segunda-feira, 20 de julho de 2009

O poema que invento - Paulo Afonso Ramos

Assunto: 'VIVER' É TER-SE CUIDADO....
Data: 20/Jul 11:10

RINDO E CORRENDO ENTREI NO QUE A TODOS OUVIA CHAMAR DE 'HISTÓRIA DA VIDA'. JULGUEI IR ENCONTRAR TODOS FELIZES, COMO EU....NO PRIMEIRO MINUTO ME ARREPIEI E QUIS VOLTAR PARA TRÁS....TINHA-ME ENGANADO NA PORTA, PELA CERTA. ESTA ERA A HISTÓRIA DOS VIVOS? ONDE ESTAVA ALEGRIA, AS BOCAS GRITANDO SORRISOS OS CORAÇÕES PALPITANDO NA SENDA DA LIBERDADE? QUEM ERAM AS CRIATURAS QUE SE IAM ARRASTANDO ATÉ MIM, TENTANDO PEGAR MEU BRAÇO, LEVÁ-LO PARA O SEU DESTINO....QUEM SÃO ELES, ME DIGAM, QUEM SÃO? POIS QUE VIVENDO, NÃO ESTÃO E MORTOS ESTÃO TÃOPOUCO. ENGULINDO HORROR E ASCO FIZ UMA PIRÂMIDE DE 'VIDAS', AMARINHEI, SEM SEQUER RESPIRAR E SAÍ PELO TELHADO, QUE NINGUÉM ALI SABIA EXISTENTE POIS NUNCA PARA O ALTO OLHAM....'MINHA VIDA' É OUTRA... SEI QUE A VOU ENCONTRAR, VIVENDO COM MAIOR CUIDADO - ESPREITANDO, ANTES DE ENTRAR...EM ANEXO UM BEIJO!

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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)

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O POEMA QUE INVENTO
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nasce a palavra
na lucidez do momento
uma a uma alinham
no diapasão
e correm de mãos dadas
dando cor ao pensamento
e formam a mensagem
na construção
do poema!
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e se ao expor
num perverso dilema
há quem o leia
como um actual tema
ou encontre no verso
a razão da teia
há quem o veja como arte
ou encontre alguma dor
mas, de verdade, é apenas um poema.
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e como está escrito
com palavras de vento
fica aqui descrito
vale o que vale, a cada momento.
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PAULO AFONSO RAMOS

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