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Dos “escritos realistas e
imaginativos, combinando humor simpático e percepção social aguçada”, de John
Steinbeck, à ”importante produção literária" de Albert Camus, “que com
seriedade clarividente ilumina os problemas da consciência humana do nosso
tempo”, foram muitos os laureados com o Prémio Nobel da Literatura desde 1901.
Em 1998 foi a vez de José Saramago
6 OUTUBRO 2022
O Prémio Nobel da Literatura é
anunciado esta quinta-feira pela Academia Sueca. O vencedor será conhecido
pelas 12 horas, numa cerimónia que pode ser vista em direto.
Prémio Nobel de Literatura 2022
O Prémio Nobel de Literatura 2022
ainda não foi entregue. Será anunciado esta quinta-feira, 6 de outubro, pelas
12 horas em Lisboa (11 horas nos Açores)
Prémio Nobel de Literatura 2021
Abdulrazak Gurnah “pela sua
penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino
dos refugiados no abismo entre culturas e continentes”
Prémio Nobel de Literatura 2020
Louise Glück “pela sua
inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência
individual”
Prémio Nobel de Literatura 2019
Peter Handke “por um trabalho
influente que com engenho linguístico explorou a periferia e a especificidade
da experiência humana”
Prémio Nobel de Literatura 2018
Olga Tokarczuk “por uma
imaginação narrativa que com paixão enciclopédica representa o cruzamento de
fronteiras como forma de vida”
Prémio Nobel de Literatura 2017
Kazuo Ishiguro “que, em romances
de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso senso ilusório de
conexão com o mundo”
Prémio Nobel de Literatura 2016
Bob Dylan “por ter criado novas
expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”
Prémio Nobel de Literatura 2015
Svetlana Alexievich “por seus
escritos polifônicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 2014
Patrick Modiano “pela arte da
memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e desvendou o
mundo da vida da ocupação”
Prémio Nobel de Literatura 2013
Alice Munro “mestre do conto
contemporâneo”
Prémio Nobel de Literatura 2012
Mo Yan “que com realismo
alucinatório mescla contos folclóricos, história e contemporaneidade”
Prémio Nobel de Literatura 2011
Tomas Tranströmer “porque,
através de suas imagens condensadas e translúcidas, ele nos dá um novo acesso à
realidade”
Prémio Nobel de Literatura 2010
Mario Vargas Llosa “por sua
cartografia das estruturas de poder e suas imagens incisivas da resistência,
revolta e derrota do indivíduo”
Prémio Nobel de Literatura 2009
Herta Müller “que, com a
concentração da poesia e a franqueza da prosa, retrata a paisagem dos
despossuídos”
Prémio Nobel de Literatura 2008
Jean-Marie Gustave Le Clézio
“autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma
humanidade além e abaixo da civilização reinante”
Prémio Nobel de Literatura 2007
Doris Lessing “aquela epicista da
experiência feminina, que com ceticismo, fogo e poder visionário submeteu uma
civilização dividida ao escrutínio”
Prémio Nobel de Literatura 2006
Orhan Pamuk “que na busca da alma
melancólica de sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e o
entrelaçamento de culturas”
Prémio Nobel de Literatura 2005
Harold Pinter “que em suas peças
desvenda o precipício sob a tagarelice cotidiana e força a entrada nos quartos
fechados da opressão”
Prémio Nobel de Literatura 2004
Elfriede Jelinek “pelo seu fluxo
musical de vozes e contra-vozes em romances e peças que com extraordinário zelo
linguístico revelam o absurdo dos clichês da sociedade e seu poder subjugador”
Prémio Nobel de Literatura 2003
John M. Coetzee “que em inúmeras
formas retrata o surpreendente envolvimento do estranho”
Prémio Nobel de Literatura 2002
Imre Kertész “pela escrita que
defende a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da
história”
Prémio Nobel de Literatura 2001
Sir Vidiadhar Surajprasad Naipaul
“por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos
obrigam a ver a presença de histórias suprimidas”
Prémio Nobel de Literatura 2000
Gao Xingjian “por uma obra de
validade universal, insights amargos e engenhosidade linguística, que abriu
