sábado, 10 de maio de 2008

25 de Abril - «olhares» - «entrevistas» - «verdades» (10)

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Um exemplo da Honra, Valor, Lealdade, Ética e Superior «Camaradagem» MILITARES

Haja Deus, Pátria e Família

Tudo Pela Nação, Nada Contra a Nação

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Um opositor ao regime de Salazar

A CAMINHO DE MAIS UMA VERGONHA POLÍTICO-MILITAR

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de: João José Brandão Ferreira

TCor Pilav (Ref)

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São conhecidas as sequelas que as rupturas sociais e políticas, acarretam e deixam por anos a fio, na memória, na carne e no espírito dos povos e dos países que as sofrem.

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É conhecido ainda – pois isso tem a ver com a natureza humana -, os oportunismos e contorcionismos de carácter que têm lugar numa maioria muito significativa de cidadãos, que a toda a pressa se tentam adaptar e “sobreviver” no novo “status quo” criado, cujos responsáveis, a primeira coisa que fazem é tentar legitimar-se.

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Entre nós, a sabedoria popular crismou há muito, estes pecos de carácter como os “adesivos”.

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É por tudo isto (e não só) que a História passa a ser escrita ou reescrita, pelos vencedores, e se torna quase impossível passar a olhar para a realidade dos factos com equilíbrio e verdade.

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É o caso de Portugal, mais de uma trintena de anos, após o processo alquimista que fez nascer cravos em canos de espingardas.

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Ultimamente apareceu mais um caso patético de um pobre de espírito mais do que de corpo, ex oficial do quadro permanente, que agora quer ser reintegrado na Força Aérea.

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A comunicação social dá cobertura a estes casos que nos deviam envergonhar a todos. O último foi o Correio da Manhã na sua edição de 21 de Abril de 2008.

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Este filho de uma Pátria que já por várias vezes perdeu o Norte, cursou a Academia Militar e era capitão piloto aviador, quando decidiu desertar, em 1972, fugindo para a Venezuela.

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Depois de uma vida desgraçada entre drogas e chagas sociais várias, regressa a Portugal e requer a reintegração na FA, alegando ser opositor ao regime deposto e por “não querer recrutar mais pessoas para a ditadura”. Alega ainda ter labutado numa organização obscura, o MDLPC, de que ninguém ouviu falar -, sita na longínqua terra de Simão Bolívar, e que patrioticamente se dedicava a combater a odiosa cáfila de fascistas que espezinhava os portugueses.

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Mais prosaicamente as coisas passaram-se assim: o dito cujo, terminado o tirocínio na Base Aérea nº 1, em Sintra, em 1966, foi escolhido para ficar na esquadra 102, como instrutor de voo em T-37, situação de privilégio, dado excluir uma mobilização nos próximos anos, para uma frente de combate africana.

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O nosso homem era o que se toma por “bom vivant”, deslocando-se num MG – coisa rara na altura -, e frequentador conhecido de discotecas e lugares de diversão nocturna entre Lisboa e Cascais. Existem fortes suspeitas de ser já consumidor de estupefacientes e não poucas vezes teve que ser resguardado para não ser castigado por não se encontrar em condições físicas para executar as suas exigentes funções.

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Aproximando-se a data previsível para ir finalmente frequentar um curso operacional que o habilitasse a cumprir uma comissão de serviço em teatro de guerra, obrigação que ele voluntariamente tomara quando se alistou e jurara cumprir, tremeu de coragem e abalou que se fazia tarde.

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Não é de excluir também, que problemas com as más companhias de que se rodeou, tivessem influenciado a sua decisão. Mas talvez ele as possa dilucidar melhor.

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E ei-lo de volta qual Fénix renascida, sendo também de estranhar a data tardia em que o fez, dado que as suas supostas convicções revolucionárias e oposicionistas o deviam ter impulsionado a regressar à sua terra logo após a data “libertadora”.

