quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Fumar ou não fumar (6) - Do Fascismo à Loucura ?


* Victor Nogueira
.
António Ribeiro Ferreira - Um cara ou cidadão destes merece fotografia
.
Um cara como Miguel SouSa Tavares podia também fazer dueto no anti-fascismo e na defesa da «LIBERDADE». E com leitores como os que que opinaram em defesa do «direito do fumador» e da violação da sua Liberdade poderiam fazer uma orquestra filarmónica estilo os Parodiantes da Liberdade, com direito a coreto e tudo!
É verdade que um é jornalista num tablóide que é o Diário da Manhã, o diário de maior e crescente tiragem, ardente titulador de menos estado, mais privado e o outro tem lugar cativo como opinion maker num jornal de referência que é o Público, acumulando coom outra cátedra similar na TVI, tablóide como o Correio da Manhã. TVI e CM são para a populaça e encontram-se em qualquer café. Já o Público é mais fino ou finório, mas mantém-se apesar de dar prejuízo, o que não impede Belmiro de ser o mais rico de Portugal e dos mais ricos do Mundo, segundo a insuspeita Forbes.
.
Na minha modesta opinião, o Governo de Sócrates conseguiu am dois anos de cooperação estratégica com Cavaco destruir mais direitos, tornar a dependência comercial face ao estrangeiro assustadora e, por um prato de lentilhas, alienarem ainda mais a soberania nacional. "Porreiro, pá! "Conseguimos, pá!"
,
António Barreto, outro opinion maker do Público, tem dúvidas que Sócrates seja fascista mas admite que há uma política fascizante, como pode ler-se em Sócrates e a liberdade.
.
Mas dos problemas do Povo, do País, dos jovens, dos Trabalhadores, dos Reformados, cada vez mais expoliados nos seus direitos e liberdades, estes e os «cangalheiros» não merecem cruzadas de tão indómitos e valerosos cavalheiros, apesar da destruição do aparelho produtivo.
.
Desemprego? Miséria? Fome? Racismo? Xenofobia? Doença? Agravar tristezas? Credo. Fale-se da pedofilia, do pé descalço logo julgado e metido na prisa, no descrédito da «Justiça», para justificar um Estado Musculado, na mãe que matou o filho, no filho que roubou os pais, na droga apreendida, nas super-Magistradas, nos assaltos aos Bancos, nos seus lucros cada vez mais fabulosos e sem travão, como a EDP ou a PT. na «nacionalização» do BCP, esse exemplo da seriedade, do profissionalismo, da competência, da superioridade do privado ... Isso sim, isso é que interessa. Ai que saudades dos bons velhos tempos do botas e dos «safanões» da benemérita. Aí sim, o pagode além de segurança, tinha direitos que até fartavam, era riqueza que até chateava, era felicidade que causava tédio. Aé sim. E as férias de papo para o ar, com exercício físicos e de resistência para combater o colesterol e a obesidade, em sítios aprazíveis como os Campos do Tarrafal e de S. Nicolau, logo ali com vista para o mar, tal como os luxuosos Hoteis dos Fortes de Caxias, de Angra do Heroísmo, de Peniche, de S. Pedro da Barra ou o luxuoso condomínio privado da António Maria Cardoso! E que dizer dos ares puros e campesinos das Pousadas de Penamacor ou de Elvas?
Agora hoje? Hoje é que há insegurança e violência a combater. Porque negar os direitos ao Trabalho, à Saúde, há Habitação, ao Salário, à Reforma ... isso é o preço a pagar pela «integração» na Eurora, pela «modernização» no carro da «vassoura», ciclísticamente falando em tempos de alta cilindrada, puros havanos e chorudos negócios e jogos na bolsa ... de valores.
.
António Ribeiro Ferreira fala de Portugal como um «sítio mal frequentado», embora não se perceba porque continua pelo Correio da Manha. Trata-se dum «aggionamento» da linguagem de Sua Alteza Real D. Carlos I, que nas suas deambulações pelo Estrangeiro se referia ao País de que era Rei e o sustentava como «a choldra». Ou porque não seguirem o exemplo do seu irmão, o Infante D. Afonso, que de óculos e guarda pó, à estonteante velocidade duns 20 km por hora, ia gritando pelos lameiros «Arreda, Arreda», perante o terror do pé descalço e da populaça e o esvoaçar de galinácios e ganir de canídeos?
.
E já agora e a talhe de foice, que tal umas cruzadas contra a obrigação de dar prioridade aos peões nas passadeiras, contra a obrigatoriedade de conduzir pela direita ou parar no STOP e no Vermelho, contra a proibição de maus tratos domésticos ou a impossibilidade de arrear as calças no meio da rua para cagarem à vontade como os cães?
.
Aproveitem as ideias que, generosamente, não registo a sua patente.

Sem comentários: