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Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.
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Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!
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Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
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Enviado por Cecília (hi5)
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