19.08.2010
Em "Grimms Wörter", reflecte por isso sobre todas as épocas da história alemã a partir do século XIX, acompanhando o surgimento do nazismo, a Segunda Guerra Mundial, a divisão da Alemanha e sua reunificação em 1990.
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Günter Grass, Prémio Nobel de Literatura 1999, continua fiel à sua máquina de escrever Olivetti na era dos computadores e do iPad. Numa entrevista que deu ao "Der Spiegel" o escritor que está a lançar na Alemanha o terceiro volume da sua autobiografia, "Grimms Wörter" (à letra, "as palavras dos Grimm") conta que depois dá todo o material à secretária, e que é ela que passa o texto para o computador.
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Aos 82 anos, o escritor alemão está fascinado por Jacob e Wilhelm Grimm cujos contos preencheram a sua infância e influenciaram a sua obra. Fascinado não só pela obra dos irmãos (que iniciaram em 1938 a criação de um grande dicionário alemão, do qual só conseguiram concluir três dos 32 volumes previstos) como pelo seu posicionamento político, que os levou em 1837 a manifestarem-se contra o poder do Estado.
No terceiro volume da sua autobiografia, Grass retoma a sua actividade cívica, mas faz também uma declaração de amor à sua língua, o alemão. "Pareceu-me que a parte da minha biografia que não aparecia em 'Descascando a Cebola' e 'A Caixa' [ambas publicadas em Portugal pela Casa das Letras], a parte relativa à minha actividade política e social, podia encontrar lugar numa história sobre os irmãos Grimm", explicou o escritor numa entrevista à revista suíça "Du". Em "Grimms Wörter", reflecte por isso sobre todas as épocas da história alemã a partir do século XIX, acompanhando o surgimento do nazismo, a Segunda Guerra Mundial, a divisão da Alemanha e sua reunificação em 1990.
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Günter Grass, Prémio Nobel de Literatura 1999, continua fiel à sua máquina de escrever Olivetti na era dos computadores e do iPad. Numa entrevista que deu ao "Der Spiegel" o escritor que está a lançar na Alemanha o terceiro volume da sua autobiografia, "Grimms Wörter" (à letra, "as palavras dos Grimm") conta que depois dá todo o material à secretária, e que é ela que passa o texto para o computador.
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Aos 82 anos, o escritor alemão está fascinado por Jacob e Wilhelm Grimm cujos contos preencheram a sua infância e influenciaram a sua obra. Fascinado não só pela obra dos irmãos (que iniciaram em 1938 a criação de um grande dicionário alemão, do qual só conseguiram concluir três dos 32 volumes previstos) como pelo seu posicionamento político, que os levou em 1837 a manifestarem-se contra o poder do Estado.
No terceiro volume da sua autobiografia, Grass retoma a sua actividade cívica, mas faz também uma declaração de amor à sua língua, o alemão. "Pareceu-me que a parte da minha biografia que não aparecia em 'Descascando a Cebola' e 'A Caixa' [ambas publicadas em Portugal pela Casa das Letras], a parte relativa à minha actividade política e social, podia encontrar lugar numa história sobre os irmãos Grimm", explicou o escritor numa entrevista à revista suíça "Du". Em "Grimms Wörter", reflecte por isso sobre todas as épocas da história alemã a partir do século XIX, acompanhando o surgimento do nazismo, a Segunda Guerra Mundial, a divisão da Alemanha e sua reunificação em 1990.
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