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Os órgãos do Estado têm, até à data, resistido a cometerem mais uma indignidade, mas não estamos seguros que o não façam.

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Recentemente – vá-se lá saber porquê – o sr. Cor Vasco Lourenço, presidente aparentemente vitalício da Associação 25 de Abril , convenceu o actual Chefe de Estado Maior da FA, a permitir a este indivíduo, que deveria ter sido preso e julgado em Tribunal Militar, mal pôs o pé no país, a ser observado no Hospital da FA, dado o seu debilitado estado de saúde. E não querem saber que foi mesmo ?! (dia 29/4). Então os militares actuais – com os seus deveres e direitos em dia, note-se -, estão meses à espera de uma consulta e vêm o sistema de saúde à família militar a ser destruído, estando até um coronel na reforma a ser objecto de um processo disciplinar por, justamente, ter escrito um artigo a denunciar a vergonha existente, e agora vem um figurão destes, pela mão de outro, que supostamente representa uma Associação que fez uma “revolução” para devolver a liberdade, a justiça e todas essas coisas bonitas que enchem o ouvido a quem ainda tem paciência para isso, e entra directamente para exames médicos, sem ir para a bicha e marcar consulta? Será isto um corolário da Democracia que o Sr. Cor Vasco Lourenço se gaba de ter ajudado a implantar?

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Vamos, por absurdo, admitir que as alegações que o meu ex-camarada de armas, que por pudor, omito o nome, era de facto um opositor ao regime de Salazar e que “não queria sic “recrutar jovens para a ditadura”, como alega na tal entrevista, e por esse facto “alguém” o incorpora novamente na FA. Fica desde já assumido, que requererei ser julgado e demitido de militar do quadro permanente. É que as duas situações não são passíveis de conviverem.

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Permito-me um conselho: não apareça mais na fotografia mostrando insígnias militares que o senhor não soube honrar. Deixe-se de greves de fome e vá trabalhar.

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E se já não tiver forças para isso (pelos vistos nunca teve muita), não aborreça mais a FA e vá bater à porta da Santa Casa da Misericórdia. Já chega de bandalheira! João José Brandão Ferreira

TCor Pilav (Ref)

(e com vergonha na cara)

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in PortugalClub (realces da eventual responsabilidade do PortugalClub)

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Subtítulo a vermelho da responsabilidade do editor de D'Ali e D'Aqui

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João Miguel Rodrigues


Regressado da Venezuela em 1995,  o militar vive só no Barreiro
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Correio da Manhã

21 Abril 2008 - 00h30

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Polémica: Ribeiro Gomes em greve de fome desde Julho

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* Isadora Ataíde
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Nove meses em luta

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O ex-militar Artur Ribeiro Gomes luta há 34 anos para ser reintegrado na Força Aérea Portuguesa (FAP) e ver reconhecidos "méritos excepcionais na defesa da democracia". Completou 64 anos este mês, está realizado com um percurso "de luta pela liberdade", mas quer recuperar o que diz ser a "verdade".
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Nos anos 70 militou no Movimento Democrático de Libertação de Portugal e Colónias (MDLPC) na Venezuela. Mistura-se ao orgulho pelo passado um sentimento de "injustiça" por não ter sido reintegrado na FAP após o final doEstadoNovo, o que para si significaria o reconhecimento público de que se exilou devido à "crença na democratização do Estado e na liberdade do indivíduo". Há décadas que o ex-piloto recorre às mais diversas estratégias – judiciais, políticas e até mesmo a uma greve de fome, iniciada em Julho de 2007 – para ser reintegrado.

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Em 1972, Ribeiro Gomes exilou--se em Caracas. A FAP, que em documento oficial de 1971 destacava as suas "excelentes qualidades como oficial e como instrutor dos [aviões] T-37", considerando-o "muito inteligente, afável no trato e com óptimas qualidades de carácter", vê-o desde então como um desertor.

