* Victor Nogueira
Ah! O circo da minha infância, dos palhaços, sobretudo o "pobre", e das meninas contorcionistas (estive em menino apaixonado por duas delas, louras), dos/as trapezistas, com ou sem rede, e dos cavalos circundando o redondel. Hoje, hoje os circos são pobres, desfalcados, homens e mulheres de lantejoulas debotadas e dos sete-ofícios pk a crise é grande !
Mas naquele tempo eu queria seguir com o circo a percorrer o mundo. Ilusões, porque é dura a vida do circo, tanto mais quanto mais pobre ele for ! (2012.07.17)
Em 5 de Abril de 1971 escrevia eu: "Sábado fui com o Jorge ao
cinema, ver um filme de desenhos animados com o Asterix. Pois bem, o
miúdo pulava e ria-se, enfim, era um espectáculo. Gosto dele,
só tenho pena ... que não estude. Tem-me oferecido rebuçados,
uma daquelas bolinhas de plástico que saltam muito e até me chegou
a pagar o jornal ! Há dias aparece- nos no café [Arcada] todo eufórico.
Tinha ganho algum dinheiro e então comprou um cinto com uma espada
de plástico, postais, maçãs e ... um copo. Enquanto não mostrou a
espada a toda a malta sua conhecida não descansou. Queria também
que aceitássemos as maçãs dele e os postais. Quem não gosta da
brincadeira é a D.Vitória [Prates, minha hospedeira na Rua do
Raimundo] Um novo desenho existe no meu quarto, mas esse foi oferta dum outro
miúdo, o Carlos (MCG - 1971.04.05)
Nas minhas deambulações de hoje encontrei a Lídia e o
Jorge. Este
andava à procura de dez tostões para o cinema - eu fiz que não
percebi a indirecta; informou-me que esteve em Beja a trabalhar
no circo e à minha observação sobre a sua magreza retorquiu "É
da fome que passo." (e que não está em mim remediar) (MCG -
1972.02.23)
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O Grande Circo Místico é um espetáculo musical brasileiro apresentado
em 1983.
Criado originalmente para o Balé Teatro Guaíra,
e inspirado no poema homônimo do parnasianista/modernista Jorge de Lima (da obra A Túnica
Inconsútil, 1938), o espetáculo foi preparado durante todo
o ano de 1982 e estreou em 17 de março de 1983 mesclando música, balé, ópera, circo, teatro e poesia. 1 2
Tamanho o sucesso, originou uma turnê de dois anos pelo país, assistida por
mais de 200 mil pessoas, em quase 200 apresentações. Consagrou umas das mais
completas obras já apresentadas no país, lotando o Maracanãzinho e o Coliseu dos Recreios,
em Lisboa.
A trilha sonora foi
musicada pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo e conta a história do grande
amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca
proprietária do Grande Circo Knieps, que vagava pelo mundo nas
primeiras décadas do século.
Referências
VALSA DOS CLOWNS
Em toda canção
O palhaço é um charlatão
Esparrama tanta gargalhada
Da boca pra fora
Dizem que seu coração pintado
Toda tarde de domingo chora
Abra o coração
Do palhaço da canção
Eis que salta outro farrapo humano
E morre na coxia
Dentro de seu coração de pano
Um palhaço alegre se anuncia
A nova atração
Tem um jovem coração
Que apertado por estreito laço
Amanhece partido
Dentro dele sai mais um palhaço
Que é um palhaço com o olhar caído
E esse charlatão
Vai cantar sua canção
Que comove toda a arquibancada
Com tanta agonia
Dentro dele um coração folgado
Cantarola uma outra melodia
Ver os poemas em
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* José Régio
CIRCO
No circo cheio de luz
Há tanto que ver!...
Há tanto que ver!...
"Senhores!"
-Grita o palhaço da entrada,
Todo listrado de cores-
"Entrai, que não custa nada!
À saída é que se paga..."
..................................
O palhaço entrou em cena,
Ri, cabriola, rebola,
Pega fogo á multidão.
-Grita o palhaço da entrada,
Todo listrado de cores-
"Entrai, que não custa nada!
À saída é que se paga..."
..................................
O palhaço entrou em cena,
Ri, cabriola, rebola,
Pega fogo á multidão.
Ri, palhaço!
Corpo de borracha e aço
Rebola como uma bola,
Tem dentro não sei que mola
Que pincha, emperra, uiva, guincha,
Zune, faz rir!
.....................................
Rebola como uma bola,
Tem dentro não sei que mola
Que pincha, emperra, uiva, guincha,
Zune, faz rir!
