OS PÁSSAROS BRANCOS
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* William Butler Yeats
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Quem me dera que fôssemos, amor, pássaros brancos sobre a espuma do mar!
Cansamo-nos da chama do meteoro antes de ele fugir e se extinguir;
E a chama da estrela azul do crepúsculo, suspensa sobre a orla do céu,
Despertou nos nossos corações, amor, uma tristeza que não pode morrer.
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Humedecida de orvalho chega uma lassitude daqueles que sonharam o lírio e a rosa;
Oh, não sonhes com eles, amor, a chama do meteoro que passa,
Ou a chama da estrela azul que se detém suspensa na queda do orvalho,
Pois quem me dera que nos tornássemos pássaros brancos sobre a espuma errante: eu e tu!
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Estou assombrado por inúmeras ilhas e muitas praias de Danaan
Onde o Tempo certamente nos esqueceria e a Tristeza não mais se aproximaria de nós;
Em breve estaríamos longe da rosa e do lírio e seríamos consumidos pelas chamas,
Se ao menos fôssemos pássaros brancos, amor, flutuando na espuma do mar!
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Compartilhado por Maria G.
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Creio que também apreciarás o poema de alguém que coloco lá no topo e que, sem saber como, ao longo de muitos anos, alberguei definitivamente.
Como o Malcolm Lowry e o Dylan Thomas, a Virgínia Wolf, etc...
Como o Malcolm Lowry e o Dylan Thomas, a Virgínia Wolf, etc...
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