Assunto: | PEGA DE CARAS |
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Data: | 19/Mar 17:29 |
NÃO FAZER SEGREDO DO QUE SOMOS PERANTE A VIDA...TIRAR MÁSCARAS E ARMADURAS...É UM DESAFIO QUE SÓ ALGUNS CONSEGUEM. BRAÇOS ABERTOS AO QUE VIER....OU SE É LOUCO, E A ESSES A VIDA POUPA, OU É UM ACTO PENSADO E INTERIORMENTE TRABALHADO...UMA PEGA DE CARAS - DE UM LADO A BESTA, A VIDA ARDILOSA E PLENA DE EXPERIÊNCIA NA DESTRUIÇÃO DE CRIATURAS DE OLHAR SUBMISSO E FRACO. ESPERANDO-A, UMA FORÇA DE MUITO QUERER, DE ALTO SONHAR, HABITUADA A VIVER DE DESAFIOS, QUE ATINGE, COM AQUELE GESTO, OS PÍNCAROS DO SABER DOLOROSAMENTE ARMAZENADO.GRAVADO NA ALMA E NO CORAÇÃO FICARAM AS MEMÓRIAS DE ARMADILHAS PRONTAS A EXPLODIR, RIOS CAUDALOSOS QUE ARRABATAM OS MAIS TEMEROSOS, TEMPESTADES FURIOSAS QUE SÓ SE SACIAM COM O SABOR DA DÔR E DA MORTE.GANHOU BATALHAS, ERGUEU OS SEUS ESTANDARTES, SORRIU Á SOLIDÃO E DESDENHOU DE AMORES FALHADOS. NA CAMINHADA FOI PERDENDO A POUCO E POUCO O MEDO DO INÍCIO, MAS TAMBÉM AS DEFESAS QUE PERECERAM NOS CONFRONTOS E CHEGOU AO MOMENTO FINAL, NU E DEPURADO, MAS SÁBIO E INTEIRO, PREPARADO PARA O DESAFIO. BASTOU UM OLHAR DIRECTO PARA A VIDA SE AFASTAR.É COBARDE, FOGE DAQUELES QUE LHE FAZEM FRENTE MESMO DEPOIS DELA PENSAR QUE OS TINHA ANIQUILADO.O SER HUMANO SÓ PRECISA DE NUNCA ESQUECER A SUA ASA DIVINA E SERÁ SEMPRE O VENCEDOR...EM ANEXO UM BEIJO!
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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SONETO DO ORFEU
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São demais os perigos dessa vida Para quem tem paixão, principalmente Quando uma lua surge de repente E se deixa no céu, como esquecida E se ao luar, que atua desvairado Vem unir-se uma música qualquer Aí então é preciso ter cuidado Porque deve andar perto uma mulher Uma mulher que é feita de música, Luar e sentimento, e que a vida Não quer, de tão perfeita Uma mulher que é como a própria lua:Tão linda que só espalha sofrimento,Tão cheia de pudor que vive nua. .
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VINICIUS DE MORAES
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Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
sábado, 20 de março de 2010
Soneto do Orfeu - Vinícius de Morais
Etiquetas:
Moranguinho Pereira,
Poesia,
Vinícius de Morais
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