.....................................
José Régio, As Encruzilhadas de Deus
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* José Saramago
CIRCO
Poeta não é gente, é bicho coiso
Que da jaula ou gaiola vadiou
E anda pelo mundo às cambalhotas,
Recordadas do circo que inventou.
Estende no chão a capa que o destapa,
Faz do peito tambor, e rufa, salta,
É urso bailarino, mono sábio,
Ave torta de bico e pernalta.
Ao fim toca a charanga do poema,
Caixa, fagote, notas arranhadas,
E porque bicho é, bicho lá fica,
A cantar às estrelas apagadas.
In “Os Poemas Possíveis”
Editorial Caminho
José Saramago
1922 – 2010
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* Cruz e Sousa
Acrobata da Dor
Gargalha,
ri, num riso de tormenta,
como um
palhaço, que desengonçado,
nervoso,
ri, num riso absurdo, inflado
de uma
ironia e de uma dor violenta.
Da gargalhada atroz, sanguinolenta,
agita
os guizos, e convulsionado
salta,
gavroche, salta clown, varado
pelo
estertor dessa agonia lenta ...
Pedem-se bis e um bis não se despreza!
Vamos!
retesa os músculos, retesa
nessas
macabras piruetas d'aço...
E embora caias sobre o chão, fremente,
afogado
em teu sangue estuoso e quente,
ri!
Coração, tristíssimo palhaço.
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* Aldir Mendes / João Bosco
* Aldir Mendes / João Bosco
O Bêbado e o Equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...
A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!...
Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarisses
No solo do Brasil...
Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...
Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...
Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar..
Nota - A composição tornou-se um hino contra a ditadura brasileira
Nota - A composição tornou-se um hino contra a ditadura brasileira
https://www.youtube.com/watch?v=6kVBqefGcf4
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* Raúl Brandão
A Morte do Palhaço
"(...) A Morte do Palhaço se subdivide em cinco capítulos, que podem ser lidos
também isoladamente como contos: I- A casa de hóspedes, que apresenta o Palhaço,
suas péssimas condições de vida, seu medo de se expressar e de viver a realidade, que o
deprime, como deprime também K.; II- Halwain, sobre um colega de trabalho do
Palhaço, um solitário Clown; III- Camélia, outra artista do circo, amada e idealizada
pelo Palhaço; IV- Sonho e Realidade, sobre o amor incorrespondido do Palhaço, vivido
apenas em sonhos; e V- A última farsa, que narra o suicídio do Palhaço. (...)
http://sobreomedo.files.wordpress.com/2013/07/26072013.pdf
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* Raúl Brandão
A Morte do Palhaço
"(...) A Morte do Palhaço se subdivide em cinco capítulos, que podem ser lidos
também isoladamente como contos: I- A casa de hóspedes, que apresenta o Palhaço,
suas péssimas condições de vida, seu medo de se expressar e de viver a realidade, que o
deprime, como deprime também K.; II- Halwain, sobre um colega de trabalho do
Palhaço, um solitário Clown; III- Camélia, outra artista do circo, amada e idealizada
pelo Palhaço; IV- Sonho e Realidade, sobre o amor incorrespondido do Palhaço, vivido
apenas em sonhos; e V- A última farsa, que narra o suicídio do Palhaço. (...)
http://sobreomedo.files.wordpress.com/2013/07/26072013.pdf
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* Antero de Quental
No
Circo
(A
João de Deus)
Muito longe d'aqui, nem eu sei quando,
Nem onde era esse mundo, em que eu vivia...
Mas tão longe... que até dizer podia
Que enquanto lá andei, andei sonhando...
Porque era tudo ali aéreo e brando,
E lúcida a existência amanhecia...
E eu... leve como a luz... até que um dia
Um vento me tomou, e vim rolando...
Caí e achei-me, de repente, involto
Em luta bestial, na arena fera,
Onde um bruto furor bramia solto.
Senti um monstro em mim nascer n'essa hora,
E achei-me de improviso feito fera...
— É assim que rujo entre leões agora!
