quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Américo Tomás - "Pérolas" dos "Discursos" Presidenciais

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Foi Américo Thomaz o primeiro Presidente da República a transmitir pela televisão a sua mensagem de Ano Novo. Mensagem de Ano Novo de Sua Excelência o Presidente da República, em 1961.01.01 - OUVIR EM (https://arquivos.rtp.pt/conteudos/mensagem-de-ano-novo-do-chefe-de-estado/)


É dado destaque às Comemorações Henriquinas (comemorações dos 500 anos sobre a morte do Infante D. Henrique), às visitas de Juscelino Kubitschek e Dwight Eisenhower, Presidentes do Brasil e dos Estados Unidos da América respectivamente, e à situação política internacional, referindo Américo Thomaz que "o mundo anda invisivelmente doente", "forças do mal infiltram-se em todos os continentes" e "a guerra só poderá ser evitada se o Ocidente firmemente preferir a garantia da sua força a promessas sem penhor que valha"; Américo Tomás considera que só a "união de todos os portugueses" poderá fazer face aos "ataques de que temos sido alvo". T(homaz, Américo (1 de Janeiro de 1961). «Comunicado de ano novo de Américo Tomás»Noticiário Nacional. RTP Arquivos. Consultado em 27 de Dezembro de 2018? 




* Américo Tomás

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.

Américo de Deus Rodrigues Tomás (ou Thomaz) (Lisboa, 19 de Novembro de 1894 - Cascais, 18 de Setembro de 1987), político e militar português, foi o décimo quarto Presidente da República Portuguesa (último do Estado Novo).

«Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados....»
- in revista Opção, ano II, n.º30

«...É uma terra [Manteigas]bem interessante, porque estando numa cova está a mais de 700 metros de altitude...»
- in O Século, 1/6/1964

«A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.»
- in Diário de Notícias, 23/6/1964

«O Sr.Prof.Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos.»
- in Seara Nova, Maio 1965

«Eu prolongo no tempo esse anseio de V.Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que Portugal será eterno, como eterno é o sono da morte.»
- in Diário da Manhã, 14/9/1970

«Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.»
- in Diário de Notícias, 14/9/1970

«Pedi desculpa ao Sr. Eng.º Machado Vaz por fazer essa rectificação. Mas não havia razão para o fazer porque, na realidade, o Sr. Eng.º Machado Vaz referiu-se à altura do início do funcionamento dessa barragem e eu referi-me, afinal, à data da inauguração oficial. Ambas as datas estavam certas. E eu peço, agora, desculpa de ter pedido desculpa da outra vez ao Sr.Eng.º Machado Vaz.»

— Américo Thomaz
- Por vezes, um censor mais inteligente riscava uma frase tola demais, o que acabava por acentuar a ironia: o mais alto magistrado da nação censurado....
- retirado do livro "Frases que fizeram a História de Portugal" por Ferreira Fernandes e João Ferreira

AMÉRICO TOMÁS (Presidente da República)
“É a primeira vez que estou cá desde a última vez que cá estive” (Frase dos anos 60 até metade de 70)  Explicação: Em matéria de frases, Américo Tomás (1894-1987), Presidente de 1958 ao 25 de Abril de 1974, tem de ser pegado em pacote... Inaugurava tudo, das lavandarias do Hotel Sheraton, em Lisboa, às escadas rolantes do Metro do Parque Eduardo VII.

Ficou conhecido como O Corta Fitas. Andava pelo País, repetia visitas, onde especulava, por exemplo, sobre a Teoria dos Conjuntos (Torres Novas): “Hoje visitei todos os pavilhões, se não contar com os que não visitei.” Todos gostavam de o ouvir. Os apoiantes, porque sim. Os opositores, para se rirem às gargalhadas.  in Frases que entraram para a nossa História, por Ferreira Fernandes & João Ferreira, - Editora Esfera dos Livros, Lisboa 2006




in

O Último Salazarista – A outra face de Américo Thomaz, por Orlando Raimundo,

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