DOMINGO, 23 DE ABRIL DE 2006
Solidão
A solidão é escura,
Negra e sombria,
Uma verdade bem dura,
Uma verdade bem fria.
Negra e sombria,
Uma verdade bem dura,
Uma verdade bem fria.
A solidão também mata,
Fere, pisa e destrói,
Uma ferida que maltrata,
Uma ferida que dói.
Fere, pisa e destrói,
Uma ferida que maltrata,
Uma ferida que dói.
É um pensamento que assusta,
É um medo que vive,
Uma doença que barafusta,
Uma doença que tive...
É um medo que vive,
Uma doença que barafusta,
Uma doença que tive...
Tive, tenho e terei...
Pois nunca cura haverá,
Dela me escondo e esconderei,
Mas sempre (ela) me encontrará.
Pois nunca cura haverá,
Dela me escondo e esconderei,
Mas sempre (ela) me encontrará.
Quero continuar a viver,
A minha vida não é tão má,
Mas ela faz-me morrer,
É uma pedra que em mim há.
A minha vida não é tão má,
Mas ela faz-me morrer,
É uma pedra que em mim há.
A solidão é essa pedra,
E bem dura, por sinal,
Eu bem a tento destruir,
Mas fica sempre igual.
E bem dura, por sinal,
Eu bem a tento destruir,
Mas fica sempre igual.
É semelhante a um fracasso,
Essa solidão relutante,
Tudo o que fiz e agora faço,
É no fim, fracassante...
Essa solidão relutante,
Tudo o que fiz e agora faço,
É no fim, fracassante...
Tanta tristeza me afunda,
No meu pranto de lágrimas mortas,
Deixa em mim essa mágua profunda,
De ter fechado todas as portas...
No meu pranto de lágrimas mortas,
Deixa em mim essa mágua profunda,
De ter fechado todas as portas...
publicado por PsyPeace às 22:23
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