Antero de Quental, in "Sonetos"
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* Horacio Ferrer
Soy
un circo
|
Tango 1980
|
Música: Héctor
Stamponi
|
Letra: Horacio Ferrer
|
(Dicho)
- Damas y caballeros... ¡Música, maestro! Soy un payaso que no pintó Picasso y Sarrasani y el Gran Thiany ¡jamás vieron! No tengo traje de volados, ni rataplán ni galerita ni botonazos de fulgurante ni regadera. Sé sólo un chiste mediocre y mejor no lo supiera: mi vida. ¡Jú, jú, jú! Soy un payaso y si hace falta soy el oso, el tony, el pony, el acomodador, el director de pista, el dentista del elefante y el tragafuegos. ¿Por qué soy un circo entero? Porque vos estás tan triste, amigo del alma. Oí... (Cantado) Soy un circo, hermano mío, soy un circo, secá tu llanto en la melena del león, después vestite con mi frac de pajaritos que el Quijote y Buster Keaton nos esperan en el hall. En mi circo todo está color relincho, colgá en los cuernos de la luna tu rencor, si un gran bolsillo de payaso es el destino vos entrá, que yo te pinto de aspirina el machucón. También la ternura de un bello fracaso redime en la tragedia griega de vivir. Como un revolcón de fiera rota sufre aquel que más amó y lo revive el propio amor ¡para insistir! Qué serio me puse, ¡payaso y plomazo! Se encienden las luces, vení por aquí, que ya están sentados nuestros invitados mientras la bandita los recibe así. (Dicho) En aquel palco con pinta fina pero un poco presumidos, distingo a tus perdones, ¿usan cornetillas para sordos, no es cierto?, porque perdonan, pero no olvidan. Veo a tu soledad en la platea. Tus culpas no han llegado ¿o no tenés? Y acaban de llenar los tablones de la popular tus buenos recuerdos, tus lindos amores, tal vez les des mejores ubicaciones para las próximas funciones. Tal vez. (Cantado) Soy un circo, hermano mío, soy un circo, se va la noche con su capa de satén sembrando un mágico alboroto de cariños al notar que has sonreído con un poco de niñez. Y, al final, cuando mi circo esté vacío la muerte hará su viejo número sin red, vos temblarás por el milagro de estar vivo, con el alma en equilibrio sobre un lirio de papel. (Dicho) Y ahora que estás de esperanza y arriba del trapecio danza la aurora niña, ¡nada por aquí, nada por allá! (Cantado) De pito y voltereta mi circo ya se va, con sueños de poeta y el canto fraternal. (Dicho) Adiós, adiós, hermano mío, adiós, mi circo ya se va, mi circo ya se va. Mi circo ¡ya se fue!http://www.todotango.com/Spanish/las_obras/Tema.aspx?id=ljkia1hHaX8= ~~~~~~~~~~ |
* José Barata Moura
Fungágá da bicharada
03 Palhafonço
REFRÃO
Sou
Palhafonço,
O palhaço mais
amigalhaço
Que há
desde o Terreiro do Paço
Até
Vila Franca de Troca o Passo!
Tenho
um chapéu engraçado
Sem fundo e com uma flor,
E quando chove um
bocado
Nem é preciso regador!
REFRÃO
Tenho uma barba que pica
E um nariz abatatado
Que, como sou do
Benfica,
Até já está encarnado!
REFRÃO
Tenho
um casaco grandinho,
Um casaco casacão
Que é para caber,
com jeitinho,
Eu e mais o meu irmão!
REFRÃO
Tenho
umas calças pantalonas
Que me dão um trabalho
Como são muito
grandalhonas
Às vezes caem no chão!
REFRÃO
Tenho
um sapatinho fino
Que vai daqui até ali;
Parece mesmo um
submarino
Ou que ando sempre de esqui!
REFRÃO
21 - As Desventuras De Patolas Patatchim O Pato Equilibrista
REFRÃO
Patolas
Patatchim,
O pato
equilibrista,
Zás,
catrapuz, pim!
- deu
um trambolhão na pista.
Patolas
é nome próprio,
Patachim
é apelido;
E vão
ver nesta cantiga,
O que
eu tenho sofrido.
O que
eu tenho sofrido,
O que
eu tenho passado:
Quero
ser um pato equilibrista
E sou
um pato desastrado.
REFRÃO
Deram-me
uma caixa e um prato
Para
equilibrar no bico.
Dei
duas voltas e zás:
Ficou tudo
num fanico.
Ficou
tudo num fanico
E nada
se aproveitou.
Só faço
coisas destas:
Mas
qu'equilibrista que eu sou
~~~~~~~~~~
* Fernando Pessoa
Do seu longínquo reino cor-de-rosa,
Voando pela noite silenciosa,
A fada das crianças, vem, luzindo.
Papoulas a coroam, e, cobrindo
Seu corpo todo, a tornam misteriosa.
