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(Redirecionado de Crioulo da Guiné Bissau)
Crioulo da Guiné-Bissau (Kriol ou Kiriol) | ||
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Falado em: | Guiné-Bissau e em comunidades emigradas em diversos países. | |
Total de falantes: | 600.000 (falantes como segunda língua) [1] | |
Família: | Línguas Crioulas Crioulo de base portuguesa Crioulos Afro-portugueses Crioulos da Alta-Guiné Crioulo da Guiné-Bissau | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | Nenhum Estado. | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | pov |
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Kriol (crioulo) é uma língua franca de 60% da população da Guiné-Bissau, sendo falado também no Senegal. 160 mil pessoas usam crioulo como primeira língua na Guiné Bissau e mais 600 mil como segunda língua, enquanto que cerca de 13% da população fala português.
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É também conhecido também como “crioulo da Guiné” ou “crioulo guineense”. Junto com o Crioulo de Cabo Verde forma o Grupo Crioulo da Alta-Guiné, o mais antigo de Línguas Crioula com base na Língua Portuguesa.
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Há três principais dialetos no crioulo da Guiné-Bissau e do Senegal:
Esses dialetos foram influenciados por idiomas de povos próximos como mandingas, manjacos, papéis. Porém, 80% do léxico do crioulo da Guiné-Bissau vêm do Português.
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Mercadores portugueses e o pessoal assentado na região se miscigenaram aos nativos, conforme o hábito dos exploradores portugueses que causou a existência de muitos idiomas crioulos de origem lusitana em todo o mundo. Um pequeno grupo de assentamentos, dos chamados lançados facilitou a intermediação no contato entre os europeus e os nativos, através da influência Portuguesa via língua e outros aspectos culturais. O dialeto de Ziguinchor, similar ao falado em Cacheu, sofreu influências do francês, sendo falado em Casamança. É falado tanto pelos Fijus di Terra (nativos), como pelos Fijus di Fidalgu (descendentes de portugueses). Esses são chamados de Portuguis, têm hábitos europeus, são católicos, falam o crioulo e a maioria tem sobrenomes portugueses, sendo filhos de homens europeus e mulheres africanas.
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A palavra Ziguinchor tem origem discutível. Alguns acreditam ser uma corruptela do nome da tribo "Izguinchos" que vivia na região. Outros pretendem que venha do português "Cheguei e Choram", referindo-se à escravidão de nativos pelos portugueses no século XVII. (http://www.senegalaisement.com/senegal/ziguinchor.html)
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Os portugueses aí estabeleceram bases para o comércio e passaram a casar-se com mulheres negras. O antigo reino de Casamança fez aliança com os portugueses, o rei passou a ter um modo de vida europeu, havendo portugueses na sua corte.
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Em 1899 Casamança foi cedida aos Franceses e em meados do século XX sua língua já se espalhara nessa região senegalesa. Com a independência do Senegal, os falantes do crioulo passaram a ser vistos como “amigos dos franceses” e discriminados pelos mais numerosos falantes de wolof, ao norte. Com isso Casamança buscou desde 1982 separar-se do Senegal.
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Casamança, porém, ainda é parte do Senegal e, mesmo havendo ainda divergências, a situação melhorou para os falantes deste idioma Crioulo de origem portuguesa, um vínculo com o passado da região.
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Cerca de 47 mil (1998) pessoas no Senegal têm o crioulo como primeiro idioma em Ziguinchor e em outras cidades de Casamança, bem como em Gâmbia.
Referências
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