Victor Nogueira partilhou a foto de Os Resistentes.
HINO DE CAXIAS
Longos corredores em trevas percorremos
Sob o olhar feroz dos carcereiros
Mas nem a luz dos olhos que perdemos
Nos faz perder a fé nos companheiros
Vá camaradas mais um passo
Já uma estrela se levanta
Cada fio de vontade são dois braços
E cada braço é uma alavanca
Oiço ruírem os muros
Quebrarem-se as grades de erro da nossa prisão
Treme, carrasco que a morte te espera
Na aurora de fogo da libertação
Cortam o sol por sobre os nossos olhos
Muros e grades fecham horizontes
Mas nós sabemos onde a vida passa
E a nossa esperança é o mais alto dos montes
Podem rasgar meu corpo à chicotada
Podem calar meu grito enrouquecido
Para viver de alma ajoelhada
Vale bem mais morrer de rosto erguido
**************************
Este hino foi criado por um grupo de presos políticos encarcerados no forte de Caxias, em 1954
Longos corredores em trevas percorremos
Sob o olhar feroz dos carcereiros
Mas nem a luz dos olhos que perdemos
Nos faz perder a fé nos companheiros
Vá camaradas mais um passo
Já uma estrela se levanta
Cada fio de vontade são dois braços
E cada braço é uma alavanca
Oiço ruírem os muros
Quebrarem-se as grades de erro da nossa prisão
Treme, carrasco que a morte te espera
Na aurora de fogo da libertação
Cortam o sol por sobre os nossos olhos
Muros e grades fecham horizontes
Mas nós sabemos onde a vida passa
E a nossa esperança é o mais alto dos montes
Podem rasgar meu corpo à chicotada
Podem calar meu grito enrouquecido
Para viver de alma ajoelhada
Vale bem mais morrer de rosto erguido
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Este hino foi criado por um grupo de presos políticos encarcerados no forte de Caxias, em 1954
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