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Na Venezuela editou o jornal ‘El Universal’ e organizou contactos entre a comunidade portuguesa na América Latina, em especial os exilados políticos.

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Na memória de Ribeiro Gomes está a "conquista" do direito da emissão de passaporte português para todos os exilados políticos dispersos pelo Mundo, em 1975. Na altura havia limites à entrada no País de exilados, e os esforços do MDLPC, do qual era dirigente, modificaram a atitude das embaixadas. "O movimento foi importante e contribuiu não só para o 25 de Abril como para o posterior processo de democratização", diz.

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O ex-piloto casou em Caracas, teve duas filhas e doutorou-se em Filosofia. Em 1981 iniciou o "tortuoso" caminho de regresso a Portugal. "Estava prevista a minha prisão quando aterrasse. Eu e o meu pai passámos anos a solicitar um salvo--conduto, que sempre foi negado." Em 1995 resolveu voltar, independentemente das consequências. Não foi detido, mas ainda é desertor. Não foi reincorporado na FAP e não beneficiou da lei que concede pensões por "méritos excepcionais na defesa da democracia".

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Vive só, no Barreiro, num apartamento de dois quartos, cheios de memórias, fotografias, livros e a condecoração de piloto honorário da Força Aérea Brasileira. "Desertei porque não queria recrutar jovens para a ditadura e escrever discursos para o Estado", explica Ribeiro Gomes. Magro e abatido, alimenta-se desde Julho só de pão e água, mas permanece confiante: "Não há poder mais forte do que as próprias convicções."

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PROBLEMA AINDA LONGE DE TER SOLUÇÃO

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Apesar de o chefe do Estado--Maior da Força Aérea, Francisco Afonso, ter declarado ao CM o "interesse na resolução do caso", não há qualquer alteração na situação do ex--militar. Em Setembro, o Ministério das Finanças chumbou a pensão por "méritos excepcionais na defesa da liberdade e democracia" a Ribeiro Gomes. A Presidência da República, com quem o ex-militar mantém correspondência há oito anos, diz que não lhe compete a solução deste caso. O Ministério da Defesa também diz que fez o que era "possível". O grupo parlamentar do PCP questionou o presidente da Assembleia da República sobre o andamento da reintegração de Ribeiro Gomes e qual a posição do Governo, mas ainda não obteve resposta. "A situação do capitão depende de vontade política para ser resolvida. Por isso até hoje nada aconteceu", comenta o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço. O militar não sabe precisar o número, mas diz que foram menos de dez os militares exilados políticos do Estado Novo reintegrados após o 25 de Abril. "O Ribeiro Gomes desertou por razões políticas, porque se opunha ao regime ditatorial e à guerra colonial", diz Vasco Lourenço.

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in Correio da Manhã 2008.04.21
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Victor Nogueira
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Inocentes ou indecentes perguntas: desconhece o senhor coronel na reforma militares que participaram no MDLP (Movimento Democrático de Libertação de Portugal) e no ELP (Exército para a Libertação de Portugal) ? E já ouviu falar do senhor Major Valentim Loureiro? Ou dos Generais Gomes da Costa, Norton de Matos ou Humberto Delgado? Será que «convive» pacíficamente com eles ou a sua «memória», sem pruridos de consciência? Para «historriador» com obra publicada, o senhor Coronel na Reforma está deficientemente informado. De 1961 a 1974, onde esteve o senhor agora Coronel na Reforma? Onde se situa A Barreira Invisível ou «The Thin Red Line» de tanto militar honrado e democrata? Que esqueletos guardarão no guarda-roupas ou nos escaninhos de secretas gavetas? Uma breve pesquisa na Internet sobre o MDLPC permitir-lhe-ia encontrar referências. Por exemplo:
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Centro de Documentação 25 de Abril | Universidade de Coimbra


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GALERIA DAS ARTES -- Henrique Galvão -- NOMES COM HISTÓRIA


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11 comentários:

Anónimo disse...