novos caminhos para o romance e drama chinês”
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Prémio Nobel de Literatura 1999
Günter Grass “cujas fábulas
negras brincalhonas retratam a face esquecida da história”
Prémio Nobel de Literatura 1998
José Saramago que “com parábolas
sustentadas pela imaginação, compaixão e ironia continuamente nos permite
apreender mais uma vez uma realidade ilusória”
Prémio Nobel de Literatura 1997
Dario Fo “que imita os bobos da
Idade Média ao flagelar a autoridade e defender a dignidade dos oprimidos”
Prémio Nobel de Literatura 1996
Wislawa Szymborska “pela poesia
que com precisão irônica permite que o contexto histórico e biológico venha à
luz em fragmentos da realidade humana”
Prémio Nobel de Literatura 1995
Seamus Heaney “pelas obras de
beleza lírica e profundidade ética, que exaltam os milagres cotidianos e o
passado vivo”
Prémio Nobel de Literatura 1994
Kenzaburo Oe “que com força
poética cria um mundo imaginado, onde vida e mito se condensam para formar uma imagem
desconcertante da situação humana hoje”
Prémio Nobel de Literatura 1993
Toni Morrison “que em romances
caracterizados pela força visionária e importância poética, dá vida a um
aspecto essencial da realidade americana”
Prémio Nobel de Literatura 1992
Derek Walcott “por uma obra
poética de grande luminosidade, sustentada por uma visão histórica, fruto de um
compromisso multicultural”
Prémio Nobel de Literatura 1991
Nadine Gordimer “que através de
sua magnífica escrita épica – nas palavras de Alfred Nobel – foi de grande
benefício para a humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1990
Octavio Paz “pela escrita
apaixonada de amplos horizontes, caracterizada pela inteligência sensual e
integridade humanística”
Prémio Nobel de Literatura 1989
Camilo José Cela “por uma prosa
rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da
vulnerabilidade do homem”
Prémio Nobel de Literatura 1988
Naguib Mahfouz “que, através de
obras ricas em nuances – ora clarividente realista, ora evocativamente ambígua
– formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1987
Joseph Brodsky “por uma autoria
abrangente, imbuída de clareza de pensamento e intensidade poética”
Prémio Nobel de Literatura 1986
Wole Soyinka “que em uma ampla
perspectiva cultural e com conotações poéticas molda o drama da existência”
Prémio Nobel de Literatura 1985
Claude Simon “que em seu romance
combina a criatividade do poeta e do pintor com uma profunda consciência do
tempo na representação da condição humana”
Prémio Nobel de Literatura 1984
Jaroslav Seifert “pela sua poesia
que dotada de frescura, sensualidade e rica inventividade fornece uma imagem
libertadora do espírito indomável e versatilidade do homem”
Prémio Nobel de Literatura 1983
William Golding “pelos seus
romances que, com a perspicácia da arte narrativa realista e a diversidade e
universalidade do mito, iluminam a condição humana no mundo de hoje”
Prémio Nobel de Literatura 1982
Gabriel García Márquez “por seus
romances e contos, nos quais o fantástico e o realista se combinam em um mundo
de imaginação ricamente composto, refletindo a vida e os conflitos de um
continente”
Prémio Nobel de Literatura 1981
Elias Canetti “pelos escritos
marcados por uma visão ampla, riqueza de ideias e poder artístico”
Prémio Nobel de Literatura 1980
Czeslaw Milosz que com clareza
intransigente dá voz à condição exposta do homem em um mundo de graves
conflitos”
Prémio Nobel de Literatura 1979
Odysseus Elytis “pela sua poesia,
que, no contexto da tradição grega, retrata com força sensual e perspicácia
intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade”
Prémio Nobel de Literatura 1978
Isaac Bashevis Singer “pela sua
arte narrativa apaixonada que, com raízes na tradição cultural
polonesa-judaica, dá vida às condições humanas universais”
Prémio Nobel de Literatura 1977
Vicente Aleixandre “por uma
escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na
sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições
da poesia espanhola entre as guerras”
Prémio Nobel de Literatura 1976
Saul Bellow “pela compreensão
