quarta-feira, 8 de julho de 2009

POEMA DE ALBERTO CAEIRO

.

Não me importo com as rimas.Raras vezes
Há duas árvores iguais,uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor.
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.
.
Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...
.

FERNANDO PESSOA
.
From Paula Moranguinho Pereira (hi5)
.
.

Sem comentários: