Assunto: | DESTINO |
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Data: | 6/Jan 14:14 |
DENTRO DE MEU BARCO ENCALHADO, PRESO NÃO SEI A QUÊ, OLHO A LONGÍNQUA MARGEM,QUE COMO UM SONHO REPOUSA, EM DOCE NEBLINA ENVOLTA, DEIXANDO ADVINHAR A QUIETUDE DE VALES,SERRAS E MONTES ...ESTIVESSE EU LÁ E QUEM SABE, SERIA BEM MAIS FELIZ QUE ESTANDO AQUI... PRESA A NADA. NÃO TEM REMOS, O MEU BARCO, É O FUTURO QUE O GOVERNA E A VONTADE QUE O CONDUZ...SE PAROU, TALVEZ SEJA AGORA MEU FIM...MORRO COM PORTO DE ABRIGO Á VISTA, ACENANDO PARA MIM...EM ANEXO UM BEIJO!
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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SE TU VIESSES VER-ME .
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Se tu viesses ver-me hoje à tardinha, A essa hora dos mágicos cansaços, Quando a noite de manso se avizinha, E me prendesses toda nos teus braços... . Quando me lembra: esse sabor que tinha A tua boca... o eco dos teus passos... O teu riso de fonte... os teus abraços... Os teus beijos... a tua mão na minha... . Se tu viesses quando, linda e louca, Traça as linhas dulcíssimas dum beijo E é de seda vermelha e canta e ri . E é como um cravo ao sol a minha boca... Quando os olhos se me cerram de desejo... E os meus braços se estendem para ti... .
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FLORBELA ESPANCA |
Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Se tu viesses ver-me - Florbela Espanca
Etiquetas:
Florbela Espanca,
Literatura,
Moranguinho Pereira,
Poesia
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