humana e análise sutil da cultura contemporânea que se combinam em sua obra”
Prémio Nobel de Literatura 1975
Eugenio Montale “pela sua
distinta poesia que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores
humanos sob o signo de uma visão de vida sem ilusões”
Prémio Nobel de Literatura 1974
Eyvind Johnson “por uma arte
narrativa, que enxerga longe em terras e eras, a serviço da liberdade”
Harry Martinson “pelos escritos
que captam a gota de orvalho e refletem o cosmos”
Prémio Nobel de Literatura 1973
Patrick White “por uma arte
narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente na literatura”
Prémio Nobel de Literatura 1972
Heinrich Böll “pela sua escrita
que, através da combinação de uma ampla perspectiva sobre o seu tempo e uma
sensível habilidade de caracterização, contribuiu para a renovação da
literatura alemã”
Prémio Nobel de Literatura 1971
Pablo Neruda “por uma poesia que
com a ação de uma força elemental dá vida ao destino e aos sonhos de um
continente”
Prémio Nobel de Literatura 1970
Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn
“pela força ética com que perseguiu as tradições indispensáveis da literatura
russa”
Prémio Nobel de Literatura 1969
Samuel Beckett “por sua escrita,
que – em novas formas para o romance e o drama – na miséria do homem moderno
adquire sua elevação”
Prémio Nobel de Literatura 1968
Yasunari Kawabata “pelo seu
domínio narrativo, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente
japonesa”
Prémio Nobel de Literatura 1967
Miguel Angel Asturias “por sua
vívida realização literária, profundamente enraizada nos traços e tradições
nacionais dos povos indígenas da América Latina”
Prémio Nobel de Literatura 1966
Shmuel Yosef Agnon “pela sua arte
narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu”
Nelly Sachs “por sua notável
escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com força
tocante”
Prémio Nobel de Literatura 1965
Mikhail Aleksandrovich Sholokhov
“pelo poder artístico e integridade com que, em seu épico do Don, ele deu
expressão a uma fase histórica na vida do povo russo”
Prémio Nobel de Literatura 1964
Jean-Paul Sartre “pelo seu
trabalho que, rico em ideias e cheio de espírito de liberdade e busca da
verdade, exerceu uma influência de longo alcance em nossa época”
Prémio Nobel de Literatura 1963
Giorgos Seferis “pela sua
eminente escrita lírica, inspirada num profundo sentimento pelo mundo da
cultura helênica”
Prémio Nobel de Literatura 1962
John Steinbeck “por seus escritos
realistas e imaginativos, combinando humor simpático e percepção social
aguçada”
Prémio Nobel de Literatura 1961
Ivo Andric “pela força épica com
que traçou temas e delineou destinos humanos tirados da história do seu país”
Prémio Nobel de Literatura 1960
Saint-John Perse “pelo vôo alto e
pelas imagens evocativas de sua poesia que reflete de forma visionária as
condições de nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1959
Salvatore Quasimodo “pela sua
poesia lírica, que com fogo clássico exprime a trágica experiência da vida no
nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1958
Boris Leonidovich Pasternak “por
sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea quanto no campo
da grande tradição épica russa”
Prémio Nobel de Literatura 1957
Albert Camus “pela sua importante
produção literária, que com seriedade clarividente ilumina os problemas da
consciência humana do nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1956
Juan Ramón Jiménez “pela sua
poesia lírica, que em língua espanhola constitui um exemplo de alto espírito e
pureza artística”
Prémio Nobel de Literatura 1955
Halldór Kiljan Laxness “pelo seu
vívido poder épico que renovou a grande arte narrativa da Islândia”
Prémio Nobel de Literatura 1954
Ernest Miller Hemingway “pelo seu
domínio da arte da narrativa, mais recentemente demonstrado em O Velho e o Mar,
e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo”
Prémio Nobel de Literatura 1953
Sir Winston Leonard Spencer
Churchill “pelo seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela
brilhante oratória na defesa de valores humanos exaltados”
Prémio Nobel de Literatura 1952
