«Contra a Lei, pela Grei» *
* A 26 de Março de 1901, no jornal Gazeta de Loanda, era publicado, e assim titulado, um artigo do mais profundo reaccionarismo colonialista: «O preto boçal - diz o artigo - não se parece com o branco boçal senão na forma.» E mais abaixo: «É fundamentalmente necessário partir do princípio de que o preto não é perfeitamente um homem…»
Onze intelectuais da época vão responder, numa das primeiras grandes reacções “nacionalistas” contra o colonialismo, e que veio a constituir-se como uma das primeiras referências na construção de uma identidade de luta, redigindo um opúsculo: «Voz de Angola Clamando no Deserto». Ver, a este propósito: «A Formação da Literatura Angolana, 1851-1950», de Mário Fernandes de Oliveira (PDF), «Angolanidade, o Conceito e o Pressuposto», e outros artigos, de Luís Kandjimo, «50 anos de Literatura Angolana», de Ana Paula Tavares (PDF), e «Sur la première génération du MPLA: 1948-1960, Mário de Andrade, entretiens avec Christine Messiant (1982)».Vd. Edições 70, Autores Angolanos, s/l, s/d
Imagem: Ana Silva, O Cão Perdido
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