Este comentário demonstra claramente que algo de errado se passa com a história deste desertor.

Basta verificar o fórum donde vim para verificar a opinião sobre o assunto.
http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=49473

A reintegração, será uma traição para todos os que deram a vida pela pátria.

Ainda é bom que haja quem desmistifique estas situações.

A bem da verdade.

Yamato disse...

Sobre este artigo sobre o Sr. Capitão
Artur Ribeiro Gomes, será interessante verificar o que se diz neste fórum
http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=49473

Este sr. desonra a pátria, desonra a memória dos seus camaradas de armas que tombaram.

Reintegrar alguém, que pelos vistos foi um cobardolas, que apenas olhou pelos seus inetresses, é errado e nem devia ser ponderado.

Victor Nogueira disse...

Ao anónimo, se é que lerá isto.
Eu assino com o meu nome os meus textos e o editor está identificado nos heterómimos blogues.
Pk há comentarisras «anónimos», sem qualquer hipótese de diálogo, pois não deixam rasto? Tanta falta de CORAGEM ! Tanta falta de tomates!
Victor Nogueira

Anónimo disse...

Vitor Nogueira

Limitei a dar a minha opinião, sem o uso de agressividade para com ninguém.

Alguém que escolhe como opção de vida a carreira militar, e depois age da forma como este sr. agiu, é errado.

Para mim a história do sr. Coronel na reforma é tão válida quanto a do sr. Artur Ribeiro.

Com a diferença que o sr. Coronel na reforma honrou a sua pátria e a farda que envergou, já o mesmo não o pode dizer o outro sr.

Sobre os exemplos que deu, acho que não são exemplo para ninguém a sociedade e alguns quadrantes politicos é que tiveram o cuidado de os branquear.

Melhores cumprimentos

Victor Nogueira disse...

Senhor anónimo atento e presumivelmemte democrata
Fui agressic«vo para contigo? (Rapara, sempre tratei por tu os meus colegas, «camaradas» e amigos. Quando escrevo «camaradas», não sejas míope ou de vistas curtas. CAMARADA: termo indisdisntamente utilizado pela «tropa», pela Mocidade Poruguesa do lá vamos cantando e rindo, levados, levados sim, pelos socialistas, pelos comunistas e por uma corrente sindicalista.
Bem sei que poderei ser morto ao virar duma esquina por um «anónimo» patriota nacionalista, branco como eu, «democrata» puro e defensor da Liberdade e da verdade única.
Pá, queres falar comigo e ter o meu respeito? Sai da «maioria silenciosa», «dá a cara» com tomates à mostra.
Cordialmente
Victor Nogueira

Victor Nogueira disse...

Yamato
http://www.blogger.com/profile/09386710641185396223

Perfil não disponível

O perfil do Blogger que solicitou não pode ser apresentado. Muitos utilizadores do Blogger ainda não decidiram partilhar publicamente os seus perfis.

Se é um utilizador do Blogger, aconselhamo-lo vivamente a activar o acesso ao seu Perfil.

Anónimo disse...

Parece-me a mim que o seu nível de intervenção está descer abruptamente.

Apenas comentei um artigo, não fui deselegante para consigo, e continuo a firmar que o Sr. Artur Ribeiro foi um traidor à instituição castrense e aos seus camaradas de armas.

Talvez nunca tenha experimentado o sabor da traição, senão, não falava assim.


Acho caro sr. que tem alguns fantasmas para exorcizar, e não veja em todos que têm uma opinião diversa da sua, fascistas.

Atentamente
Manuel Soutelino

Victor Nogueira disse...