François Mauriac “pelo profundo
discernimento espiritual e pela intensidade artística com que em seus romances
penetrou no drama da vida humana”
Prémio Nobel de Literatura 1951
Pär Fabian Lagerkvist “pelo vigor
artístico e verdadeira independência de espírito com que se esforça em sua
poesia para encontrar respostas para as eternas questões que confrontam a
humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1950
Earl (Bertrand Arthur William)
Russell “em reconhecimento aos seus variados e significativos escritos nos
quais ele defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento”
Prémio Nobel de Literatura 1949
William Faulkner “por sua
contribuição poderosa e artisticamente única para o romance americano moderno”
Prémio Nobel de Literatura 1948
Thomas Stearns Eliot “por sua
notável e pioneira contribuição para a poesia atual”
Prémio Nobel de Literatura 1947
André Paul Guillaume Gide “por
seus escritos abrangentes e artisticamente significativos, nos quais os
problemas e condições humanas foram apresentados com um amor destemido pela
verdade e uma percepção psicológica aguçada”
Prémio Nobel de Literatura 1946
Hermann Hesse “por seus escritos
inspirados que, embora crescendo em ousadia e penetração, exemplificam os
ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo”
Prémio Nobel de Literatura 1945
Gabriela Mistral “por sua poesia
lírica que, inspirada por fortes emoções, fez de seu nome um símbolo das
aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano”
Prémio Nobel de Literatura 1944
Johannes Vilhelm Jensen “pela
rara força e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combina uma
curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo ousado e recém-criado”
Prémio Nobel de Literatura 1943
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3
ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1942
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3
ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1941
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3
ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1940
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3
ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1939
Frans Eemil Sillanpää “pela sua
profunda compreensão do campesinato do seu país e da arte requintada com que
retratou o seu modo de vida e a sua relação com a Natureza”
Prémio Nobel de Literatura 1938
Pearl Buck “por suas descrições
ricas e verdadeiramente épicas da vida camponesa na China e por suas
obras-primas biográficas”
Prémio Nobel de Literatura 1937
Roger Martin du Gard “pelo poder
artístico e verdade com que retratou o conflito humano, bem como alguns
aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les
Thibault ”
Prémio Nobel de Literatura 1936
Eugene Gladstone O'Neill “pelo
poder, honestidade e emoções profundas de suas obras dramáticas, que incorporam
um conceito original de tragédia”
Prémio Nobel de Literatura 1935
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3
ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1934
Luigi Pirandello “pelo seu
renascimento ousado e engenhoso da arte dramática e cênica”
Prémio Nobel de Literatura 1933
Ivan Alekseyevich Bunin “pela
arte estrita com a qual ele continuou as tradições clássicas russas na escrita
em prosa”
Prémio Nobel de Literatura 1932
John Galsworthy “pela sua
distinta arte de narrar que assume a sua forma mais elevada em The Forsyte Saga
”
Prémio Nobel de Literatura 1931
Erik Axel Karlfeldt "A
poesia de Erik Axel Karlfeldt"
Prémio Nobel de Literatura 1930
Sinclair Lewis “por sua vigorosa
e gráfica arte de descrição e sua capacidade de criar, com sagacidade e humor,
novos tipos de personagens”
Prémio Nobel de Literatura 1929
Thomas Mann “principalmente por
seu grande romance, Buddenbrooks , que ganhou reconhecimento cada vez maior
como uma das obras clássicas da literatura contemporânea”
Prémio Nobel de Literatura 1928
Sigrid Undset “principalmente por
suas poderosas descrições da vida do Norte durante a Idade Média”
Prémio Nobel de Literatura 1927
Henri Bergson “em reconhecimento