À criança que dorme chega leve,
E, pondo-lhe na fronte a mão de neve,
Os seus cabelos de ouro acaricia —
E sonhos lindos, como ninguém teve,
A sentir a criança principia.
E todos os brinquedos se transformam
Em coisas vivas, e um cortejo formam:
Cavalos e soldados e bonecas,
Ursos e pretos, que vêm, vão e tornam,
E palhaços que tocam em rabecas…
E há figuras pequenas e engraçadas
Que brincam e dão saltos e passadas…
Mas vem o dia, e, leve e graciosa,
Pé ante pé, volta a melhor das fadas
Ao seu longínquo reino cor-de-rosa.
~~~~~~~~~~
* João Cabral de Melo Nerto
(ou A Trajetória da Terra)
Cordel Do Fogo Encantado
aqui - alinhamento das músicas
~~~~~~~~~~
Lembranças do circo
Isso mesmo! Quem não tem saudades do circo?
Quem não guarda, lá dentro,
no mais profundo da alma,
uma saudade menina
da primeira alegria no circo?
Quem não se lembra do primeiro velho palhaço,
roupas coloridas, frouxonas, cheias de longos babados,
espicha-encolhe, querendo cair toda hora?
Quem não se recorda do palhaço mais novo
fazendo negaças, pisca-piscando,
equilibrando como um joão-bobo,
piruetando em volta de si mesmo,
triste e alegre ao mesmo tempo?
Quem não guarda, lá dentro,
no mais profundo da alma,
uma saudade menina
da primeira alegria no circo?
Quem não se lembra do primeiro velho palhaço,
roupas coloridas, frouxonas, cheias de longos babados,
espicha-encolhe, querendo cair toda hora?
Quem não se recorda do palhaço mais novo
fazendo negaças, pisca-piscando,
equilibrando como um joão-bobo,
piruetando em volta de si mesmo,
triste e alegre ao mesmo tempo?
Quem não conserva a visão das moças bonitas,
dos meninos e rapagões bem alimentados,
do forte e grisalho dono do circo,
de um domador vestido de preto lamê,
todos a sustentarem com força o equilíbrio do mundo?
Quem não se lembra?
dos meninos e rapagões bem alimentados,
do forte e grisalho dono do circo,
de um domador vestido de preto lamê,
todos a sustentarem com força o equilíbrio do mundo?
Quem não se lembra?
Todos nós temos um universo de lembranças
de um novo ou de um velho circo,
dependendo de onde nasceu
e de onde viveu os primeiros anos de vida,
em cidade pequena o cidade grande.
de um novo ou de um velho circo,
dependendo de onde nasceu
e de onde viveu os primeiros anos de vida,
em cidade pequena o cidade grande.
Em nossas lembranças haverá sempre um circo.
circo pobrezinho de chão de poeira,
de lona furada, sem cores,
de leões já velhos, sem dentes,
de bicicletinhas para equilíbrio,
ou então de uma visão de brilho,
de rico luxo, de madrepérolas,
Com mágicos importantes a criar
mil fantasias de coelhos e bandeiras,
Como eram lindas as moças vendendo saúde,
os meninos louros voando em trapézios,
tudo mais que um sonho acordado!
circo pobrezinho de chão de poeira,
de lona furada, sem cores,
de leões já velhos, sem dentes,
de bicicletinhas para equilíbrio,
ou então de uma visão de brilho,
de rico luxo, de madrepérolas,
Com mágicos importantes a criar
mil fantasias de coelhos e bandeiras,
Como eram lindas as moças vendendo saúde,
os meninos louros voando em trapézios,
tudo mais que um sonho acordado!
Sempre guardaremos a lírica de boas lembranças,
a saudade gostosa do primeiro encontro com o circo,
jamais desfeita de nossa memória e de nosso coração…
Nada há mais delicioso que o primeiro espetáculo de circo…
Nada mais!...
a saudade gostosa do primeiro encontro com o circo,
jamais desfeita de nossa memória e de nosso coração…
Nada há mais delicioso que o primeiro espetáculo de circo…
Nada mais!...
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* António Torrado / Maria Alberta Menéres
Hoje Há Palhaços
António Torrado escreveu o Hoje há Palhaços em 1977. Algum anos depois a série continuou com este Hoje Também há Palhaços. No Público não foi preciso esperar anos, em 2 dias seguidos homenageou-se, de forma perfeita, o grande autor infantil e com a enorme vantagem do segundo volume ser ainda mais hilariante que o primeiro. Textos delirantes fazem maravilhas pelo humor, especialmente ao acordar.
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* Matilde Rosa Araújo
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