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Deixem-me estar aqui. Que também eu contemple,
um pouco, a natureza - o mar, nesta manhã,
o céu azul sem nuvens, de um e de outro a luz
onde se alonga a amarelada praia.
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Deixem-me estar aqui. Que eu pense que isto vejo
(não é que o vi um instante, quando aqui parei?).
Tudo isto só - e não, também aqui, visões,
memórias, e os espectros do prazer antigo.
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Constantino Cavafy, trad. Jorge de Sena
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