às suas ideias ricas e vitalizantes e à brilhante habilidade com que foram
apresentadas”
Prémio Nobel de Literatura 1926
Grazia Deledda “pelos seus
escritos de inspiração idealista que retratam com clareza plástica a vida na
sua ilha natal e com profundidade e simpatia lidam com os problemas humanos em
geral”
Prémio Nobel de Literatura 1925
George Bernard Shaw “pela sua obra
marcada pelo idealismo e pela humanidade, sendo a sua sátira estimulante muitas
vezes impregnada de uma beleza poética singular”
Prémio Nobel de Literatura 1924
Wladyslaw Stanislaw Reymont “pelo
seu grande épico nacional, Os Camponeses ”
Prémio Nobel de Literatura 1923
William Butler Yeats “pela sua
poesia sempre inspirada, que de uma forma altamente artística dá expressão ao
espírito de toda uma nação”
Prémio Nobel de Literatura 1922
Jacinto Benavente “pela forma
feliz com que deu continuidade às ilustres tradições do drama espanhol”
Prémio Nobel de Literatura 1921
Anatole France “em reconhecimento
de suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como são por uma
nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça e um verdadeiro temperamento
gaulês”
Prémio Nobel de Literatura 1920
Knut Pedersen Hamsun “pelo seu
trabalho monumental, Crescimento do solo ”
Prémio Nobel de Literatura 1919
Carl Friedrich Georg Spitteler
“em especial apreço por sua épica Primavera Olímpica ”
Prémio Nobel de Literatura 1918
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta seção de
Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1917
Karl Adolph Gjellerup “pela sua
variada e rica poesia, inspirada em elevados ideais”
Henrik Pontoppidan “por suas
descrições autênticas da vida atual na Dinamarca”
Prémio Nobel de Literatura 1916
Carl Gustaf Verner von Heidenstam
“em reconhecimento de sua importância como o principal representante de uma
nova era em nossa literatura”
Prémio Nobel de Literatura 1915
Romain Rolland “como uma
homenagem ao elevado idealismo de sua produção literária e à simpatia e amor à
verdade com que descreveu diferentes tipos de seres humanos”
Prémio Nobel de Literatura 1914
Nenhum Prémio Nobel foi concedido
este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta seção de
Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1913
Rabindranath Tagore “por causa de
seus versos profundamente sensíveis, frescos e belos, pelos quais, com
habilidade consumada, ele fez seu pensamento poético, expresso em suas próprias
palavras inglesas, uma parte da literatura do Ocidente”
Prémio Nobel de Literatura 1912
Gerhart Johann Robert Hauptmann
“principalmente em reconhecimento à sua produção frutífera, variada e notável
no campo da arte dramática”
Prémio Nobel de Literatura 1911
Conde Maurice (Mooris) Polidore
Marie Bernhard Maeterlinck “em reconhecimento de sua multifacetada atividade
literária, e especialmente de suas obras dramáticas, que se distinguem por uma
riqueza de imaginação e por uma fantasia poética, que se revela, às vezes sob a
forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto de forma
misteriosa apelam aos próprios sentimentos dos leitores e estimulam sua
imaginação”
Prémio Nobel de Literatura 1910
Paul Johann Ludwig Heyse “como
uma homenagem à arte consumada, permeada de idealismo, que ele demonstrou
durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo,
romancista e escritor de contos de renome mundial”
Prémio Nobel de Literatura 1909
Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf “em
apreciação do idealismo elevado, imaginação vívida e percepção espiritual que
caracterizam seus escritos”
Prémio Nobel de Literatura 1908
Rudolf Christoph Eucken “em
reconhecimento de sua busca sincera pela verdade, seu poder penetrante de
pensamento, sua ampla visão e o calor e a força na apresentação com que em suas
numerosas obras ele justificou e desenvolveu uma filosofia de vida idealista”
Prémio Nobel de Literatura 1907
Rudyard Kipling “em consideração
ao poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e
notável talento para narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente
famoso”
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