser feito, todos os dias, como quem respira ou ingere alimentos, líquidos ou sólidos.
Efetivamente, os "pecados", estes, têm sempre pouca idade. Os remorsos, provavelmente, toda a vida.
Amália, emoldura o fantástico poema.
Dias felizes!
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