Assunto: | ASA DE CONDOR |
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Data: | 3/Mar 15:18 |
VIVER SÓ, É UMA SABEDORIA E UMA VIRTUDE, DIZEM-ME. AGUÇA A INTELIGÊNCIA, FAVORECE A ANÁLISE CORRECTA DOS FACTOS A NÓS ESTRANHOS, DEIXA-NOS SABOREAR MELHOR A SENSAÇÃO DE LIBERDADE. SEM LAÇOS, SEM AFECTOS, CAMINHAMOS COMO NOS APETECE, SEM QUE TENHAMOS QUE PRESTAR CONTAS A NINGUÉM. NADA NOS É IMPOSTO E OS LIMITES, SE OS QUEREMOS TER, SOMOS NÓS QUE OS DEFINIMOS...TEM GRAÇA...QUEM ME PASSA ESTA FILOSOFIA COM AR SÉRIO, LAMENTA SEMPRE A SUA LIMITAÇÃO...SUA CONDIÇÃO DE PRISIONEIRO DE ALGUÉM...SERÁ QUE NÃO OLHAM PARA MIM? NÃO SE APERCEBEM DESTA NUVEM PERMANENTE SOBRE O MEU SER,DA CARÊNCIA DA MINHA MÃO ABERTA NO VAZIO? DO RETRATO DA SAUDADE QUE MORA NO MEU OLHAR? NESTE PEDIDO MUDO DE QUE ALGUÉM CAMINHE AO MEU LADO?...MAL ESCOLHIDOS DA VIDA...ENTENDEM TUDO AO CONTRÁRIO...E EU...QUE PERDIDA ME SINTO...SEI EXACTAMENTE COMO VIVER DE MÃO DADA COM UM AFECTO...ASA DE CONDOR CORTANDO OS ARES RUMO AO INFINITO AZUL...EM ANEXO UM BEIJO!
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Distribuído por Moranguinho Pereira (hi5)
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ARTE POÉTICA . com Citação de Holderlin . O poema lírico nasceu de uma roseira. Não digo que fosse a rosa de cima, aquela que todos olham, primeiro que tudo, pensando em cortá-la para a levarem consigo. É a rosa nem branca nem vermelha, a rosa pálida, vestida com a substância da terra: a que toma a cor dos olhos de quem a fixa, por acaso, e ela agarra, como se tivesse mãos abstractas por dentro das suas folhas. . Colhi esse poema. Meti-o dentro de água, como a rosa, para que flutuasse ao longo de um rio de versos. O seu corpo, nu como o dessa mulher que amei num sonho obscuro, bebeu a seiva dos lagos, os veios subterrâneos das humidades ancestrais, e abriu-se como o ventre da própria flor. Levou atrás de si os meus olhos, num barco tão fundo como a sua própria morte. . Abracei esse poema. Estendi-o na areia das margens, tapando a sua nudez com os ramos de arbustos fluviais. Arranquei os botões que nasciam dos seus seios, bebendo a sua cor verde como os charcos coalhados do outono. Pedi-lhe que me falasse, como se ele só ainda soubesse as últimas palavras do amor. . (Metáfora contínua de um único sentimento). . . NUNO JÚDICE
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Textos e Obras Daqui e Dali, mais ou menos conhecidos ------ Nada do que é humano me é estranho (Terêncio)
domingo, 7 de março de 2010
ARTE POÉTICA . com Citação de Holderlin - Nuno Júdice
Etiquetas:
Moranguinho Pereira,
Nuno Júdice,
Poesia
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