Senhor Manuel Soutelo
Está enganado. Não o insultei. Mas ...
Yamato
http://www.blogger.com/profile/09386710641185396223

Perfil não disponível ...
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Tratá-lo por tu não é insultuoso. É o tratamento normal aqui na blogosfera.
Sobre «traições». saberá das que sofreu e eu das minhas.
Sobre «fantasmas» que eu tenha de exorcizar ... não entendo: não acredito em fantasmas, em bruxarias nem em milagres. Também não tenho esqueletos no guarda-fatos.
Dar-lhe-à um pouco de trabalho, mas se ler os meus blogs verificará que têm uma linha editorial mas que nãô são monoculares ou monocolores. Mas neles nem na vida real trato alguém por fascista. O senhor Manuel Soutelino é que diz que vi na sua pessoa um «fascista». São os seus olhos e não a minha voz que vêem o que eu não digo. Não posso «classificá-lo» pela meia dúzia de linhas que deixou nos comentários anteriores. E não faço pré-juízos e muito menos penso com pre-conceitos.
O falar sobre honra e pátria daria pano para muitas mangas.
Para terminar, não quiz ofendê-lo. Por isso lamento que tenha «sentido» isso,
Aceite, com lealdade, os meus cumprimentos
Victor Nogueira

Victor Nogueira disse...

Senhor Manuel Soutelino
Já dei uma vista de olhos ao Forum, mas não consegui inscrever-me mas também não vejo grande intereese nisso.

NOTA
Quanto à honra militar, ela cobre tudo? Desde a sedição dos generais e tenentes que estiveram à frente do 28 de Maio, incluindo Gomes da Costa, Mendes Cabeçadas, Sinel de Cordes e Óscar Carmona, como aos oficiais que apoiaram uns Salazar ou Caetano (incluindo os coronéis do lápis azul,o Major Silva Pais ou a triste «Brigada do Reumático») e outros, que tentaram apeá-lo muitos com o apoio dos EUA, como o Marechal Óscar Carmona, ou os Almirantes Mendes Cabeçadas e Quintão Meireles, ou os Generais Norton de Matos, Craveiro Lopes, Humberto Delgado e Botelho Moniz, ou que não foram «acéfalos», como os Generais Vassalo e Silva, António de Spínola, Costa Gomes, Silvino Silvério Marques, Galvão de Melo, Almirantes Rosa Coutinho, todos da Junta de Salvação Nacional emanada do MFA, para além de Pinheiro de Azevedo e os «sediciosos» capitães de Abril.
Os tenentes do 28 de Maio haviam prestado juramento de fidelidade à I República e os restantes ao Regime saído da Revolução de Maio que instalou o Estado Novo.
Antes e depois do Estado Novo, houve eleições e «liberdades» não condicionadas.
Quanto à disciplina militar, tem limites. Por isso estão tipificados os crimes de guerra, os crimes de genocídio e os crimes contra a humanidade, bem como a proibição de armas químicas e biológicas,e o uso de napalm, p. exemplo e definidos Direitos Universais pela ONU. E para isso, com todas as limitações, existiu o Tribunal de Nuremberga e existe o Tribunal Internacional Penal bem como as convenções de Genebra. Claro que as Forças Militares isentam-se de crimes quando classificam de «terroristas» aqueles que se lhes opõem, civis ou guerrilheiros, não lhes reconhecendo serem «prisioneiros de guerra»
Os portugueses que resistiram às invasões e ocupações de Castela ou de Napoleão e que derrotaram os seus poderosos exércitos, são «patriotas» ou terroristas? Isto para não recuarmos até ao pastor Viriato ou ao chefe militar romano Sertório que teriam derrotado o poderoso exército de roma.
Troca por troca, se me ler.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4661&sid=5da8b4c79279cbcc8f070b69d64ed44d
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Victor Nogueira

Victor Nogueira disse...

Em tempo
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http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/VIRIATO.pdf
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VN

Victor Nogueira disse...

http://www.exercito.pt/portal/
exercito/_specific/public/ueo
/JE/VIRIATO.pdf