Assunto: | SER POETA... |
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Data: | 12/Jan 15:16 |
NUNCA PODERIA SER POETA...LIMITO-ME A LER E A VIVER A POESIA. POR VEZES PENSO: QUE POEMA TÃO TRISTE!...COMO DEVIA DOER O CORAÇÃO E A ALMA DE QUEM O ESCREVEU! DE CERTEZA NINGUÉM O COMPREENDEU NO MUNDO REAL, E ELE FOI PEGANDO CUIDADOSAMENTE NAS PALAVRAS, AQUI E ALI ARREMESSADAS AO CHÃO,GRITADAS, DESPREZADAS, CUSPIDAS E COM CARINHO, COM LÁGRIMAS, REFEZ COM ELAS O SENTIDO DO QUE ERA A SUA VIDA....SURGE ENTÃO O POEMA,PUNGENTE, DOLORIDO. NOS DESVARIOS DA VIDA, PODE ATÉ ACONTECER QUE ALGUÉM QUE O DESTRATOU VENHA A LER O POEMA E O ELOGIE, NUMA INTELECTUALIDADE PRETENSAMENTE SUPERIOR. NINGUÉM PENSA NO POETA.MAS EU NÃO CONSIGO DEIXAR DE O IMAGINAR, NO MEIO DA SOLIDÃO E EM SILÊNCIO, SOFRENDO A CADA PALAVRA QUE DESENHA NO PAPEL.NÃO, EU NÃO PODIA SER POETA.APENAS SEI QUE,QUANDO A VIDA ME OPRIME...ESBRACEJO.QUANDO A ALMA ME DÓI...GRITO.SE O AMOR ME ABANDONA...APENAS CHORO. TODA A MINHA REVOLTA FICA PRESA EM MIM, NÃO SEI COMO A TRADUZIR EM POESIA E OFEREÇÊ-LA AO MUNDO....POETA?!...É BEM MAIS DO QUE EU. EM ANEXO UM BEIJO!
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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POEMA NATURAL . . Abro os olhos, não vi nada Fecho os olhos, já vi tudo. O meu mundo é muito grande E tudo que penso acontece. Aquela nuvem lá em cima? Eu estou lá, Ela sou eu. Ontem com aquele calor Eu subi, me condensei E, se o calor aumentar, choverá e cairei. Abro os olhos, vejo um mar, Fecho os olhos e já sei. Aquela alga boiando, à procura de uma pedra? Eu estou lá, Ela sou eu. Cansei do fundo do mar, subi, me desamparei. Quando a maré baixar, na areia secarei, Mais tarde em pó tomarei. Abro os olhos novamente E vejo a grande montanha, Fecho os olhos e comento: Aquela pedra dormindo, parada dentro do tempo, Recebendo sol e chuva, desmanchando-se ao vento? Eu estou lá, Ela sou eu.
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ADALGISA NERY
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Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Poema Natural - Adalgisa Nery
Etiquetas:
Adalgisa Nery,
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Moranguinho Pereira,
Poesia
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