sábado, 2 de agosto de 2008

Estamos Velhos?





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NOTA do EDITOR (VN)
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Ainda hoje é válido o provérbio «Trabalho de menino é pouco, mas quem o despreza é louco».
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Naquele tempo, como hoje mas talvez em maior escala, era o do trabalho infantil, dos moços de recados (mercearias), dos marçanos, dos ardinas de pé descalso, das crianças que trabalhavam na lavoura, de sol a sol e sem tempo para ir à escola, em terras sem cinema (salvo o «ambulante») e sem bibliotecas (salvo as itinerantes da Gulbenkian), das criadas de servir sem juventude nem meninice, (muitas vezes condenadas à prostituição depois de engravidadas pelo filho ou marido da «senora», «patroa»mais ou menos fina e/ou«polida»), dos engraxadores, e de tantas profissões infantis, muitos dos quais, nas berças, mal tinham como horizonte qualquer terra que se situasse para além de 5 ou dez quilómetros. Todos eles sem direitos laborais, registe-se !
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