SANTOS,
FÉ... e etc (*)
Gabriel Cipriano / Rio de Janeiro
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Embora em texto resumido o autor apontou dois fatos que moldaram um largo período da HISTÓRIA universal, guerra civil espanhola e a colonização da América do Sul.
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A menção a tais acontecimentos foram sugeridos pelo desentendimento entre o Rei de Espanha e o Presidente da Venezuela, no encontro Ibérico/Sul Americano recentemente acontecido, e onde o Rei perguntou a Hugo – porque não te calas ?
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Fraga, avaliou o confronto interpretando-o dentro de conceitos históricos relatados em milhares de livros ,mas que lhe mereceram opiniões pessoais de grande relevância moral e cívica,consubstanciada por forte humanismo que demonstra ter.
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Este lado pessoal de seu pensar,um pensar altruísta, não têm como ser refutado,negado ou censurado, em nome de Deus, de Santos ou da Fé.
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Para eles, para esses críticos, temos uma resposta,salvaguardando,naturalmente,seu direito à crença que professam. Entretanto, este direito não lhes dá direito de apontar os incrédulos como destituídos de caráter,de moral e outras qualidades que, na sua doentia paixão, não conseguem enxergar.
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Querem saber de uma coisa ? Conto-lhes uma história,que é até engraçada e pouco ilustrada.
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Nós, incrédulos, fomos abençoados por duas SANTAS. Uma chamada PENICILINA,que nos salvou a vida ainda em criança, quando o médico de uma remota aldeia, no interior de Portugal, foi apanhá-la em Lisboa, pois naquela época era distribuída pela Cruz Vermelha internacional.
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Mais tarde tornamo-nos cativos de uma outra Santarrona, a INSULINA que nos mantém vivos há 50 anos.
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É assim,acreditar em quem nos salva a vida é uma virtude, concordamos, mas viver covardemente, tolhido pelo medo e implorando proteção é falta grave. Tão grave que a falta de saúde, um caminho para a morte, leva os crentes acreditar na vida eterna.
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E dessa, a vida eterna, também temos duvidas, pois algumas centenas de vezes o COMA nos levou à ante sala da morte, e novamente, aí, outros santos nos socorrem e nos trouxeram de volta à vida, sossegados, cientes que para além do final só existe o final. Amém
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(*) Viram ? uma história curta, resumindo a tortura que confina a humanidade.
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Sejamos verdadeiros e fortes, as fraquezas derrotam qualquer um, pesado ou leve, dono ou sem dono, sagaz ou palerma, sabido ou destituído...
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