Sábado, 16 de Agosto de 2008
O POETA DA REVOLUÇÃO JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS
-
SONETO DO TRABALHO
-
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos das dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
-
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
á força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas
-
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
-
Levanta-te meu povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol arde
pois quando o povo acorda é sempre cedo.
-
Este poema que mantem toda a actualidade, foi retirado do livro "Vinte anos de poesia" do poeta comunista José Carlos Ary dos Santos
.
-->
.
1 comentário:
Olá Victor
Mais uma vez, que belas palavras.
E tão actuais
Sempre o saudoso Ary!
Um abraço
Teresa A.
Enviar um comentário