ou
de um
- p'la segunda vez -
'fracass(ad)o'
.
nada...
nada haveis
entendido de mim
- apesar
de vo-lo ter dito... vezes sem conta! -:
eu
só voltei
para monte mor
de aberto cabriolet.em lágrimas
- de inteira perda.de mim...
lembro-me... como se hoje!
as lágrimas escorrendo-me
no rosto e indo no vento -
para fora de minha casa
e para fora de lisboa
- a 13 de março
de 2000 -
só
apenas
por amor.de ti.de vós!
minha (nova) família...
.
e
para
nunca mais...
- depois da derrota sofrida
pela tua extemporânea
morte -
nunca mais! ter
de (mais) viver
sob
a - sempre -
insegura
pata do
capital
ismo
.
mas
nada! haveis
entendido de/sobre mim...
por mais
que vo-lo tenha repetido:
que
eu só queria...
ter-vos de amor
num trabalho seguro e em paz
em que (vos) pudesse
sempre d(o)ar...
o melhor
de
mim
até
ao fim
da vida... minha
_______________________________
que em tudo
o que de mim vos dei... perdi...
e esta foi e é a única
dura realidade
que vivo...
eu!
pois vós...
nem por nada! haveis... dado
.
fj
12.25
17.04.2021
de
um.só
fôlego.de dor
.
afinal
só me haveis dado...
um ainda mais precário... capitalismo
de
recibos verdes
e de sem trabalho algum...
nem sequer fundo de desemprego
ao fim de dez anos! e 4 meses
de inteira... dádiva
mas
só aquela...
de que me haveis.vós
possibilitado 'usufruir'
porque eu tinha
'um sem fim'
de mais... a
dar-vos
mesmo que
a zero...
custo
de
mim
________________________
não
as lágrimas
nuncas as haveis visto
mas rolaram-me.concretas.
salgadas.na ponta da (minha) língua
Filipe enviou a mensagem: 17 de abril às 13:12
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