* Nazim Hikmet
Não tem descrição, – eles dizem, – a pobreza de Istambul,
a fome, – eles dizem, – fez o povo sofrer,
a tuberculose, – eles dizem, – está em toda parte.
Garotinhas estão sendo... – eles dizem,
Em terrenos baldios e nos assentos dos cinemas...
. . . . .
. . . . . . . . .
Notícias terríveis estão chegando de minha cidade distante:
A cidade das pessoas honestas, trabalhadoras, pobres –
minha Istambul verdadeira,
Esta é a cidade que é o seu habitat, meu amor
e para onde quer que seja exilado, em qualquer prisão em que
eu estiver
eu a levo em minha sacola nas costas
como a dor da perda de um filho no meu coração
como sua imagem que levo nos meus olhos...
Tarif kabul etmez, — diyorlar, — İstanbulun sefaleti,
milleti, — diyorlar, — kırıp geçirdi açlık,
verem illeti, — diyorlar, — diz boyu.
u kadarcık kız çocuklarını, — diyorlar, —
yangın yerlerinde, sinema localarında...
. . . . .
. . . . . . . . .
Kara haberler geliyor uzaktaki ehrimden :
namuslu, çalıkan, fakir insanların ehri —
sahici İstanbulum,
sevgilim, senin mekânın olan
ve nereye sürülsem, hangi hapiste yatsam
sırtımda, torbamın içinde götürdüüm
ve evlât acısı gibi yüreimde,
senin hayalin gibi gözlerimde taşıdıım ehir...
13 Kasım 1945
Tarif kabul etmez, — diyorlar, — İstanbul
Cadernos de Literatura em Tradução, n. 9, p. 143-192
13 Kasım 1945
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