T E X T U A L I N O
B l o g d e C a r l o s V a z
* Carlos Vaz
Quarta-feira, Fevereiro 07, 2007
Sem título - Ângelo de Sousa
Pastel de óleo sobre papel
Dimensões: 14,5x21cm x 2
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Pastel de óleo sobre papel
Dimensões: 14,5x21cm x 2
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um dos meus programas favoritos é o Por Outro Lado com Ana Sousa Dias. Um bom exemplo de programa cultural que tem por base o esqueleto há moda de entrevista, mas que passa para além disso. É, essencialmente, um programa de partilha de saberes e conhecimentos de todas as áreas das artes e não só. Quem assistiu ao programa, ontem à noite, teve o prazer indescritível de se divertir e ouvir a entrevista com o pintor, escultor e fotógrafo Ângelo de Sousa. A meu ver, o artísta construiu aos poucos uma imagem irrequieta e, digamos, quase incomodativa, no saber estar-se mal frente a uma câmara. Por isso simpatizei de imediato com o mesmo. Detesto poses, detesto frases decoradas, detesto bordões estupidamente ensaiados e penso que o pintor também…
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Na verdade, Ana de Sousa Dias poucas perguntas precisou de fazer, as histórias contavam-se ao ritmo dos movimentos que acabaram por ter o seu devido sentido. “Eu vim para aqui foi para me divertir, se não, não teria vindo”. Este pintor, escultor, e fotógrafo foi também um educador do que é a verdadeira desconstrução de uma imagem televisiva, segundo o mesmo “gosto de desmontar o jogo dos outros” e foi isso mesmo ao que assistimos, ao desmontar de um jogo televisivo. Entre limpar os óculos meticulosamente com a ponta de um dedo, ao descascar da mesa, até mesmo o constante colocar das mãos sobre o micro que trazia ao peito, por entre isto tudo, Ângelo contava os não-segredos da sua arte e a relação que tem com as peças criadas. Tal como ele partilho da opinião de que uma obra deixa de ser nossa, quando passa a ser também uma leitura através dos outros…
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Ao prazer de o ter ouvido a falar sobre os materiais e a maneira como os trabalha, acrescentou-se a ironia própria das pessoas que sabem o que dizem, em suma, uma entrevista única que gostaria de visualizar novamente. Ana Sousa Dias soube estar, como sempre, e inteligentemente apercebeu-se dessa desmonta gem televisiva. De facto um bom exemplo do que deveria ser a televisão. A cultura passa e a diversão com ela
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Na verdade, Ana de Sousa Dias poucas perguntas precisou de fazer, as histórias contavam-se ao ritmo dos movimentos que acabaram por ter o seu devido sentido. “Eu vim para aqui foi para me divertir, se não, não teria vindo”. Este pintor, escultor, e fotógrafo foi também um educador do que é a verdadeira desconstrução de uma imagem televisiva, segundo o mesmo “gosto de desmontar o jogo dos outros” e foi isso mesmo ao que assistimos, ao desmontar de um jogo televisivo. Entre limpar os óculos meticulosamente com a ponta de um dedo, ao descascar da mesa, até mesmo o constante colocar das mãos sobre o micro que trazia ao peito, por entre isto tudo, Ângelo contava os não-segredos da sua arte e a relação que tem com as peças criadas. Tal como ele partilho da opinião de que uma obra deixa de ser nossa, quando passa a ser também uma leitura através dos outros…
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Ao prazer de o ter ouvido a falar sobre os materiais e a maneira como os trabalha, acrescentou-se a ironia própria das pessoas que sabem o que dizem, em suma, uma entrevista única que gostaria de visualizar novamente. Ana Sousa Dias soube estar, como sempre, e inteligentemente apercebeu-se dessa desmonta gem televisiva. De facto um bom exemplo do que deveria ser a televisão. A cultura passa e a diversão com ela
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1 comentário:
caro Victor
Agradeço as suas palavras bem simpáticas. esteja à-vontade para utilizar os meus textos. Fico contente por o ter por cá. Neste momento não me encontro em casa, mas mal chegue irei adicionar e visitar os seus espaços no blog. Obrigado e vá dando notícias, e assim estreitando laços.
Carlos Vaz
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