sábado, 25 de abril de 2009

Soneto do Trabalho - Ary dos Santos


Sábado, 16 de Agosto de 2008

O POETA DA REVOLUÇÃO JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS
-
SONETO DO TRABALHO
-
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
-
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
á força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas
-
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
-
Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
-
Este poema que mantem toda a actualidade, foi retirado do livro "Vinte anos de poesia" do poeta comunista José Carlos Ary dos Santos
.
in PoesianoPopular

-->
.

1 comentário:

TeeBee disse...

Olá Victor

Mais uma vez, que belas palavras.
E tão actuais
Sempre o saudoso Ary!

Um abraço

Teresa A.